Aimi era uma garota com uma condição considerada 'burguesa' pelos outros, mas o padrão de sua familia era forte. Com seu apoio sendo seus animes, ela esquecia seus problemas e gastando com seus mangas, ela ficava em paz. Isso é, até que após sair do...
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SENTADA DE PERNAS CRUZADAS NO CHÃO eu de certa forma tentava me conciliar com meu passado. Eu não sei exatamente o que há de errado comigo, eu tenho um trauma tão pesado que eu não sou capaz de usar todo o potencial da minha telepatia? Isso é ridículo. Mas por algum motivo, eu acho que sei o que me prende, eu sei o que esta me mantendo presa na imagem daquela criança perdida que não sabe para onde ir ou o que fazer. Cobrindo meu rosto isso é frustrante, eu não queria admitir isso, eu sinceramente não queria, pois admitir seria a mesma coisa que aceitar; eu nunca vou conseguir evoluir a telepatia. Eu sou incapaz de seguir em frente.
"Ayumi." Abrindo os olhos lentamente, olho para a entrada da sala de treinamento de forma confusa.
"Aya?" Inclinando a cabeça o encaro atordoada ele havia saído a alguns minutos então fiquei confusa com seu retorno rápido.
"Estamos saindo." Abro a boca para refutar mas seus olhos se mantém firme. "Iremos para Hosu."
Respiro fundo de certa forma aborrecida, mas tem algo que quero fazer lá de qualquer forma. "Algum herói irá nos acompanhar?"
"Iremos apenas eu, você e Valkyria." Me levantando sei imediatamente que se trata de Asami e embora a escolha seja peculiar não tenho do que reclamar.
"Ótimo. Quando partiremos?"
Ayato, com olhos firmes afirma simplesmente. "Assim que você se trocar." Aceno estalando os ossos do braço.
"Ok."
Subindo rapidamente para o escritório, entro na área do closet, ao lado esquerdo a partir da larga mesa. Pegando o uniforme de dentro da maleta que eu havia trago, solto um breve suspiro me lembrando deste breve arco. Iida ainda tem muito o que evoluir mentalmente, mas o que eu deveria falar sobre? Querendo ou não, minha mentalidade também não esta tão bem desenvolvida já que me vejo presa aos 15 anos da vida passada desde que me lembro. Mas bem, vestindo meu boddy preto de gola eu pedi que mudassem as luvas sem dedos para um tom vermelho escuro, para combinar com a minha peculiaridade, na cintura eu ainda uso a bolsa de armas prototipo que eu havia pedido no começo do ano letivo e com minha bota de cano alto preto com salto. No rosto ainda mantive a máscara de raposa branca com detalhes em flor carmesim acima do olho direito. Hah, as flores ainda me lembram as de Demon Slayer, apesar de eu as ter usado como base.
Meus olhos dourados ainda combinam perfeitamente com o design da máscara, o que dá um ar de mistério sexy. Mas puxando meus fios ainda soltos para frente, faço beicinho ao perceber que a cada dia eu fico ainda mais loira do que antes. Eu realmente não sei o que isso deveria significar. Entretanto, puxando meus fios para cima os prendo em um rabo de cavalo alto firme enquanto saio rapidamente descendo o elevador.
Bem, parece que temos uma patrulha a fazer hoje. Olhando a vista através do vidro do elevador solto um breve zumbido. Não se preocupem, pretendo mudar um pouco o caos desse arco. Vocês não se machucaram muito.
