🌿𝟎𝟎𝟑. 𝐃𝐚𝐦𝐚 𝐝𝐚 𝐯𝐢𝐧𝐠𝐚𝐧𝐜̧𝐚

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𝙻𝚞𝚗𝚊

O garoto olha pra mim ainda com o braço estendido e eu o olho desconfiada pensando se deveria aceitar ou não ir com ele.

- Vai realmente querer ficar aqui pra saber o que acontece? — Pergunta o moreno recolhendo seu braço enquanto olha para o corpo morto. — Não é a melhor opção nesse momento. - completa sua fala virando seu olhar pra mim.

- Só aceito que me leve com uma condição. — Sugiro o olhando desconfiada, vendo o mesmo olhando atentamente. — Vai me levar exatamente aonde eu pedir e sem gracinha.

- Combinado.

aceitando as minha condições de bom agrado. o menino estende seu braço mais uma vez e eu o seguro ganhando impulso para subir acima da traseira do cavalo.

Coloco o meus braço ao redor de sua cintura enquanto por cima dos seus ombros observo ele segurar um fino cipó verde que servia como rédia para o cavalo que aparentemente era domado.

- Yá! Yá! Vamos!  Grita o moreno fazendo o cavalo correr para fora da feira de carnes.

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Maríá/caipora

Assim que escureceu voltamos a nossa aldeia.
e ao chegarmos vimos o povo todo comemorando e festejando o dia da colheita e dando graças ao que havia sido colhido.
As crianças brincavam e dançavam por todo o lado e sorrisos de alegria se mostravam nos seus rostos.
Depois de apreciar a felicidade de todos da aldeia fui até a tenda do Chico pai.

Assim que separo as cortinas de bijuterias, vejo o mais velho sentado de pernas cruzadas encima uma pequena almofada que ficava no meio de alguns tapetes de crochê

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Assim que separo as cortinas de bijuterias, vejo o mais velho sentado de pernas cruzadas encima uma pequena almofada que ficava no meio de alguns tapetes de crochê.

- Pai, Posso entrar? — pergunto olhando o pajé

- Entre. — permite ele com seus olhos fechados.

Após o mais velho me dá permissão, entro dentro da sua tenda e fico ajoelhada a uma certa distância dele esperando o mesmo terminar de meditar.

- De onde vem Mariá? — pergunta Chico pai calmamente.

- Venho da barreira perto do lado norte da floresta. — Respondo séria de cabeça erguida

- E o que você viu para vim diretamente até mim? — pergunta em um tom de sussuro.

- Eu não sei exatamente o que era pai, essa coisa sugava a vida das árvores, e da terra também.
Eu e o Raoni conseguimos parar selando esse poder a um único ponto do solo que não vai afetar o resto que ainda vive. — Explico com preocupação sendo exposto no meu rosto.

𝐂𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢𝐯𝐞𝐥 |𝐂𝐨𝐧𝐟𝐥𝐢𝐭𝐨𝐬 𝙴𝚗𝚝𝚛𝚎 𝚎𝚗𝚝𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎sOnde histórias criam vida. Descubra agora