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Entrei naquela porcaria de casa, quase
derrubando tudo, como é que eu pude deixar me envolver por aquele garoto? Me diz! Eu fui uma idiota e agora seria uma
marionete. Por que essas porras só
acontecem comigo? Por que ele é assim? Meu Deus.

Fui para o banho e aquele foi considerado
o banho mais demorado da minha vida,
um banho perdido em pensamentos e em
tentativas de tirar seu perfume de meu
corpo, e parecia impossível, seu cheiro havia grudado em mim.

Eu o odeio, simplesmente o odeio.

O máximo que tinha que acontecer, era ser só uma noite com ele para salvar meu "amigo" o que eu me arrependo totalmente.

Deveria ter deixado Aoi morrer, se eu não
tivesse me metido nesses troços babacas de gangues eu não estaria nesta situação, sendo de alguém que não é meu, e eu conhecia Gojo, se eu relutasse, ele me mataria apenas.

Droga, porra, merda.

Por que ele foi aparecer novamente? Por que ele teve que ir trabalhar logo naquela escola? Por que Daiki tinha que estudar naquela escola?

Até porquê, se ele não tivesse roubado Gojo á mando de Aoi, Gojo não precisaria
seguir seus rastros.

Ok, mas vamos a verdade: Satoru era dono
de uma beleza intensa, tem que ser muito
forte para poder resistir à ele, então por que eu resistira? Sou uma fraca, todos sabem disso.

Eu não sei se tinha algo mais do que atração física, e se tivesse, eu queria descartar isto. Todos sabem que Satoru Gojo não vale nem o que come, que ele quebra o coração das garotinhas e ainda sai rindo, então por que eu aceitaria ser dele?

Eu estava disposta a lutar contra isso, mesmo sabendo que isso valeria minha morte, mas acontece que eu não ia ver Gojo fodendo até o poste e ficar aplaudindo e em seguida, parar em sua cama, porque ele simplesmente resolveu que eu pertencia à ele.

Mas algo me intrigava: Por que eu? Logo eu? Eu estava disposta à descobrir isto.

No dia seguinte, cheguei na escola com uma cara de cu terrível, mas logo melhorei ao ver Toge vindo em minha direção.

- E aí, (Nome), tudo suave? - Ele perguntou e eu ri.

- Esse jeito de cumprimentar não combina
nada com você. - Falei e ri mais uma vez.

- É que garotos descolados falam assim, eu acho, e eles conquistam as garotas mais fácil.

- Você não precisa disso, Toge. - Falei pegando alguns livros no armário e ri. - Você é um garoto inteligente. - Falei ao lembrar de Gojo que era lindo e maravilhoso.

Mas na verdade,eu não queria nem lembrar de Gojo.

- Mas as garotas não ligam mais para isso. - Ele disse apontando para a sua cabeça. - E sim, para isso. - Dessa vez ele apontou para o meio das pernas e foi impossível não rir. Toge estava sendo um amigão nesses últimos anos que estudamos juntos, sem contar, que ele sabia fazer meu bom humor voltar.

Todos naquela escola achavam estranho eu falar com ele, pois tinha uma imagem minha como mais uma garota bonitinha que ama jogadores de futebol americano, sendo, que eu nem olhava para eles naquela escola, passava reto como se eles fossem irrevelante, e eles eram.

Já Iori, bom, preciso nem dizer. Já dormiu com metade do time e antigamente era
capitã da Elite Squad , mas ela não fazia nada e as outras meninas votaram para que ela saísse, lembro-me que eu ri tanto naquele dia. Foi no final do ano passado, quando elas se deram conta que nunca haviam ganhado nenhum campeonato com Iori, e que ela só sabia dar em cima dos jogadores.

- Nossa, Toge. Assim você me ofende. - Disse de brincadeira.

- Com exceção de você. - Ele disse meio sem graça. - Espero não ter feito merda. - Para as outras garotas, Toge não tinha o padrão de beleza almejado, mas se ele não fosse meu amigo, eu o pegava apenas porque ele é muito fofo.

- Claro que não, seu idiota. Eu estava brincando. - Dei um soco de leve em seu
ombro, ele riu e passou um de seus braços
em volta de mim e nós fomos falando
besteiras pelo corredor. Nisso, Maki passou com Kasumi e evitou me olhar, já Kasumi, veio toda feliz cumprimentando eu e Toge. Logo as duas saíram e aquilo me doeu completamente.

- Apesar de não saber o motivo de vocês
não se falarem mais, eu sei que ela vai se
arrepender. - Toge tentou me consolar quando viu minha expressão mudar. - Uma
amizade verdadeira não pode ser substituída.

Não consegui dizer nada, apenas o olhei e
dei um sorriso. Quando dobramos o corredor, Toge deu de cara com Gojo, ainda com o braço em volta de mim.

- Desculpa aí, cara. - Toge disse naturalmente, ele realmente não sabia com
quem ele estava lidando. Gojo apenas o
olhou com aquela sua cara de cu e não disse nada. Logo lembrei-me do dia anterior e tirei os braços de Toge sobre mim, pois eu não me perdoaria se Gojo desse a louca e fizesse algo com ele. Toge ficou sem entender.

- Aconteceu algo? - Ele perguntou estranhando.

- Nada, é só que... Bateu o sinal e nós
precisamos ir. - O puxei e saímos correndo.

As horas passavam se arrastando e eu
precisava da hora do intervalo para falar
com Gojo, aquele lance de ontem estava me corroendo por dentro, eu precisava tirar isso a limpo e tentar dizer á ele que não era assim que as coisas funcionavam... E depois, levar um tiro, claro.

E finalmente, a droga do intervalo chegou.
Saí andando rapidamente pelos corredores
da escola, atropelando geral e me metendo
nas multidões, tentando encontrar aquele
idiota, procurei por tudo, até na sala que ele
costumava ficar, e nada.

Minhas pernas já estavam doendo de tanto
caminhar por aquela escola enorme, fui
obrigada a parar para poder respirar um
pouco.

- E aí, (Nome)... Vai ter uma festa lá em casa, se você quiser ir. - Sanemi, um dos garotos mais cobiçados daquela escola passou por mim me entregando um convite. - Lá vai ter meu quarto também, se quiser dar uma visitinha. - Ele riu junto com alguns garotos que vinham atrás e saiu.

Peguei o tal convite a atirei em um canto.

Fiquei parada ali mais um pouco, até que
por intuito resolvi ir até o sexto andar da
escola, mas fui de elevador, porque eu ainda estava cansada, mesmo o elevador sendo apenas para emergência, mas isso era um emergência.

Cheguei no andar e comecei a ouvir a voz
de Gojo, talvez ele estivesse resolvendo
algumas paradas pelo telefone, ou ameaçando Daiki mais uma vez, por isso se afastou do resto da escola.

Comecei a me aproximar, a fim de falar com ele, e todas aquelas minhas ideias morreram ao ouvir uma voz feminina... Meu sangue ferveu.

Fui devagar até uma sala de numero 603
que se encontrava com a porta semi aberta, e então, comecei a ouvir gemidos... Eles não se prestaram nem para fechar totalmente a porta.

Eu não precisava estar vendo aquilo...

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde histórias criam vida. Descubra agora