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- Olha, Satoru... Já está tarde e acho melhor eu ir embora... - Falei tentando fugir.

- Não. - Ele disse grosso e autoritário. - Você vai subir. - E por algum motivo eu obedeci.

Sentei-me no sofá enquanto observava Gojo servir um copo de whisky.

- Você quer? - Ele me ofereceu.

- Eu não bebo. - Pensei que ele já sabia.

- Ok, você não sabe o que está perdendo. -
Ele deu de ombros.

- É, devo estar perdendo muita coisa mesmo. - Murmurei ao ver sua careta após dar um gole na bebida. - Você pode ser um pouco mais direto?

- Ah, claro... - Ele deu mais um gole. - Você
é uma vadia e está sabendo e se envolvendo demais nas coisas... - Ele disse naturalmente.

- Vadia não! - Levantei-me. - Eu sou ouro
perante das putas que você pega, e pode
confessar que você também acha isso, Gojo. - Cheguei mais perto, o encarando.

- Ah, não se iluda, (Nome). Você não está
com essa bola toda. - Ele disse largando a
taça com a bebida.

- Não estou? - Falei logo tirando a blusa e
ficando apenas de sutiã. - Tem certeza? - Ri
ao ver o olhar de Gojo parar em meu corpo
enquanto ele mordia os lábios hipnotizado.

Ele avançou o sinal me pegando com
tremenda força. - Ok, talvez um pouco... - Ele sussurrou em meu ouvido.

O empurrei e me agachei para pegar minha
blusa de volta.

Inútil.

Gojo foi mais rápido e pegou antes de mim.

- Me devolva! - Gritei.

- Mal tirou e já quer colocar? Ah, que
sem graça. - Gojo disse com um sorriso
totalmente malicioso.

- Me devolva, Satoru. Eu não estou
brincando. - Falei séria.

- Ninguém mandou você tirar. - Ele disse
indiferente.

- Ah é? Então eu vou sair assim mesmo na
rua. - Falei indo até a porta, a abrindo, e
depois indo até o elevador apertando o botão.

- Volte aqui. - Gojo veio até mim e me
pegou a força. - Você não vai sair assim. - Ele disse me colocando para dentro do
apartamento e trancando a porta.

E dessa vez, as coisas haviam mudado, eu
estava gostando.

- Nossa, Satoru. Como você é possessivo. -
Falei provocativa. - E olha que eu nem sou
sua.

- Você não é minha? Tem certeza?

- Absoluta! - Exclamei. - Por que eu seria
sua? Você é grosso demais. Tem que ter
romantismo, onde está as rosas vermelhas? Poxa, que fora hein, Gojo. - Me fiz de boba e cruzei os braços.

Ele riu irônico.

- Aí, é que está. - Ele começou a falar. - Um dia eu estava pensando...

- Não, espera um pouco... - Interrompi. - Você pensa? Ai meu Deus, que orgulho!

- Cala a boca, porra. Não me interrompe,
eu odeio que me interrompam. Já não basta eu estar com o cu entalado de tanta raiva por causa das drogas das suas intromissões nos meus assuntos, e não é a primeira vez que você me impede de acabar com o seu amiguinho boiola. - Tentei falar algo, mas ele não deixou. - Ah e sem contar, que você é uma burra... - Ele partiu para as ofensas. - Preferiu a vida do seu amiguinho em troca da sua virgindade, sendo que ele é um cuzão e nem te valoriza, só sabe pisar em você... E
hoje, estava prestes a morrer. Inútil isso né? - Satoru estava sabendo como me atingir perfeitamente.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde histórias criam vida. Descubra agora