Capítulo 06

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Pov Kaira

- Já tem ideia de como quer que seu vestido seja, minha filha? - Balancei a cabeça várias vezes em concordância. - Como vai ser?

- Quero que ele seja preto e bastante cheios embaixo. - Olhei pelas vitrines das lojas, tentando encontrar meu vestido. - E que não tenha alças e tenha decote, mas que não seja muito exagerado.

- Você é bem específica. - Alfinetou Kol, colocando o braço em volta dos meus ombros, puxando-me levemente para mais perto de seu corpo definido.

Revirei os olhos, rindo e dando um tapinha em sua mão como repreensão. Papai balançou a cabeça em negação, dando de ombros em seguida, olhando para todas as lojas de grife a procura do meu vestido ideal.

- E vocês? - Questionei ao restante do grupo que andavam atrás de nós. - Já escolheram suas vestimentas?

- Eu quero ir de terno. - Respondeu Penélope. - Acho elegante mulheres que usam terno. Dão impressão que ricas e chiques.

Arqueei a sobrancelha.
- Se elas usam esse tipo de vestimenta, é porque são ricas, diferente de você que é pobre. - Alfinetei, ouvindo a risada de todos, enquanto Penélope mostrava a língua pra mim.

- Sem briga, criança. - Papai murmurou de maneira divertida. - Ficam com o Kol e acabam ficando desse jeito.

- Qual é? Eu mal acordei e já estou sendo julgado dessa maneira - Comprimi os lábios, segurando a risada que queria escapar. - Isso já está se tornando perseguição.

Papai balançou a cabeça, enquanto os outros riam do jeito dramático do tio Kol.

- Mesmo que eu odeie admitir isso, eu senti falta do seu senso de humor único e das suas piadas sem graça, Irmão. - Murmurou Finn, dando um tapinha no ombro dele. - Admito que nunca tivemos uma relação muito boa, nunca deixei de amá-lo, Kol. Faça minha filha feliz.

- Agradeço pelas palavras sinceras e prometi com a minha vida que irei fazê-la a garota mais feliz do mundo. - Sorri com suas palavras, encostando meu rosto em seu ombro, sentindo o seu cheiro convidativo.

- Tá bom, chega de melosidade. Quero comprar meu terno e sem reclamações. - Revirei os olhos, chutando Penélope que resolveu estragar nosso momento.

- O que acha de Gucci, filha?

- Acho uma ótima ideia, pai.

(...)

Entramos no quartel, soltando risadas altas e atraindo a atenção dos outros para nós.

- Por que essa felicidade toda? - Questionou Hayley, com os braços cruzados.

- Nada. - Respondi, sentando-me no sofá e deixando as sacolas no chão, encostado no mesmo. - Só estávamos tendo um momento em família, Hayley.

- E por que não estávamos presente? - Revirei os olhos, entediada.

- Como bem me lembro, Hayley - Sorri irônica, levantando-me e olhando para ela com a sobrancelha arqueada. - Você mesma disse que a Hope é sua filha, o que dá a entender que eu não sou sua filha e nem parte da sua família, então... Por que você está fazendo essas perguntas sem sentido? - O silêncio reinou no local. - Foi o que eu pensei. - Virei-me, encarando meu pai. - Vou para meu quarto guardar minhas coisas.

- Tudo bem, filha. - Beijou minha testa. - Esteja preparada para a festa. - Sussurrou, arrancando uma risadinha.

- Vamos, Kol? - Chamei o vampiro caçula que assistia tudo com um sorriso ladino.

- Claro, querida.

- Isso é um absurdo. - Murmurou Rebekah. - Quero que os dois saibam que eu não apoio essa relação.

- Bom saber, Rebekah. Mas ninguém aqui liga para sua opinião. - Respondi, acenando para a mesma. - Porque não ajuda sua sobrinha a encontrar uma roupa para a festa, em vez de ficar cuidando da minha vida.

- Como você...

- Chega, Rebekah! - Exclamou Marcel. - Deixe a Kaira em paz!

- Por que vocês defendem tanto ela? - Freya Exclamou. - O que ela fez para vocês amarem tanto a Kaira?

- Ela não precisou fazer nada, irmã. Todos esses anos que a desprezamos e a excluímos da família, ela encontrou pessoas que estavam dispostas em amá-la e cuida-la como ela merecia. - Encarei Klaus, um tanto surpresa. - Essas mesmas pessoas que tiveram o prazer de vê-la crescer e se tornar uma mulher incrível, vão protegê-la a qualquer custo.

O silêncio reinou no local. Eu estava surpresa com o que havia acabado de escutar. Klaus havia acabado de me defender?

- Irmão... - Elijah Murmurou, encarando ele com pena.

- Kaira, minha filha... - Comprimi os lábios, sem saber o que fazer. - Vá para seu quarto, por favor.

- Pai...

- Por favor, querida. - Suspirei derrotada, concordando. - Não quero que você esteja assistindo o que possivelmente vai acontecer agora. - Encarei Finn, que tinha um sorriso genuíno. - Fique no quarto e só desça quando eu permitir.

- Tudo bem, pai.

Ele beijou minha testa e acenou para Kol que abraçou-me e me puxou em direção as escadas, acariciando meus braços com suavidade.

O que meu pai iria fazer?

Iria conversar com eles ou ia colocar cada um em um caixão?

Espero que seja a primeira opção.

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Oi pessoal, como estão?

Sei que andei meio sumida e deixei a história abandonada aqui no perfil.

Mas, tenho um motivo para isso: Trabalho.

O trabalho está sendo bem cansativo e sobrecarregada, deixando-me a beira da exaustão porque atendimento ao público, não é fácil.

Quero que saibam que não desisti da história, fui atualizando ela de pouquinho em pouquinho quando conseguia alguns tempo para escrever.

Não tenho previsão de atualização, contudo, não vou deixá-la tanto tempo parada.

Bem.... É isso.

Espero que gostem do capítulo (atrasado) novinho.

Votem e comentem bastante!!!!





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⏰ Última atualização: Aug 15, 2023 ⏰

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A companheira de Kol MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora