✨ 10 O Balaço Errante

22 4 0
                                    

Desde o desastroso episódio com os diabretes, quase todos usaram o regulamento 137, que dizia que se tivessem a permissão dos seus responsáveis e conseguissem passar num teste mensal pra provar que estavam estudando poderiam não ir a uma aula especifica e tinha que ter uma boa desculpa que no caso era o teste que o Lockhart passou no primeiro dia, Harry ficava feliz em empresta sua copia pra eles, pra escapar das aulas de defesa contra as artes das trevas e passavam o tempo na biblioteca estudando com grupos de estudos pra fazer a prova pra provar que não precisavam das aulas.

A sala estava tão vazia que ele nem fazia mais questão de dar aula so falava sobre ele mesmo ate bater o sinal.

Na biblioteca depois do sinal ter batido Harry entregou a receita da poção Polissuco pra Hermione.

Cinco minutos depois, estavam barricados mais uma vez no banheiro interditado da Murta Que Geme.

Granger tinha vencido as objeções de Rony lembrando que seria o último lugar em que alguém sensato iria, e com isso garantiram alguma privacidade. Murta Que Geme chorava alto no seu boxe, mas eles não prestavam atenção e nem a fantasma aos garotos.

Hermione abriu o pergaminho, e se debruçou sobre ele.

– Esta é a poção mais complicada que já vi – disse Hermione quando examinavam a receita. – Hemeróbios, sanguessugas, descurainia e sanguinária – murmurou ela, correndo o dedo pela lista de ingredientes. – Bem, esses são bem fáceis, estão no armário dos alunos, podemos tirar o que precisarmos... Ih, olhem só isso, pó de chifre de bicórneo, não sei onde vamos arranjar isso... pele de araramboia picada, essa vai ser uma fria também... e, é claro, um pedacinho da pessoa em quem quisermos nos transformar.

– Dá para repetir isso? – pediu Rony ríspido. – Que é que você quer dizer com um pedacinho da pessoa em quem quisermos nos transformar? Não vou tomar nada que tenha unhas do pé de Crabbe dentro...

Hermione continuou como se não tivesse ouvido o amigo.

– Ainda não temos que nos preocupar com isso, porque os pedacinhos só entram no fim...

Rony virou-se, sem fala, para Harry.

– Eu tenho acesso liberado ao estoque particular do meu pai. Então os ingredientes vão ser fáceis.

Hermione fechou o livro com força.

- Unhas dos pés não, está bem?

- Ok.

– E quanto tempo vai levar para preparar a poção? – perguntou Ron, quando Hermione reabriu o pergaminho.

– Bom, uma vez que a descurainia tem que ser colhida na lua cheia e os hemeróbios precisam cozinhar durante vinte e um dias... eu diria que vai levar mais ou menos um mês para ficar pronta.

– Um mês?! – exclamou Rony. – Até lá, Draco poderia atacar metade dos nascidos trouxas na escola! – Harry já estava cansado de dizer que não era Draco. Mas os olhos de Hermione tornaram a se estreitar perigosamente e ela acrescentou depressa:

– Mas é o melhor plano que temos, portanto, vamos tocar para a frente a todo vapor!

No entanto, quando ela foi verificar se a barra estava limpa para eles saírem do banheiro, Weasley cochichou para Potter:

– Daria muito menos trabalho se você simplesmente admitisse que e o Draco e o derrubasse da vassoura amanhã.

Harry acordou cedo no sábado e continuou deitado por algum tempo, pensando na partida de quadribol que se aproximava. Estava nervoso, principalmente quando pensava no que Wood diria se a Grifinória perdesse, mas também com a ideia de enfrentar um time montado nas vassouras de corrida mais velozes que o ouro podia comprar. Nunca tivera tanta vontade de vencer a Sonserina. Depois de passar meia hora deitado ali com as tripas dando nós, ele se levantou, se vestiu e desceu logo para tomar café e já encontrou o resto dos jogadores da Grifinória sentados juntos à mesa comprida e vazia, todos parecendo nervosos e falando muito pouco.

Harry Potter Snape Riddle e a Câmara SecretaOnde histórias criam vida. Descubra agora