Pov Kaira
- Já tem ideia de como quer que seu vestido seja, minha filha? - Balancei a cabeça várias vezes em concordância. - Como vai ser?
- Quero que ele seja preto e bastante cheios embaixo. - Olhei pelas vitrines das lojas, tentando encontrar meu vestido. - E que não tenha alças e tenha decote, mas que não seja muito exagerado.
- Você é bem específica. - Alfinetou Kol, colocando o braço em volta dos meus ombros, puxando-me levemente para mais perto de seu corpo definido.
Revirei os olhos, rindo e dando um tapinha em sua mão como repreensão. Papai balançou a cabeça em negação, dando de ombros em seguida, olhando para todas as lojas de grife a procura do meu vestido ideal.
- E vocês? - Questionei ao restante do grupo que andavam atrás de nós. - Já escolheram suas vestimentas?
- Eu quero ir de terno. - Respondeu Penélope. - Acho elegante mulheres que usam terno. Dão impressão que ricas e chiques.
Arqueei a sobrancelha.
- Se elas usam esse tipo de vestimenta, é porque são ricas, diferente de você que é pobre. - Alfinetei, ouvindo a risada de todos, enquanto Penélope mostrava a língua pra mim.- Sem briga, criança. - Papai murmurou de maneira divertida. - Ficam com o Kol e acabam ficando desse jeito.
- Qual é? Eu mal acordei e já estou sendo julgado dessa maneira - Comprimi os lábios, segurando a risada que queria escapar. - Isso já está se tornando perseguição.
Papai balançou a cabeça, enquanto os outros riam do jeito dramático do tio Kol.
- Mesmo que eu odeie admitir isso, eu senti falta do seu senso de humor único e das suas piadas sem graça, Irmão. - Murmurou Finn, dando um tapinha no ombro dele. - Admito que nunca tivemos uma relação muito boa, nunca deixei de amá-lo, Kol. Faça minha filha feliz.
- Agradeço pelas palavras sinceras e prometi com a minha vida que irei fazê-la a garota mais feliz do mundo. - Sorri com suas palavras, encostando meu rosto em seu ombro, sentindo o seu cheiro convidativo.
- Tá bom, chega de melosidade. Quero comprar meu terno e sem reclamações. - Revirei os olhos, chutando Penélope que resolveu estragar nosso momento.
- O que acha de Gucci, filha?
- Acho uma ótima ideia, pai.
(...)
Entramos no quartel, soltando risadas altas e atraindo a atenção dos outros para nós.
- Por que essa felicidade toda? - Questionou Hayley, com os braços cruzados.
- Nada. - Respondi, sentando-me no sofá e deixando as sacolas no chão, encostado no mesmo. - Só estávamos tendo um momento em família, Hayley.
- E por que não estávamos presente? - Revirei os olhos, entediada.
- Como bem me lembro, Hayley - Sorri irônica, levantando-me e olhando para ela com a sobrancelha arqueada. - Você mesma disse que a Hope é sua filha, o que dá a entender que eu não sou sua filha e nem parte da sua família, então... Por que você está fazendo essas perguntas sem sentido? - O silêncio reinou no local. - Foi o que eu pensei. - Virei-me, encarando meu pai. - Vou para meu quarto guardar minhas coisas.
- Tudo bem, filha. - Beijou minha testa. - Esteja preparada para a festa. - Sussurrou, arrancando uma risadinha.
- Vamos, Kol? - Chamei o vampiro caçula que assistia tudo com um sorriso ladino.
- Claro, querida.
- Isso é um absurdo. - Murmurou Rebekah. - Quero que os dois saibam que eu não apoio essa relação.
- Bom saber, Rebekah. Mas ninguém aqui liga para sua opinião. - Respondi, acenando para a mesma. - Porque não ajuda sua sobrinha a encontrar uma roupa para a festa, em vez de ficar cuidando da minha vida.
- Como você...
- Chega, Rebekah! - Exclamou Marcel. - Deixe a Kaira em paz!
- Por que vocês defendem tanto ela? - Freya Exclamou. - O que ela fez para vocês amarem tanto a Kaira?
- Ela não precisou fazer nada, irmã. Todos esses anos que a desprezamos e a excluímos da família, ela encontrou pessoas que estavam dispostas em amá-la e cuida-la como ela merecia. - Encarei Klaus, um tanto surpresa. - Essas mesmas pessoas que tiveram o prazer de vê-la crescer e se tornar uma mulher incrível, vão protegê-la a qualquer custo.
O silêncio reinou no local. Eu estava surpresa com o que havia acabado de escutar. Klaus havia acabado de me defender?
- Irmão... - Elijah Murmurou, encarando ele com pena.
- Kaira, minha filha... - Comprimi os lábios, sem saber o que fazer. - Vá para seu quarto, por favor.
- Pai...
- Por favor, querida. - Suspirei derrotada, concordando. - Não quero que você esteja assistindo o que possivelmente vai acontecer agora. - Encarei Finn, que tinha um sorriso genuíno. - Fique no quarto e só desça quando eu permitir.
- Tudo bem, pai.
Ele beijou minha testa e acenou para Kol que abraçou-me e me puxou em direção as escadas, acariciando meus braços com suavidade.
O que meu pai iria fazer?
Iria conversar com eles ou ia colocar cada um em um caixão?
Espero que seja a primeira opção.
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Oi pessoal, como estão?
Sei que andei meio sumida e deixei a história abandonada aqui no perfil.
Mas, tenho um motivo para isso: Trabalho.
O trabalho está sendo bem cansativo e sobrecarregada, deixando-me a beira da exaustão porque atendimento ao público, não é fácil.
Quero que saibam que não desisti da história, fui atualizando ela de pouquinho em pouquinho quando conseguia alguns tempo para escrever.
Não tenho previsão de atualização, contudo, não vou deixá-la tanto tempo parada.
Bem.... É isso.
Espero que gostem do capítulo (atrasado) novinho.
Votem e comentem bastante!!!!
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A companheira de Kol Mikaelson
VampireNão pedi para nada disso acontecer... Ser rejeitada por toda minha família por conta do laço de Companheirismo não estava nos meus planos... Mas vejam só? Isso, infelizmente, aconteceu e ninguém pode ir contra o Destino. Me chamo Kaira Mikaelson e v...