14. CAOS

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DEITADA COM A CABEÇA PENDURADA ao ar me lembrei vividamente da minha conversa com Naomi antes de reencarnar

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DEITADA COM A CABEÇA PENDURADA ao ar me lembrei vividamente da minha conversa com Naomi antes de reencarnar. As responsabilidades que ela jogaria no meu ombro. Na vida que eu deveria ter tido antes de todo esse caos se iniciar. Fechando os olhos solto um pequeno suspiro trêmulo abraçando um grande travesseiro fofo sabendo que não tinha preocupações além de me acalmar hoje. Eu gostaria de alcançar certas informações sobre minha peculiaridade, coisas que meu pai se negou a me contar por toda minha vida mas que eu reconhecia que seria difícil.

Me sentando, observo meus dedos inexpressivamente, minha mente correndo por direções que nem eu reconheci. Eu sempre fui insegura e mesmo que eu nunca tenha mostrado esse lado, eu tinha medos que se eu fosse listar seriam absurdos de se quer colocar como possibilidades. Perder as pessoas que eu amo. Perder os professores que eu começava a me sentir segura perto. Ok, acabo de os conhecer mas não retira isso. Droga, eu só queria me sentir bem o suficiente para viver e mudar o que eu precisava do enredo não temer cada passo que eu fosse dar.

Balanço a cabeça dispersando meus pensamentos quando ouço uma batida na porta. Um suspiro escapa pelos meus lábios enquanto acalmo minha mente.

"Entre." Abrindo a porta, vejo os fios albinos da minha governanta.

"Senhorita, você tem visitas." A encaro com curiosidade, não espero visitas hoje.

Me levantando, calço minhas pantufas descendo as escadas rapidamente. Na minha sala de estar, um alto homem de cabelos ruivos estava parado de costas para mim. Seu grande casaco bege pendurado em seu braço me fez suspirar e contrair a sobrancelha, ele?

"O que faria Murakami-san vir até a residência Shirayuki?" Pergunto friamente dando um passo ao lado do sofá, seus olhos dourados puxados para o verde me olham por cima dos ombros com diversão.

"Vejo que continua afiada, minha adorável sobrinha." Cruzo meus braços com desconfiança palpável em meus olhos.

"O que deseja tio?" Pergunto novamente.

"Seu pai deixou um testamento para trás. Apenas vim fazer o meu trabalho como advogado da empresa." Brinca suavemente, em sua mão alguns papéis jaziam e somente vê-los já me faz mal do estômago.

"Tudo bem. Me siga, iremos conversar sobre isso em outro lugar." Escutando seus passos me seguirem, minha mente começa a correr solta. Depois de 10 anos afastado, esse idiota tem a cara de pau de aparecer repentinamente?

Ao lado da escada, uma porta escondida se abre revelando um grande escritório cinza e bege. Caminhando até a mesa, contorno-a sentando-me onde ficaria meu pai e, soltando um suspiro gesticulo ao homem.

"Prossiga." Apoiando os papéis na mesa, Murakami-san os vira para mim em palavras silenciosas, leia. Assim faço enquanto escuto-o falar.

"Vim lhe informar que sua vida obterá muitas mudanças, Shirayuki-san." Um nó seu forma em minha garganta quando ele toma seu tom profissional, longe de suas brincadeiras habituais.

Reencarnei em boku no heroOnde histórias criam vida. Descubra agora