🌿020. Surpresa repentina

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Pov:Isaac

sem demorar muito chegamos até o quase final do beco. De longe eu vejo uma grande parede branca no centro, separando duas artes da direita e da esquerda, um dos garotos se vira de costas e pega uma caixinha de madeira cheia de latinhas de spray de diversas cores, que estava no cantinho da parede atrás de nós. O moreno faz uma seletiva entre as latinhas com os dedos e logo escolhe uma jogando ela na minha direção.

- Vai que é tua.

Peguei a latinha no ar e analisei o objeto observando as suas poucas informações. A tinta era de cor azul e permanente. Visto isso fui em direção ao muro branco ficando de frente a ele. chacoalhei o spray e bem, porém quando eu estava prestes a apertar o bico do spray para liberar a tinta. senti uma sensação de perigo caminhando na minha direção. Sem mudar a posição em que eu estava olhei discretamente de canto de olho para o final do beco do meu lado esquerdo.

- Qual foi Isaac, você não vai pintar? — Pergunta Rony.

- Vocês precisam sair daqui agora.

Dito isso, uma latinha seca de spray de cor vermelha é lançada de dentro da parte escura do beco em uma velocidade estrema. como se fosse uma bala que havia acabado de sair do cano de uma arma. Estava indo em direção ao rosto da Tiana. Rapidamente por impulso lancei a latinha azul que estava na minha mão na mesma direção que a lata vermelha. As duas se chocam uma com a outra caindo no chão distantes praticamente amassadas por causa do impacto.

Assustados com o que haviam acabado de presenciar o grupo corre em direção a saída do beco enquanto eu fico encarando a parte escura em minha frente.

- Ae palhaço! Qual é a tua Ein? Uma entidade atacando um bando de humanos?! mostra a cara covarde!

Um pequeno silêncio reinou por aquele beco escuro, até que por um momento eu achei que estivesse falando sozinho ao ponto de um suspiro impaciente sair das minhas narinas.

Logo o corpo de uma mulher de lindo vestido vermelho longo decotado com uma parte aberta em sua coxa direita. suas belas curvas eram iluminadas pelas luzes dos postes que tinham por aquele beco. ela sai de dentro do escuro e vem se aproximando, até ficar em uma distância rasoavel de mim.

- Porfavor... Poderia me ajudar? Eu me perdi e preciso voltar pra casa. Pode me levar de volta? — pede a moça com um tom de voz angelical.

Ao observar bem o rosto da mulher em minha frente fixo meu olhar em seus olhos castanhos e percebo um certo brilho traiçoeiro. Ao reconhecer seu estilo e beleza familiar, abri um sorriso debochado e lhe dou uma resposta simples com um tom de ironia na fala.

- o velho papinho da "dama inocente que encanta os homens" e em seguida leva eles para o cemitério pra poder mata-los...
é um prazer finalmente conhece-la.
Dama da meia noite. — Exclamo com um sorriso debochado.

Um sorriso sínico aparece nos lábios da dama de vermelho enquanto sua expressão imprecionada permanece em sua face.

- Você é esperto, estou impressionada. — Diz Catrina.

- eu fiz a minha lição de casa.
Mas agora a madame poderia me dizer em que posso ser útil? Acho que você não atacaria um monte de humanos se não fosse pra chamar a minha atenção. E já que conseguiu isso por favor adiante. eu esou com pressa e eu não quero perder meu tempo precioso, só escutando asneiras sem preço.

Finalizo o meu texto de um jeito formal coisa que eu nunca fui de ser mas em certas circunstâncias devemos tomar medidas urgentes. Sem enrolação a mulher cita com uma voz despreocupada.

𝐂𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢𝐯𝐞𝐥 |𝐂𝐨𝐧𝐟𝐥𝐢𝐭𝐨𝐬 𝙴𝚗𝚝𝚛𝚎 𝚎𝚗𝚝𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎sOnde histórias criam vida. Descubra agora