Alexandre estava saindo da sala do técnico quando deu de cara com Giovanna na porta.
— Gio, oi! — Ele sorriu.
Giovanna sorriu de volta, o abraçando.
— O que tá fazendo aqui? Achei que estava gravando. — Ele pegou na mão dela, caminhando até o vestiário.
— Acho que Leonardo ficou com dó de mim depois do estado que eu fiquei ontem. — Ela riu. — Gravei até às 14h e agora estou livre até Sábado!
Alexandre sorriu pela felicidade dela.
— Que coincidência, amor. Eu também tô livre. — Ele sorriu. — Eu vou tomar uma ducha e já volto, fica aí.
Giovanna assentiu e se sentou nos bancos do lado de fora esperando o jogador pacientemente.
Bons e longos minutos se passaram e Alexandre apareceu banhado com roupas casuais do vestiário e com sua mochila de sempre nas costas.
— Esqueci de dizer, mas eu amei as roupas. — Giovanna levantou animada, indo até ele. — O vestido coube certinho, inclusive.
— Uhum. — Alexandre respondeu. — Eu preciso falar com o Giane. — Ele disse rápido, sem ao menos olhar para Giovanna.
— Ele já foi embora. — A morena respondeu despretensiosamente. — Ele me deixou aqui e subiu.
Alexandre a encarou e mordeu a parte interna da bochecha, tentando se controlar.
— Por que você tirou foto com ele? — Alexandre cruzou os braços, tentando não soar grosso e Giovanna assentiu, entendendo a raiva repentina.
— Ele pediu.
Alexandre levantou a sobrancelha.
— Ah, então se ele pedir para você se tacar da ponte, você vai? — Ele perguntou.
— Alexandre, ele é um colega! Eu fui educada em tirar a foto com ele e ponto. — Giovanna explicou, se aproximando dele. — Eu não quero brigar com você por causa disso mais uma vez em menos de um mês.
— Mas você pede por isso, Giovanna! Não dá para ficar longe, pô?
Giovanna suspirou.
— Eu não quero nada com ele. E se você continuar com essa merda de ciúmes tosco vai ser complicado continuar essa relação. — Ela pontuou e ele assentiu. — Eu já deixei claro minhas intenções com ele e com você, e que obviamente são coisas completamente distintas. Agora, se tu não tem a maturidade para entender, o problema não é mais meu.
Alexandre bufou.
— Estamos conversados?
Ele a encarou e assentiu.
— Estamos.
— Ótimo.
Sexta-feira