Anos após todo o ocorrido que ouve no marangatu um sonho sem sentido vem até Luna trazendo uma nova preocupação de uma discussão entre entidades do passado que vem à tona fazendo com que a floresta se torne alvo de uma nova ameaça. enquanto do outro...
Correndo apressada para alcançar os meus irmãos, acabo sendo derrubada de surpresa por Matinta em forma de coruja, que me agarra pelo pescoço com suas garras afiadas me pressionando sobre a terra.
- Acho que tu estais esquecendo de uma coisa...
Nós duas retornamos a nossa forma humana.
Ela estava por cima de mim um pouco inclinada com sua mão esquerda apertando o meu pescoço. enquanto eu segurava o seu braço com ambas as minhas mãos me esperneando no chão graças a pressão que a bruxa fazia sobre o meu pescoço.
- Eu cumpri a minha parte do acordo, Mas tu não cumpriu com a tua — cobra ela de um jeito ameaçador pressionando meu pescoço no chão.
- Ah, por favor!? você achava mesmo que eu não sabia que você só queria a menina porque algum dos primários pediu ela a você, — Rebato irônica. — Eu não nasci ontem, Matinta!
- Hm, de fato um dos primários me pediu a menina. Mas eu fiz um servicinho á mais pra você.
Olho para a Matinta confusa franzindo o cenho. Enquanto a mulher/coruja inclina a cabeça para o lado dando um sorriso sem mostrar os dentes.
- todo o teu povo já foi deslocado pra minha aldeia, não vai precisar mas se preocupar com a fome deles.
Arregalo os olhos, irritada pelo fato da matinta ter levado o meu povo justamente para a aldeia dela e logo questiono a mais velha.
- Você fez o que!? O trato não foi esse matina. — Exclamo irritada me esperneando de um jeito exagerado tentando me soltar.
- Não foi?! Tem certeza? — A bruxa rir debochado ao mesmo tempo que me segura com força impedindo que eu me solte. — Tu nem ao menos deste ouvidos ao que ti foi oferecido, Aceitaste sem que eu terminasse de falar.
Relembra matinta retirando sua mão do meu pescoço ao mesmo tempo que se distancia de mim.
- O meu pedido foi pra você LIVRAR o meu povo da fome, não tirar eles de casa. — Exclamo alisando o meu pescoço recuperando o ar.
- E eu fiz bem além do que isso, eu salvei a vida do teu povo.
Afirma a mulher me olhando de costas com a sua fala séria.
- A tua aldeia foi inteiramente incendiada. — Diz ela me olhando de um jeito sério. — Não sobrou nada além do teu povo.
Acontecimento narrado por Matinta
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Depois que tu saíste de lá, Algumas horas depois a tua aldeia foi tomada por uma misteriosa rajada de chamas que se alastrou por todas as cabanas. A minha única opção foi chamar outras entidades pra me ajudar a tirar todo o teu povo dali, e levar eles pra um local mais seguro.
