09 abril.

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Desde já agradeço pela sua atenção e peço, antecipadamente, desculpas por qualquer erro aqui cometido.





(Obs.: A imagem de abertura deste capítulo não é de minha autoria, portanto deixo os devidos créditos à pessoa que a fez e peço desculpas por usá-la aqui.)












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  Era manhã de Páscoa e, por mais incrível que pudesse ser, Eren não estava nem um pouco animado.
  Já na noite anterior, Jaeger estava tossindo e com indícios de gripe, suspeita que veio a se confirmar assim que acordou com o nariz escorrendo e a tosse pior ainda.

  -Justo hoje! -Eren exclamou após mais uma sessão de espirros e Levi pegou os lenços para os jogar fora, equipado com luvas que iam até seus cotovelos, uma máscara sobre a boca e óculos sobre os olhos para evitar qualquer contaminação.
  -A culpa é sua por ter ficado na varanda até tarde sexta-feira. -Ackerman falou sério enquanto esvaziava o lixo de lenços usados.
  -Urg... Pode me trazer mais um cobertor? Estou com frio. -Pediu encolhendo-se sobre a cama e Levi suspirou, tirando as luvas e sentando-se ao seu lado, e então subiu a mão direita para a testa do mais novo. -Sua mão está muito fria... -Resmungou fechando os olhos e se encolhendo mais.
  -Você está com febre, Eren. Vou pegar o termômetro. -Disse ao levantar-se e foi na direção do banheiro para pegar o objeto.
  ~Levi, pode me fazer um chá e me trazer os remédios também? Só a pomada não está ajudando. Por favor...! -Jaeger pediu entre algumas tossidas e o mais velho abriu a gaveta de remédios.

  Ackerman pegou o comprimido da gripe, mais pomada para tosse, o termômetro, outra caixa de lenços e o remédio para febre, então voltou para o quarto e abriu a garrafa de água. O mais velho entregou a água para o acastanhado e o fez tomar todos os medicamentos, logo colocando o termômetro em sua boca e o fazendo deitar mais uma vez para poder passar a pomada sobre seu peito, recebendo um resmungo sobre o remédio ser frio.
  E após Levi terminar de medicar Eren, o mais velho disse para o mesmo apenas descansar e esperar, pois logo os remédios iriam fazer efeito e o acastanhado ficaria sonolento.

  -Ainda vamos comemorar a Páscoa, não é? -Jaeger indagou ao tirar o termômetro da boca e Ackerman voltou a colocá-lo ali.
  -Só se você melhorar, então se apresse e durma para o seu corpo se recuperar bem. -Falou autoritário e o mais novo sorriu.
  -Eu te amo. -Disse ao tirar mais uma vez o termômetro e Levi colocou outra vez o objeto em sua boca.
  -Eu te amo também, mas você tem que parar de tirar o termômetro da boca, senão não vamos saber quantos graus você tem de febre.
  -Só se você me der um beijo... -Sugeriu com um sorrisinho maroto e, pela terceira vez, tirou o objeto dos lábios.
  -Você está doente, Eren. Sabe quantas bactérias normalmente têm na boca humana? -Indagou claramente inclinado a dizer não e o mais novo revirou os olhos.
  -Cerca de 50 bilhões de bactérias. E, como estou doente, podemos deduzir que pode ser mais agressivo... -Comentou entediado e fungou o nariz e isso acabou fazendo com que sua garganta começasse a coçar, então passou a tossir.
  -E você quer que eu te beije desse jeito... -Levi disse ao se afastar e esticou os lenços para o acastanhado.
  -Mas se eu... melhorar hoje, você... vai me beijar... não é? -Indagou entre tossidas fortes e o mais velho suspirou.
  -Sim, vou. Mas só se você melhorar. -Falou antes de colocar outra vez o termômetro entre os lábios alheios e caminhou na direção da porta em seguida. -Agora fica quieto aí e descansa. Vou fazer um chá antigripal para você. -Anunciou antes de sair do quarto e Eren voltou a se acomodar na cama.
  -Febre idiota... Eu só queria curtir a Páscoa e comer uma montanha de chocolates. -Resmungou para si enquanto olhava para o mercúrio do termômetro e resolveu colocar outra vez na boca.

Comemoração - RirenOnde histórias criam vida. Descubra agora