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No dia seguinte, Satoru não compareceu à
escola. Imaginei o porquê, ele estava virado em restos, sem ofensa.

Ok, com ofensa.

Depois da escola até dei uma espiada na rua 6 para ver se ele estava ali e nada, só havia uns outros meninos lanhando umas gatinhas.

No outro dia, estávamos na hora do intervalo, eu, Maki, Toge, Junpei, Nobara e Laila.

Estávamos em um canto qualquer do pátio
da escola colocando papo fora. Junpei sempre fazia suas piadinhas, enquanto Laila, sua irmã gêmea revirava os olhos com as babaquices do irmão, mas eu e Maki sempre caíamos na gargalhada, era impossível não rir.

Em seguida, senti alguém passar rápido por mim e deixar um perfume maravilhoso no ar, eu conhecia aquele perfume, olhei a fim de encontrar a tal pessoa e quando me dei conta, Gojo já estava distante.

- Você viu aquilo? - Toge perguntou
incrédulo.

- Aquilo o que? - Perguntei e ficamos
esperando a resposta.

- Gojo, aquele cara novo que trabalha aqui na escola, estava com um olho roxo e um machucado no supercílio, acho que alguém andou apanhando. - Me fiz de surpresa.

- Sério, nem percebi. E você, Maki? -
Perguntei.

- Eu também não. E você, Nobara? - Maki perguntou.

- Não vi nada. E você, Toge?

- COMIDA! - Toge gritou ao ver uma pessoa
qualquer passar com um pastel do nosso
lado, e claro, ele foi atrás.

Rimos.

Toge era aquela típica pessoa que só tinha
uma prioridade: Comer. Ah, e os estudos também, porque ele era um nerdzão.

Enquanto eles conversavam, eu viajei em
minha mente, eu precisava fazer algo, algo
perigoso. Ir atrás de Gojo e perguntar se ele estava bem. Não que eu me preocupasse e tal...

- Gente, já volto. É rapidão. - Falei me
afastando do grupo.

- Onde você vai? - Maki perguntou, mas eu
já estava distante.

Saí do pátio da escola e quando me dei conta já estava nos corredores da mesma.

O procurando, merda. Eu não deveria, ele
não era importante para mim.

Parei e dei meia volta. Mas já era tarde demais.

- (Nome)? - Ouvi aquela voz rouca
me chamar, virei-me novamente. - Me
procurando? - Gojo sorriu de canto, um
sorriso malicioso e debochado.

Claro que não. - Menti. - Por que eu te
procuraria?

- Por prazer... - Ele disse e piscou.

- Não sonha, Satoru. Eu só estava indo ao
banheiro. - Menti novamente.

- Engraçado, porque o banheiro fica para
lá. - Ele disse apontando. - E você estava na
direção contrária. - Ele disse chegando mais perto e semicerrando os olhos.

- Sério? - Me fiz de boba. - Mas agora eu
vou para a direção certa, se você não tivesse me avisado, eu faria xixi nas calças. Muito obrigada. - Falei enquanto virava para ir em direção ao banheiro, mas então, senti um puxão super forte em meu braço e quando percebi eu estava cara a cara com Gojo.

- Ah, (Nome)... - Ele sussurrou passando
os lábios na parte lateral de meu pescoço, me arrepiando e fazendo minha parte íntima dar sinal de vida. - Você estuda nesta escola desde que se conhece por gente, óbvio que sabe onde fica o banheiro. Você mente super mal. - Ele riu pelo nariz. - Sem contar que essa direção que você estava indo é da sala onde eu estava. - Eu não sabia onde ele estava, isso era verdade.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde histórias criam vida. Descubra agora