Aimi era uma garota com uma condição considerada 'burguesa' pelos outros, mas o padrão de sua familia era forte. Com seu apoio sendo seus animes, ela esquecia seus problemas e gastando com seus mangas, ela ficava em paz. Isso é, até que após sair do...
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3 semanas depois...
O teste de admissão havia passado e, a espera valeu a pena. Na semana seguinte havia chegado tanto a carta de aceitação quanto o uniforme com a numeração pedida. Já em relação a Katsuo, compreendo agora porque estive tão 'inquieta' por não sentir sua presença.
Uma semana atrás um oficial da polícia havia vindo me informar sobre o falecimento do herói profissional Raven durante uma missão nos Estados Unidos. Seu corpo atualmente sendo trazido de volta ao Japão para um enterro apropriado. Ao receber a noticia, se eu pudesse ser sincera eu não obtive reação. Não chorei, não fiquei com raiva, nada. Eu apenas o encarei com incredulidade, uma única coisa jazindo em minha mente.
Eu finalmente seria livre do peso psicológico que ele exercia em mim? Akemi passara a semana preocupada com minha saúde mental e os empregados falavam menos do que antes, talvez medo da repreensão da albina. Em relação as duas empresas Moon, eu cuido parcialmente das papeladas e, com coisas menos urgentes coloquei nos braços do secretário do meu pai.
No momento eu me olhava no espelho com um encolher de ombros. Esse momento deveria ser compartilhado com família, certo? É estranho compartilha-lo comigo mesma. Arrumando a gravata, saio tranquilamente do meu quarto descendo as escadas pensativa.
Na noite anterior pedi que Akemi deixasse minha bota cano alto no sapateiro do hall de entrada. Minha bota favorita é de um pano específico que impede seu desgaste e seu cano tem um laço que eu acho fofo. Seu salto é grosso o que proporciona mais estabilidade e é bom em qualquer momento. Batalha ou somente lazer. Não importa pro que é usado.
Entrando no carro após calçar a bota encontro Shoto mexendo no celular e sorriu cutucando sua bochecha.
"Bom dia." Cumprimento suavemente, ao qual ele ergue o olhar para mim.
"Bom dia, pervertida." Sorri sem mostrar os dentes.
"Sabe o destino, Minato." Com minhas palavras, o carro começa a se mover.
Conversamos o caminho todo e, sobre qualquer assunto que surgisse em nossas cabeças. Ao chegarmos nos portões da U.A eu desci primeiro sendo logo seguida por Shoto. Os olhares de todos nos queimavam mas ignoramos prontamente qualquer um. Ao acharmos nossa sala fiquei na frente de Shoto com base na inscrição, (e com palavras convencionais a Tokoyami.)
Foi então que a voz alta de Iida chamou a maior parte da atenção da turma para si e, ao olhar para frente pisco meus olhos confusa.
"Não coloque suas pernas na carteira! Você não acha que é falta de respeito com seus colegas de classe!?" Iida gritava enquanto movia seus braços roboticamente.
