— Não faz isso, Gio. — Ele murmurou, se aproximando dela. — São coisas distintas eu ter que dar entrevistas e tirar fotos e você ser amiga do Giane.
Giovanna o empurrou, juntando as sobrancelhas.
— Eu estou sendo o problema, então? — Ela cruzou os braços. — Não vem jogar o peso só para mim, Alexandre.
— Eu não disse iss..
— Não ligo para o que você disse ou não. — Ela ajeitou sua bolsa no ombro. — Acabou. Todos os nossos encontros terão que ser marcados com a Amora, caso contrário, não apareça na minha casa.
Giovanna disse e deu as costas para Alexandre.
[...]
G
iovanna adentrou seu apartamento jogando seus pertences e sapato em qualquer canto da sala e se deitou no sofá.
Sua cabeça estava pesada e finalmente conseguiu deixar as lágrimas rolarem por seu rosto.
Amora havia se voluntariado para subir com a moça na intenção de acalentar ela, mas Giovanna não quis. Queria ficar sozinha.
Certo que ela que tinha decidido terminar com Alexandre, e talvez se caso não tivesse brigado com ele estariam naquele mesmo sofá juntos. Mas não mudava o fato de que ela estava arrasada.
Ficou um tempo encolhida no estofado fofo, e quando se acalmou, se levantou para tirar toda a maquiagem e se banhar.
Depois de sair do banho – que foi mais longo que o usual – não se deu o trabalho de secar o cabelo, apenas vestiu a mesma camiseta de Alexandre que usava para dormir e caiu no sono.
[...]
Giovanna acordou meio assustada com o barulho estridente da campainha tocando.
Assim que abriu a porta, se deu de cara com Amora.
— Bom dia! — A loira disse animada.
Giovanna piscou os olhos algumas vezes, se acostumando com a animação fora do normal da agente.
— Eu sei que tu tá amoadinha por causa de ontem, e talvez eu deveria ficar quieta na minha até porque em briga de homem com mulher não se mete a colher..— Amora falava rapidamente. — Mas, você tem que ler isso.
A loira estendeu o celular e Giovanna, ainda sonolenta alcançou o aparelho.
— O que é isso, Amora? — A morena resmungou, encarando a tela do celular.
Era a matéria de Karen sobre Alexandre. Giovanna engoliu em seco, sem saber ao certo se queria ou não ler aquilo.
— Eu não quero saber. — Ela balançou a cabeça.