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Já havia passado uma semana e Maki ainda fazia questão de não olhar em minha cara e isso doía pra caramba.

E eu ignorava Gojo de todos os modos, pois eu coloquei em minha cabeça que eu não iria mais ser feita de idiota por ele, é como se eu quisesse me livrar e deixar de ser atraída por ele.

- Maki, posso falar com você? - Perguntei
esperançosa ao ver ela passar por mim
no corredor, desde que a gente havia se
desentendido eu não deixava de correr atrás dela nem uma única vez.

Maki não me respondeu, apenas continuou
andando.

Segurei a droga do choro.

- Ih! Acho que sua amiguinha não quer
mais saber de você... Até que eu entendo ela.

- Satoru... - Revirei os olhos ao avistar ele,
que se mantinha com as mãos no bolso.

- Lindo como sempre. - Ele disse e eu fechei a porta do meu armário com força.

- Não, idiota como sempre.

- Posso até imaginar porque ela não quer
falar com você. - Ele disse e riu.

- Ah é? Então me diz o porquê. - O desafiei.

- Simples... Eu e você. - Ele disse indiferente. - Vai lá e confie na sua amiga, conte para ela que nós transamos, que você é apaixonada por mim e que eu te proporciono muito prazer. - Eu ri debochada.

- Não sonha. - Falei.

- Mas não é verdade? Ou você vai dizer que
nós nunca transamos?

- Vou dizer que nós nunca transamos, pelo
menos para tentar ficar feliz... - Gojo me olhou e riu.

- É incrível como você mente para todos
e para você mesma. - Ele tocou em minha
ferida, aquilo me atingiu em cheio. - Pensei
que você fosse mais inteligente... Me ignorar, não vai fazer você se afastar de mim. Eu te tenho, entenda isso.

- Não, você ACHA que me tem. É bem diferente.

- É aí que você se engana... (NOME) - Ele deu ênfase ao meu nome.

- Me deixe em paz, Satoru. Eu estou apenas
tentando ser quem eu era antes de te
conhecer.

- Ok, mas só pra te avisar que: Sua pureza
não volta, eu não posso te devolver ela.
Desculpe. - Ele disse implicante como
sempre, riu e saiu. Filho da puta.

Bateu o sinal e fui para a sala de aula sem
vontade alguma.

A aula de inglês foi normal, tirando a parte
que eu tive que ver minha melhor amiga
rindo loucamente com Nobara como se elas realmente fossem íntimas, caralho, elas não eram, nunca foram.

Ridículo isso.

A verdade era que Maki me fazia muita falta, ela era praticamente minha única amiga, a única pessoa que eu podia confiar e não confiei.

- Professora? - Chamei e ela me olhou. - Será que eu posso ir tomar uma água?

- Não está se sentindo bem de novo, (Nome)? Aham, sei. - Iori se meteu.

- Garota, me responde uma coisa, eu te
chamei no assunto? Ah claro que não, é que ser intrometida é sua especialidade.

- Eu falo o que eu quiser. - Ela tentou se
defender.

- Só fala o que quiser pessoas com conteúdo, e não, você não tem isso. - Iori ficou quieta. - Ah, e eu tenho uma pergunta. Como vai as coisas com o seu pai? Fiquei sabendo que ele descobriu que havia um garoto em sua casa, alguma coisa assim... - Fui uma verdadeira megera, confesso, mas não mais do que ela.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde histórias criam vida. Descubra agora