70. TURMA A VS B

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OLHANDO MEUS ARREDORES, ACABO SOLTANDO um pequeno suspiro ao ver apenas um grande e vasto campo de flores

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OLHANDO MEUS ARREDORES, ACABO SOLTANDO um pequeno suspiro ao ver apenas um grande e vasto campo de flores. Honestamente eu amo flores, mas que diabos? Depois de ter sido afastada das aulas e receber um olhar de repreensão de Sho, eu acabei fugindo para uma caminhada que levou mais da minha energia do que eu planejava. Talvez eu tenha rodado a U.A umas cinco vezes?  Talvez seja menos, eu simplesmente não contei. Enfim, agora ao ponto principal, por que eu estou na minha própria paisagem mental? Eu criei algo semelhante aos 10 anos com instrução do meu pai, mas nunca cheguei a realmente entrar nele.

"Você finalmente chegou, minha querida." Congelo no meu lugar, incapaz de associar que eu estava ouvindo essa voz novamente.

Quantas vezes eu meramente sonhei com esse momento? Olhando lentamente por cima dos ombros, lágrimas começam a surgir em meus olhos quando confirmo que eu definitivamente a via.

"O que está esperando? Eu não ganho um abraço?" Sem uma palavra, me lanço em seus braços em prantos, absorvendo o cheiro que eu tanto senti falta nos últimos 11 anos.

Mamãe desapareceu quando eu mal havia completado 5 anos, mas eu lembro que embora não demonstrasse, sua falta era um peso absurdo para suportar, e logo em seguida Sho sofreu por causa das ações de Endeavor. Eu queria ter tido sua presença para me acalmar, dizendo que eu tinha feito certo ou qualquer palavra de conforto. Até hoje, eu não tenho uma informação sequer do seu paradeiro ou o que aconteceu com ela, mas eu não consigo apagar o alívio, mesmo que falso, de estar de volta ao seu abraço caloroso.

"Oh, querida. Você deveria ser mais forte que isso..." Com um sorriso, sinto-a limpar minhas lágrimas suavemente. "Cadê minha garotinha forte, corajosa e que sempre discutia com o papai?"

"Eu ainda estou aqui." Afirmo fazendo beicinho, fazendo minha mãe rir.

"Sim, e ela tem visitas." Confusa, sigo para onde seus olhos fixavam-se, apenas para piscar, atordoada. "Bem, digamos que sua peculiaridade está ressoando com eles, então é bastante comum que estejam aqui." Esclarece minha mãe.

"Como a sra. Shirayuki disse, inconscientemente, sua peculiaridade está ressoando com meu fator individualidade."

"Mas isso sequer deveria ser possível, Primeiro Portador do One For All?" Inclino a cabeça confusa.

"Não deveria ser possível no atual momento, mas de alguma forma aconteceu." Sentando-me corretamente, coloco uma mão no queixo e fechando os olhos, penso nisso.

"Está me dizendo que isso pode voltar a ocorrer?" O encaro com curiosidade.

"Apenas em certos momentos." O Primeiro concorda, me fazendo abrir a boca, surpresa ao lembrar o que aconteceria amanhã.

"Droga." Estalando a língua, acabo soltando um suspiro resignado.

"Querida, se lembra do conto que eu sempre lhe falava?" Olhando para os olhos azuis da minha mãe, concordo com a cabeça. "Eles não eram meros contos, mas a realidade da nossa família."

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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