🌿𝟎𝟐𝟓.𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐬𝐞𝐬 𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐦𝐮𝐦

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Escritora

Pelas paredes rachadas, escuras e escondidas de um conhecido castelo, uma específica sala antiga de alquimia nos fundos estava sendo ocupada pelo moreno de reluzentes olhos verdes. O rapaz estava agora de frente a uma pequena mesa cheia de Becker de vidro de todos os tamanhos, e com poucas velas iluminando o ambiente.

Parecia estar ali faz tempo, concentrado e prestando atenção em cada coisa que fazia, olhando cada substância, folhas e ervas, que tinha ali sobre a mesa, mas ainda procurando por algo que faltava. ele retira de trás dos maiores frascos, um mine frasco de vidro com uma mínima quantidade de sangue dentro.

O rapaz logo balança brevemente o vidrinho de um lado para o outro e se dirige em direção ao pequeno Becker de 500 ml que  estava em outra mesa no canto da sala. Dentro do vidro já havia uma mistura pré pronta e só faltava o último ingrediente que estava em suas mãos, que sem demora ele o despeja dentro fazendo com que a mistura mude de cor branca para uma cor amarelada.

Contente com o resultado da sua mistura, o homem dá um sorriso satisfeito e logo retira uma pequena seringa de dentro da gaveta da mesa. O mesmo suga uma quantidade generosa do líquido amarelado, arregaça a manga do seu terno e aplica a metade da mistura sobre o braço esquerdo.

A veia do seu braço fica a marca sobre a pele e começa a receber a substância que passava pelo seu corpo, Incomodando um pouco a área do seu braço.

De repente um dos seus seguranças bate à porta e a abre pedindo licença.

- Sr Asaf, gostaria de avisar que Vicente e Gládio enviaram uma mensagem a vossa alteza, está no seu interfone pessoal em seu escritório. Ah! E mais uma coisa, senhorita catrina disse que não sai do seu escritório enquanto o senhor não for vê-la.

- Eu agradeço a mensagem Cam, — Asaf encara seu segurança profundamente como se tivesse vasculhado a alma do rapaz a fundo. — Já pode se retirar... — Pede ele virando-se de costas.

A psicopatia no seu olhar era tão nítida que fez com que o segurança desviasse o olhar para o braço de seu superior, que aparentava estar inchando aos poucos, fazendo o segurança engolir seco e perguntar com uma certa curiosidade.

- Me perdoe a pergunta... Mas... o que aconteceu com seu braço? está bastante inchado.

- Não é nada demais, agora saia por favor...

- Eu posso chamar a enfermaria do castelo cas-

O segurança Cam não pode nem terminar sua fala já que Asaf se moveu rapidamente e segurou o homem pelo pescoço com o mesmo braço inchando.

Asaf apertou tanto o pescoço do segurança que acabou estourando de vez a garganta do homem ao mesmo tempo que todo o seu corpo foi petrificado de vagar com as mesmas pedras amarelas de Jaspe. O sangue que foi jorrado da boca do segurança foi petrificando no ar, somente uma única gota de sangue escapou, derramada na sola do sapato de Asaf.

- Eu pedi pra você sair... — Disse Asaf cínicamente

Asaf ligeiramente dá um soco de leve no abdômen do homem fazendo a petrificação rachar por todo corpo do guarda, somente a parte das pernas permaneciam, enquanto o restante do corpo caia sobre o chão em pedaço.

O moreno só pega um pequeno pedaço de pedra das demais caídas no chão e deixa o local onde estava sem nenhum pingo de arrependimento.

𝐂𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢𝐯𝐞𝐥 |𝐂𝐨𝐧𝐟𝐥𝐢𝐭𝐨𝐬 𝙴𝚗𝚝𝚛𝚎 𝚎𝚗𝚝𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎sOnde histórias criam vida. Descubra agora