Capitulo XV - Phil.

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『❖』

O trio estava conversando na floresta.

O que deixava Don estressado, os três saiam sozinhos, esquecendo que tinham Don e Gilda para ajudá-los, e que o fardo não era apenas deles agora, Don estava extremamente estressado com aquilo.

— Os três estão conversando sozinhos de novo, Hein? — Gilda se aproximou de Don, que olhava a floresta, abaixo da árvore que Ray costumava ficar.

— Que droga! Até quando eles vão ficar conversando? — Don se estressou, mas, do que já estava estressado. — Precisamos salvar a Conny! — Exclamou o mesmo, fechando o punho.

— Será que existe um motivo para isso? — Perguntou a esverdeada, vendo o moreno ao seu lado se acalmar um pouco, logo perguntando curioso.

— Tipo o que?

— Eu não sei. Talvez o perigo seja maior do que as pessoas perigosas. Talvez seja algo ainda mais... — Os dois avistaram o trio, em meio as árvores, já estavam voltando da floresta.

[...]

— Isso! Tenho uma coisa para contar! — A ruiva exclamou, contente com a descoberta da mesma. Os dois garotos apenas se entreolharam.

[...]

— Gilda e eu decidimos vigiar a Mama! — Exclamou a ruiva, segurando um caderno é uma caneta vermelha. Gilda estava ao seu lado, enquanto Norman, Ray e Don estavam em pé, a frente das garotas — A Mama desaparece todas as noites antes das 20h!

— Desaparece? — O acastanhado perguntou.

— Sim. Ela não pode ser vista em nenhum lugar da casa — A ruiva se agachou, colocando o caderno em sua cama — Está casa tem um cômodo secreto.

— Um cômodo secreto? — Perguntou o acastanhado, novamente.

— Sim. Fica bem aqui — Circulou uma parte do corredor do desenho que havia feito da planta da casa — Ao lado do quarto da Mama. Tem um banheiro e um lavabo colados ao quarto da Mama. E, na parede de trás, fica o escritório da Mama. Mas, isso não deve ser uma parede — Fez um risco, em uma parede do canto esquerdo do quarto de Mama.

As duas garotas se entreolharam e Gilda assentiu em concordância.

— Percebi que sempre que a Mama desaparece, ela costuma ir ao escritório ou lavabo. — Disse a esverdeada, finalmente.

— Então medi a largura do escritório por dentro, Então medi a largura de fora do escritório, e de dentro.

— Era isso que você estava fazendo! — O albino exclamou de repente.

— Sim. — Concordou a ruiva.

— O que descobriu? — Perguntou o acastanhado.

— As medidas não batem — Disse simples. E, logo rabiscou as marcações na planta da casa — Há dez passos a mais contando pelo lado de fora. A parede fica de um lado, e a estante de outro. Mas, acho que os dois lados tem portas secretas.

— E, atrás deles, tem um cômodo secreto — Continuou a esverdeada.

— Mas para que ele serve? — Perguntou o acastanhado.

— Deve ser... — A ruiva foi cortada em meio a sua frase.

— Relatórios regulares — O moreno que estava quieto até ali, abriu a boca finalmente — A Mama deve enviar relatórios singulares diários para a Matriz. O cômodo deve servir para isso.

As duas garotas se entreolharam.

— Matriz? — O acastanhado perguntou.

— A base que fornece os bebês e as irmãs para essa casa. — Norman explicou, vendo a careta confusa no rosto de Don.

𝐉𝐔𝐃𝐀𝐒 < 𝑁𝑜𝑟𝑟𝑎𝑦Onde histórias criam vida. Descubra agora