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- Vim devolver suas roupas. Não era isso que você queria? - Ele disse e eu logo avistei minha mala em cima de minha cama ao lado dele.

- Como você entrou com essa mala aqui? A sacada está fechada e eu tranquei a porta de casa.

- Não trancou direito, nada que um grampo não resolvesse. - Ele deu um sorriso que quase fez eu sair correndo e agarrá-lo.

- Ok, muito obrigada. Você já pode ir. - Eu disse e ele levantou da cama vindo em minha direção.

- Você acha que será simples assim? - Ele perguntou e riu.

- Não sei do que você está falando. - Me afastei de Gojo, logo pegando um hidratante corporal e sentando em minha cama, o passando em minhas pernas.

O olhar de Gojo se perdeu.

- Não se faça, (Nome). Você sabe muito bem. - Ele disse pegando meu notebook que se encontrava em cima de minha escrivaninha, logo veio com ele e sentou-se na cama também. - Lembra disso? - Ele mostrou-me um mini disco, em seguida lembrei-me do que se tratava.

- Satoru... - Tentei falar algo.

Ele colocou o disco no notebook, logo em seguida eu via nós dois transando naquela
sala.

- Bela rapidinha, não? - Gojo disse com um sorriso malicioso.

- Tira isso! - Gritei, confesso que ao ver aquilo ainda mais com Gojo em minha frente, me surgiu certos desejos. Até que eu realmente me dei conta de onde ele queria chegar. - Você não...

- Você vai continuar pagando uma de espertinha... - Ele me interrompeu. - Ou eu vou ter que mandar uma cópia disso para o seu pai?

Porra, merda, caralho, droga.

- Por que você está fazendo isso? Não pode apenas me deixar em paz? Você tem Utahime de quatro para você, vá atrás dela, me esqueça. - Falei, eu não aguentava mais tudo aquilo. - Eu preciso resolver minha vida, Gojo. Preciso voltar a ser a tão amada filha de meu pai, e deduzi que só vou conseguir isso com você longe de mim, bem longe. Você é problema na certa.

- Eu não te perguntei nada, (Nome). Não quero saber de seus problemas. Eu não vou deixar você ir tão fácil assim, você é minha.

- Você está me chantageando! Me deixe em paz, Gojo. Por favor, eu não sou nada para você, lembra? - Tentei convencê-lo.

- Como eu queria, (Nome)... Como eu queria... - Gojo disse molhando involuntariamente seus lábios como se fosse falar algo que o comprometesse.

- Queria o quê? - Perguntei sem entender.

- Que... Que você não significasse nada para mim. - Ele disse por fim e eu não acreditava no que acabara de ouvir, eu significava algo para ele, era isso mesmo?

- O quê?! - Perguntei sem entender.

- Isso mesmo que você ouviu, eu não vou
repetir. - Ele disse voltando à ser um bad boy.

E eu idiota, não conseguia falar nada.

- Eu...

- Não sabe o que falar? - Ele riu debochado.

- Não.

- Então me beije. - Ele disse se aproximando de mim, logo beijando meu pescoço.

- S-sai! - Tentei resistir.

- Sai? Pensei que você ia se amolecer pelo menos um pouco depois de eu ter dito aquilo. - Ele me olhou confuso.

- Não é bem assim. - E não era mesmo.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde histórias criam vida. Descubra agora