Capítulo 05

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Pov Kaira

Bocejei, espreguiçando-me lentamente e olhando em volta, percebendo que ainda estava de madrugada. Lambi meus lábios, sentindo minha garganta seca e meu estômago roncar, fazendo-me lembrar que não comi nada na noite anterior.

Aproveitando que todos estavam dormindo, levantei-me da cama e sai em passos lentos do quarto, olhando em volta e percebendo que todas as luzes do quartel estavam apagadas e com minha audição, pude escutar roncos baixos vindo dos outros quartos.

Silenciosamente, desci as escadas e caminhei até a cozinha, abrindo a geladeira e dando uma olhada nas minhas opções de alimento - que não eram muitas. Peguei uma bolsa de sangue e um pedaço de torta de frango, colocando-a para esquentar no microondas; Ouvi uma movimentação atrás de mim e me virei, dando de cara com Klaus que tinha uma expressão indecifrável no rosto.

Franzi o cenho, sem entender o motivo do mesmo estar ali as quatro da manhã.

- Posso falar com você? - Pronunciou-se depois de ficarmos longos segundos se encarando. Eu o fitava com confusão e ele me fitava de maneira arrependida.

Ouvi o barulho do microondas parar e me virei, pegando meu prato e sentando-me na mesa, gesticulando para ele sentar-se também.

- Eu queria perdi perdão para você, Kaira. - Mordi um pedaço da torta, encarando-o em silêncio sem demonstrar nada. - Por muitos anos, me senti culpado por ter tratado você daquela maneira e quando percebi o quanto você cresceu e amadureceu, notei que não lá quando você deu seus primeiros passos ou quando você aprendeu a falar... - Desviou o olhar, tentando segurar o choro. - Não sabia como reagir e quando você me olhou de maneira indiferente, como se eu fosse um desconhecido, percebi que fui um idiota.

Balancei a cabeça, sem falar nada.

- Quando você me disse aquelas coisas... - Desviei o olhar, terminando de comer. - Senti-me um monstro e percebo que você tem razão ao me comparar com Mikael. Eu fiz coisas horríveis com você, minha filha e quando te deserdei... tudo pesou dentro de mim. - Voltei a olhar para ele, enxergando seu rosto molhado pelas lágrimas. - Finn foi um pai incrível e não tenho palavras para agradecer ao mesmo por cuidado e amado você como eu deveria ter feito. Eu peço perdão por tudo, Kaira Mikaelson.

- Peço desculpas por ter dito que você era igual Mikael. Apesar de tudo, você foi um pai presente para minha irmã, assim como Hayley foi uma mãe presente e vê-la feliz, contando as experiências incríveis que ela teve com vocês, deixa meu coração leve e minha mente tranquila porque, Hope Mikaelson foi muito e ainda é amada por todos vocês. - Sorri fracamente. - Por um tempo, eu sentia inveja de Hope e em alguns momentos, eu quis trocar de lugar com ela para saber a sensação de ser amada por seus pais. - Admiti, observando os olhos claros do meu pai ficarem umidos. - Mas, ela não aguentaria passar pelo que passei e também seria egoísmo da minha parte desejar isso.

Levantei-me, pegando minha bolsa de sangue e andando até parar ao lado, depositando minha mão em seus ombro. - Pode me prometer uma coisa, Klaus?

- O quê? - Indagou baixinho, enxugando as lágrimas com o dorso da mão.

- Continue amando e sendo um pai incrível para Hope. - Apertei suavemente seu ombro, olhando em seus olhos claros. - Ela ama você e te admira como ninguém nunca admirou na vida e eu sei que você a ama da mesma maneira. - Era doloroso, mas precisava ser dito. - Esteja sempre ao lado dela, proteja ela e sempre que ela precisar, apareça e seja o super-herói que sua filha mereça.

Seja para Hope o que você nunca foi para mim, pai.

- Ela merece ser amada pelo pai dela. - Sorri, me afastando e indo para meu quarto, tentar continuar minha noite de sono perdida.

(...)

Bocejei, descendo as escadas e encontrando todos sentados na mesa, tomando café enquanto conversavam alegremente uns com os outros. Dei um beijo na bochecha de Finn e um meio abraço em Marcel, sentei-me entre meu pai e Kol que sorriu para mim e apoiou a mão em minha perna - sem maldade.

Acariciei sua mão e peguei um pouco de café, tomando um gole da bebida quente e percebi o silêncio na mesa. Ergui meus olhos, notando que Klaus tinha uma expressão abatida em seu rosto, Elijah mais sério que o normal e Freya e Rebekah me olhavam a cada cinco segundos, ambas parecendo sem graça.

Caroline, Katherine e Hayley tinham expressões de confusão no rosto. Josie, Lizzie e Hope estavam cabisbaixas e silenciosas.

- Kaira, minha filha - Olhei para Finn que tinha um sorriso largo. - Estavamos pensando em dar uma festa de boas-vinda para você e sua irmã. O que acha? - Sorri animada, balançando a cabeça várias vezes. - Vai ser mais para um baile e posso te ajudar com as roupas e com os convites, se quiser é claro.

- Quero sim, pai. Estou muito animada com isso e muito obrigada por isso, pai. - Abracei seu braço e beijei sua bochecha. - Posso convidar Clarke, Penélope e Sebastian? - Perguntei, animada.

- Claro. Inclusive, pode chamar eles para nos acompanhar nas compras e o Kol também está convidado para vim também. - Olhei para Kol que parecia surpreso pelo convite.

- Sério? - Eu e meu pai concordamos. - Então, eu aceito. - Apertei sua mão, entrelaçando nossos dedos. - Vai ser incrível passar um tempo com vocês e também conhecer os amigos de Kaira.

- Você vai amar, Kol. - Afirmei, empolgada. - Papai tem ótimo gosto para roupas e sempre tomamos sorvete e vamos ao cinema depois das compras. É muito legal.

- Não demore muito querida. Sairemos depois do café da manhã. - Concordei.

- Tudo bem, pai.

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Peço desculpas pela demora da atualização da historia.

Recentemente, fiquei doente e tive que ir no hospital e tomei medicamente na veia e não conseguia ficar muito tempo em frente a tela do computador porque a luz piorava minha dor de cabeça e fiquei de cama o tempo todo.

Atualmente, estou recuperada e consegui atualizar a história - não está muito boa, porém promete que irei melhorar na próxima atualização.

Comentem e votem bastante!!!!!

Obrigada pela compreensão e até a próxima...

A companheira de Kol MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora