✨ 14 Cornélio Fudge

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Harry, Rony e Mione sempre souberam que Hagrid tinha uma lamentável queda por criaturas grandes e monstruosas. Durante o primeiro ano em Hogwarts, ele tentara criar um dragão em sua casinha de madeira, e levaria muito tempo para os garotos esquecerem o gigantesco cachorro de três cabeças a que ele dera o nome de "Fofo". E se, quando era criança, Hagrid tivesse achado um monstro, provavelmente solto por Tom, escondido em algum lugar do castelo, Harry tinha certeza de que ele teria feito o possível para ser amigo dele. Harry bem podia imaginar o Hagrid de treze anos tentando pôr uma coleira e uma guia no bicho, mas tinha igualmente certeza de que Hagrid jamais quisera matar alguém.

Chegou a desejar que não tivesse descoberto como trabalhar com o diário de seu pai.

Rony e Mione o fizeram repetir várias vezes o que vira, até ele ficar cheio de contar e cheio das conversas compridas e tortuosas que se seguiam à sua historia.

-Sempre soubemos que Hagrid foi expulso — disse Harry, infeliz. — E os ataques devem ter parado depois que o mandaram embora. Do contrário, Riddle não teria ganho um prêmio.

— Você encontrou o Hagrid saindo da Travessa do Tranco, não foi, Harry?

— Ele estava comprando um repelente para lesmas carnívoras — respondeu Harry.

Os três se calaram. Passado muito tempo Mione deu voz à pergunta mais cabeluda num tom hesitante.

— Vocês acham que devemos perguntar ao Hagrid o que aconteceu?

— Ia ser uma visita animada — disse Rony. — Olá, Hagrid. Conte para a gente, você andou soltando alguma coisa selvagem e peluda no castelo, ultimamente?

Por fim, eles resolveram não dizer nada a Hagrid a não ser que houvesse outro ataque e, como muitos e muitos dias se passaram sem sequer um sussurro da voz invisível, começaram a alimentar esperanças de que nunca precisariam perguntar a ele. Fazia agora quase quatro meses desde que Justino e Nick Quase Sem Cabeça tinham sido petrificados, e quase todo mundo parecia pensar que o atacante, fosse quem fosse, tinha se retirado para sempre. Pirraça finalmente se cansara do seu refrão "Ah, Potter podre", Ernie Macmillan pediu certo dia a Harry, com muita educação, para lhe passar um balde de sapos saltitantes na aula de Herbologia, e em março várias mandrágoras deram uma festa de arromba na estufa três, o que deixou a Profª Sprout muito feliz.

— Na hora em que começarem a tentar se mudar para os vasos umas das outras então saberemos que estão completamente adultas — explicou ela a Harry.

— Então poderemos ressuscitar aqueles pobrezinhos na ala hospitalar.

Os alunos do segundo ano receberam algo novo em que pensar durante os feriados de Páscoa. Chegara à hora de escolher as matérias para o terceiro ano, um assunto que pelo menos Mione levou muito a sério.

— Pode afetar todo o nosso futuro — disse a Harry e Rony enquanto examinavam as listas das novas matérias, marcando-as com tiques.

— eu so vou escolher duas aleatórias já tenho todas essa matéria com as aulas nas férias— falou Harry .

Neville Longbottom recebera cartas de todos os bruxos e bruxas da família, cada um deles lhe dando um conselho diferente sobre o que escolher.

Confuso e preocupado, ele se sentou para ler as listas de matérias, com a língua de fora, perguntando às pessoas se achavam que Aritmancia parecia mais difícil do que o estudo das Runas Antigas. Dino Thomas que crescera entre trouxas, por fim fechou os olhos e ia apontando a varinha para a lista e escolhendo as matérias em que ela tocava. Mione não pediu conselho de ninguém, matriculou-se em todas.

Por fim Harry acabou escolhendo as mesmas matérias novas que Rony, pelo menos estaria ajudando um amigo.

O próximo jogo da Grifinória seria contra a Lufa-Lufa. Wood insistia em fazer treinos todas as noites depois do jantar, de modo que Harry mal tinha tempo para mais nada, exceto o Quadribol e os deveres de casa. Entretanto, os treinos

Harry Potter Snape Riddle e a Câmara SecretaOnde histórias criam vida. Descubra agora