✨ 15 Aragogue

13 1 0
                                    

O verão espalhou-se lentamente pelos jardins que cercavam o castelo; o céu e o lago, os dois, ficaram azul-clarinhos, e flores do tamanho de repolhos se abriram repentinamente nas estufas. Mas sem a visão de Hagrid caminhando pelos jardins com Canino nos calcanhares, a paisagem vista das janelas do castelo não parecia normal para Harry; aliás, era pouco melhor do que o interior do castelo, onde as coisas pareciam terrivelmente erradas.

Harry e Rony tentaram visitar Mione, mas as visitas à ala hospitalar agora não eram permitidas.

— Não queremos mais nos arriscar — disse Madame Pomfrey, com severidade, por uma fresta na porta da enfermaria. — Não, sinto muito, há grande possibilidade de o atacante voltar para liquidar os pacientes...

Com rosto que não parecesse preocupado e tenso, e qualquer risada ligada a ida de Dumbledore, o medo se espalhou como nunca antes, de modo que o sol que aquecia as paredes do castelo por fora parecia se deter nas janelas de caixilhos. Quase não se via na escola que ecoasse pelos corredores soava aguda e artificial e era rapidamente abafada.

A única coisa boa e que Harry ficou tão irritado com a saída de Dumbledore que a paciência dele com Lockharts acabou e depois de o despedir usando sua autoridade como descendentes das 4 casas bastou uma carta pro profeta acabar com Lockharts a última noticia dele e que foi visto bêbado e acabado em um beco.

Harry repetia constantemente para si mesmo as ultimas palavras de Dumbledore "eu só terei realmente deixado a escola quando ninguém mais aqui for leal a mim. E Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem". Mas de que adiantavam essas palavras?

A quem exatamente pediriam ajuda quando todos estavam tão confusos e apavorados quanto eles?

A dica de Hagrid sobre as aranhas era muito mais fácil de entender — o problema era que não parecia ter restado uma única aranha no castelo para se seguir.

Harry procurava por todo lado aonde ia, com a ajuda (um tanto relutante) de Rony. Eles eram atrapalhados, é claro, pelo fato de não poderem andar sozinhos, tinham que se deslocar pelo castelo com um grupo de alunos da Grifinória. A maioria dos seus colegas parecia satisfeita em ser acompanhada de aula em aula por professores, mas Harry achava isso muito irritante.

A aula de Herbologia foi muito tranquila; faltavam agora dois alunos na classe: Justino e Mione.

A Profª. Sprout mandou todos podarem figueiras cáusticas da Abissínia.

Harry foi despejar uma braçada de galhos mortos na composteira e deu de cara com Ernie Macmillan. Ernie tomou fôlego e disse, muito formal:

— Eu só quero dizer, Harry, que lamento muito ter suspeitado de você. Seique você nunca atacaria Hermione Granger e peço desculpas por tudo que disse. Estamos todos no mesmo barco agora, e, bom...

Ele estendeu a mão gorducha e Harry a apertou.

Ernie e sua amiga Ana vieram trabalhar na mesma figueira que Harry e Rony.

Segundos depois. Harry viu uma coisa. Várias aranhas de bom tamanho estavam andando pelo chão do lado de fora da vidraça, deslocando-se numa estranha linha reta como se tomassem o caminho mais curto para ir a um encontro combinado. Harry bateu na mão de Rony com a tesoura de poda.

— Ai! Que é que você...

Harry apontou para as aranhas, seguindo o trajeto que faziam com os olhos apertados contra o sol.

— Ah, é — exclamou Rony, tentando parecer satisfeito, sem conseguir. — Mas não podemos segui-las agora...

Ernie e Ana ouviam curiosos.

Harry Potter Snape Riddle e a Câmara SecretaOnde histórias criam vida. Descubra agora