Dias depois
Alexandre estava atrasado para o treino. E devido ao momento que presenciava, nem estava dando muita importância para o atraso.
— E Amora disse que precisamos ir juntos no workshop da nova novela. — Giovanna continuou falando, enquanto terminava de secar o cabelo e Alexandre a observava deitado na cama da morena. — E não tem a opção de não ir. — Ela o olhou rapidamente.
— Eu nem falei nada.
— Mas eu sei que pensou. — Ela deixou a escova secadora no móvel e encaixou o brinco já orelha. — Não vai trabalhar não?
Alexandre se espreguiçou na cama e enrugou o nariz.
— Não tô afim. — Ele se embolou no edredom que cheirava a Giovanna, ainda a observando.
A morena o olhou e cruzou os braços.
— Levanta, anda. — Ela mandou, puxando o braço do jogador. .
Num movimento ágil, Alexandre a puxou de volta, a fazendo cair nele.
Ele beijou a boca dela e sorriu.
— Eu acho que já dei uma folga bem longa para Ota. — Ele brincou, passando a mão no rosto dela.
— É sério. Levanta. — Ela se levantou, arrumando o conjunto que usava. — Hoje vou jantar com meus pais.
Alexandre se sentou na cama e a encarou surpreso.
— Os dois? Tipo juntos? — Ele perguntou e ela riu.
— Sim.. Eles não se odeiam, Alexandre!
Ele levantou as mãos, se levantando da cama também.
— Só é estranho.
— Os cônjuges deles também vão. — Ela murmurou e virou um pouco para ver a reação dele.
— Caralho.. — Ele riu. — Boa sorte. — Alexandre passou por ela e beijou sua cabeça. — Qualquer coisa me liga.
Eles se despediram e Giovanna foi para o estúdio enquanto Alexandre ia se arrumar para o treino daquele dia.
[...]
— Irmão, arrumei uma festa para irmos. — Giane disse enquanto faziam o aquecimento para treinar.
Alexandre olhou para cima, parando o exercício momentaneamente.
— Você sabe que eu sou comprometido agora, né? — Alexandre perguntou e Giane riu.
— Ah, para. Você já passou do tempo, hora da parte mais triste. — O jogador disse e Alexandre levantou, encarando o amigo.
— Que parte?
— Aquela em que você fala que foi só um momento, que o problema é você. — Giane disse e Alexandre deitou a cabeça. —Que têm coisas que precisam de mais atenção no momento. — Apontou para o campo.
Alexandre riu, negando.
— Não, cara. — Ele apoiou a mão no ombro dele. — Não vai rolar.