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NOTAS: Olá, gente! Queria avisar que troquei o nome da madrasta da guria, ok? ( Era Marta, agora Bianca. )

- Seus filhos da puta, PAREM

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- Seus filhos da puta, PAREM. - Gritei ali
mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ralada.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos.

Merda, merda, merda.

- É SÉRIO, PAREM. - Gritei novamente,
enquanto Gojo e Aoi quase se esfolavam,
os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.

- Esse veadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha... - Gojo disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado.

- Esse pau no cu queria entrar na sua casa
para falar com você, esse cara é perigoso para você, (Nome). Vai saber o que ele queria... - Aoi falou ofegante e quase que eu disse: "Continuem aí brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza" Mas não, ao invés disso, apenas disse:

- Está tudo bem, Aoi. Para mim Gojo não é nem um pouco perigoso, mas agradeço
por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.

- Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. - Gojo disse como se estivesse ameaçando Aoi, e ele estava.

- Tem certeza, flor? - Aoi debochou. -
Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.

- Você sabe muito bem que eu sou, sua
bichinha. - Gojo disse. - Quer que eu esfole
sua cara de novo? E isso? Então tá. - Gojo
disse e partiu para cima de Aoi, mas antes
eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

- Eu vou falar só mais uma vez... -
Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. - PAREM.
- Gritei novamente. - Se não, eu corto o
bem mais precioso de vocês... com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. - Gojo e Aoi se olharam rapidamente disse.

- Você me assusta e ninguém me assusta, cara. - Aoi disse.

- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. - Gojo implicou. - Mas enfim...
Para que cortar, gata? Se você pode fazer
outras coisas... - Gojo disse mordendo os
lábios, totalmente malicioso.

Foi aí que Aoi tentou ir para cima dele
novamente, mas eu o impedi.

- Ok, gente... Acabou o show. - Me dirigi
aos vizinhos. - Podem voltar para as suas
casas, ver suas novelas chatas, tricotar,
MAS VOLTEM não interessa... Dona Mary,
vá lá fazer sua sopinha que a senhora não
abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em
casa oferecer essa água com legumes... - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. - Sr. Antônio, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...

- Mas eu não estava fazendo nada. - O
homem retrucou.

- Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada. Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" já acabou, obrigada por comparecerem. - Os vizinhos estavam dando meio volta e voltando para suas casas, enquanto Gojo e Aoi discutiam. Me virei para os dois. - Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade. - Falei.

- Mas eu quero falar com você. - Gojo insistiu sério.

Nunca abrindo mão do seu jeito bad boy.
- Mas ela não quer falar com você. - Aoi decidiu por mim.

- Cara, você já experimentou transar?
Essa sua virgindade está te deixando muito
nervoso, relaxa e pega umas minas. - Nossa, olha quem falando, Satoru Gojo, o garoto mais nervoso que eu conheço.

Mas ele falou aquilo apenas para implicar.

- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe,
lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério.

Vi Gojo mudar sua expressão suave, para o
VERDADEIRO Gojo.

- O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Gojo disse.

- Comi sua mãe. - Aoi repetiu, e então, Satoru partiu para cima dele e os dois se
embolaram novamente, que inferno de vida
mesmo.

Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama.

Deixe eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.

Havia uma uma sms de meu pai dizendo
que ele "dormiria no escritório"... Dormir no
escritório?

Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá. Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Bianca entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia".

- Oi pirralha, a janta já está pronta? - Ela
perguntou e eu ri ironicamente.

- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

- Que Deus a tenha. - Ela debochou. - Mas
agora... eu mando aqui.

- Não sonha, Bianca... Um dia sua máscara
cai. - Falei.

- Deus o livre minha máscara facial cair. -
Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar.

"Oi burrice" - pensei comigo.

- Então pirralha... Já que você não fez
minha janta, pode deixar que eu vou sair
para comer fora. - Isso foi um pretexto para
ela pular a cerca e meter vários chifres em
meu pobre pai. - Ah, depois vou para a casa
da minha querida vó. - Mentira. - Só volto
amanhã.

- Você vai é pro seu ponto que eu sei. -
Impliquei.

- Olha o respeito, pirralha. - Ela disse.

- Desculpa, é que eu não consigo ver a
diferença entre você e uma prostituta. - Falei, enquanto pegava uma maçã e a mordia.

Bianca ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra.

Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.

E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Gojo nesse outro mundo.

Droga, não, nunca.

Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Gojo vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação. Tirei os fones, porque ouvir musica não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio.

Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo,
levantei-me da cama praticamente voando e totalmente assustada.

Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca.

Assim que cheguei no último degrau da
escada, avistei algo, algo nojento... Eca...

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 - s, gojoOnde histórias criam vida. Descubra agora