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- Ganguezinha de merda? - Gojo se afastou de mim e o vi ficar irritado.

- Você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa situação minha, Bad Blood passou a ser uma das gangues mais temidas do Japão e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso?

Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Gojo se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime crime, eu não entendo isso. - Ele disse, totalmente " emputecido ".

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.

- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

- Eu nunca ia querer estar na sua cama, Satoru, você é sujo e podre, de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Gojo, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido. - Podia ser mais uma das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele e com toda coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

- SUA VADIA SE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos do lado do rosto atingido. - Você está mesmo brincando com a sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse se controlando.

- Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

...

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos de mais, eu estaria apenas moldando a minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para casa, fiquei de castigo é claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender. A tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

- E aí, putinha de GTA, já está na esquina? - Era Maki, minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

- Vai se fuder, (Nome). Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.

- Ok, fala...

- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Maki fez drama.

- Garanto que você não quer uma puta na tua casa. - Falei e Maki riu.

- Puta, Quem é puta? Eu falei isso? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona, claro. - Ela me amava.

- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada Maki Zenin. - Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome completo. - Vou tomar um banho e daqui a pouco colo aí.

A casa da Maki ficava algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ela o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor guardar um pouco mais para mim.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde histórias criam vida. Descubra agora