➦ Larissa
Sou do tipo de pessoa que não tem vergonha nenhuma de correr atrás pra pôr o pão na minha mesa, acordei antes mesmo de clarear, pois tive a brilhante ideia de vender café no ponto de ônibus.
Cheguei quase agora em casa, após uma manhã corrida de vendas, faxina e passei no mercado pra comprar algumas coisas para fazer empadão pra vender juntamente com o café.
À tarde, eu tenho mais cinco faxinas e vou fazer um bico em barzinho para uma conhecida que não vai poder ir hoje.
Me assusto quando a Bruna entrou com tudo pra dentro, ela começou a me puxar a força pra fora de casa.
Bruna: Vem, Larissa!
Eu: Bruna, estou descalça e o chão está queimando, cara. - reclamo - deixa, eu pelo menos desligar o fogo.
De longe, eu vejo uma muvucada em círculo, algumas pessoas riam, enquanto outras olhavam a cena horrorizada. Bruna passou por baixo das pernas de algumas pessoas, enquanto eu empurrava sem me importar se a pessoa reclamava ou não.
Nego com a cabeça soltando um sorriso bobo analisando a Bruna, o chão está ultramega quente por conta do sol.
O que essa maluca não faz por uma fofoca, não é mesmo?
Paro de andar no momento que vejo a Renata sendo espancada pelo perigo, ela cospe sangue e caiu de joelhos diante aos seus pés e os beijou.
Bruna: Amiga, eu já volto vou tirar a comida do fogo.
Apenas concordei com a cabeça, e me sentei no chão sem acreditar na cena na qual estou vendo com os meus próprios olhos.
Renata está reconhecível! Os olhos roxos e inchados mal conseguem os abrir, seus cabelos foram raspados, os lábios estão tão inchados que parece que fez um preenchimento labial que deu errado.
Não consigo acreditar que a minha prima pode se sujeitar a isso, por causa de dinheiro e principalmente de homem.
Ela está colhendo os atos de suas próprias escolhas, e a Renata escolheu por isso.
Renata pareceu sentir a minha presença, pois virou a cabeça em minha direção em uma velocidade anormal e tentou vir em minha direção enquanto me culpa por tudo que vem passando.
Perigo a impediu de se aproximar ainda mais de mim, acertando uma madeira grossa e pesada em suas pernas, fazendo com que todos ouvissem em bom som os ossos dela se quebrando.
O seu grito foi tão alto que meus ouvidos chegaram a doer, as minhas lágrimas começaram a sair enquanto observo está cena.
Olhei ao redor indignada com que as pessoas estão falando dela, está dizendo que merece coisa pior por todo mal que ela fez em sua vida.
O que pode ser pior do que isso?
Independente do que ela fez ou deixou de fazer, ninguém merece passar por isso.
Léo: Quanto isso deve ter custado?
Meus olhos pararam nele que está com um colar ultramega lindo nas mãos, é de diamantes rosa que eu tenho certeza que deve ter custado muito caro.
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TODA MINHA [ M ]
Ficção Geral📍 Vila Kennedy, Rio de janeiro. Tu é toda minha, Larissa. Te quero minha cama, acho que só nós dois sabemos o que fazemos. Você me fascina, seu olho brilha, tenho a certeza que nunca mais eu vou te perde. Larissa é marrentona, doidinha, se estres...