✨ 11 O Clube de Duelos

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Harry acordou no domingo de manhã e deparou com o dormitório iluminado pela luz do sol de inverno e seu braço curado. Sentou-se depressa e olhou para a cama de Colin, mas a tinham escondido com a cortina alta por trás da qual Harry trocara de roupa no dia anterior. Ao ver que o paciente acordara, Madame Pomfrey entrou apressada, trazendo uma bandeja com o café da manhã e então começou a dobrar e a esticar o braço e os dedos dele.

– Tudo em ordem – disse enquanto ele comia mingau, desajeitado, com a mão esquerda. – Quando terminar de comer pode ir.

Harry se vestiu o mais rápido que pôde e correu à Torre da Grifinória, doido para contar a Rony e Hermione o que acontecera com Colin e Dobby, mas não os encontrou lá. Saiu de novo a procurá-los, imaginando aonde poderiam ter precisado ir, e se sentindo um pouco magoado que os amigos não estivessem interessados se ele se recuperou ou não.

Quando passou pela porta da biblioteca, Percy Weasley ia saindo, com a cara muito mais animada do que na última vez que tinham se encontrado.

– Ah, alô, Harry. Voo excelente ontem, realmente excelente. Grifinória acabou de assumir a liderança na disputa da Taça das Casas, você marcou cinquenta pontos!

– Você não viu o Rony ou a Mione, viu? – perguntou Harry.

– Não – respondeu Percy, o sorriso desaparecendo do rosto. – Espero que Rony não esteja metido em outro banheiro de meninas...

Harry forçou uma risada, esperou Percy desaparecer de vista e em seguida rumou direto para o banheiro de Murta Que Geme. Não conseguia entender por que Rony e Hermione estariam lá de novo e, depois de se certificar que nem Filch nem outros monitores andavam por ali, abriu a porta e ouviu vozes que vinham de um boxe trancado.

– Sou eu – disse, fechando a porta. Ouviu um estrépito, água se espalhando e uma exclamação no interior de um boxe e vislumbrou os olhos de Mione espiando pelo buraco da fechadura.

– Harry! Você nos deu um baita susto, entre, como está o seu braço?

– Ótimo – respondeu Harry espremendo-se dentro do boxe. Havia um velho caldeirão encarrapitado em cima do vaso e uma série de estalos informaram a Harry que os amigos tinham acendido um fogo embaixo. Conjurar fogos portáteis, à prova de água, era uma especialidade de Hermione.

– Pretendíamos ir ao seu encontro, mas decidimos começar a Poção Polissuco – explicou Rony enquanto Harry, com dificuldade, tornava a trancar o boxe. – Decidimos que este era o lugar mais seguro para escondê-la.

Harry começou a contar aos dois o que acontecera com Colin, mas Hermione o interrompeu.

– Já sabemos, ouvimos a Profa. McGonagall contar ao Prof. Flitwick hoje de manhã. Foi por isso que decidimos começar...

– Quanto mais cedo a gente obtiver uma confissão de Draco, melhor – rosnou Rony. – Sabem o que é que eu penso? Ele estava tão furioso depois do jogo de quadribol, que descontou no Colin.

Harry revirou os olhos os amigos nunca acreditavam quando ele dizia que Malfoy não era o herdeiro.

– Mas há outra coisa – disse Harry, observando Hermione picar feixes de sanguinárias e jogá-los na poção. – Dobby veio me visitar no meio da noite.

Rony e Hermione ergueram a cabeça, espantados. Harry contou tudo que Dobby dissera – ou deixara de contar a ele. Os dois escutaram boquiabertos.

-E claro! Lúcio Malfoy deve ter aberto a Câmara quando esteve aqui na escola e agora ensinou ao nosso querido Draco como fazer o mesmo. É óbvio.

- Nem Draco, nem Lucio Malfoy abriram a câmara eu já disse, sem contar que na época que a câmara foi aberta que estudava aqui era o avó do Draco, Abraxas Malfoy.

Harry Potter Snape Riddle e a Câmara SecretaOnde histórias criam vida. Descubra agora