Compromissos da Coroa

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Lucerys então estava a caminho da sala de jantar para finalmente encerrar seu dia, ele gostaria de não fazer nada mais, ainda não havia descansado, ele se daria essa folga amanhã. Depois, no entanto ele já tem outros planos e iria falar com o rei, ele será útil de muitas maneiras, não será definido pela sua condição.

Enquanto caminhava pelos corredores da fortaleza de Maegor, Lucerys notou então uma aranha diferente caminhando pelas paredes. Sua tia já havia falado sobre essa espécie de aranha, ela não era venenosa, felizmente, senão já estaria desesperado. Lucerys iria pegar a aranha para devolver para sua dona, até porque era de sua tia.

Quando sentiu então uma mão sobre seu braço e um odor de rosas em seu nariz, ao notar que era a presença de sua tia Helaena que estava nesse momento diante dele, viu que seus olhos estavam brancos como leite. Ele ficou assustado com a visão e de repente a sua tia começou a falar.

"Quando o dia da mãe nasceu, houve um grande eclipse; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e o pedaço da lua caiu e tornou-se como sangue rompendo o céu. Mostrarei prodígios no céu e no mar, sangue e fogo, e colunas de fumaça. Graças à nossa boa Mãe do Céu, seu filho o mandará, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o céu e nós salvar! Pois o gelo e o frio não duram sobre o fogo e água do mar." – Disse Haelena em uma voz estranha, deixando Lucerys com os olhos arregalados.

Deuses...qual o significado disso? Do que sua tia estava falando? Seria sobre algo que iria acontecer? Pensava Lucerys, enquanto olhava sua tia voltar ao seu "normal."

"Você encontrou a acromantula." – Disse sua tia sorrindo e recebendo uma expressão inelegível de Lucerys antes dele assentir positivamente.

"Está tudo bem?" – Perguntou sua tia.

"...sim... está." – Respondeu Lucerys um pouco assustado e então se dirigiu a mesa de jantar andando mais depressa que o normal.

Já na mesa de jantar, Lucerys notou que sua tia estava alheia ao que havia acontecido minutos antes. Todos os empregados já estavam em seus postos. O jantar foi servido, Lucerys e seus irmãos estavam presentes, assim como seus tios, o rei e a Rainha. Seus pais também estavam presentes.

Lucerys viu quando Aemond não parava de olhar para ele, Daemon pareceu notar isso também e falou algo no ouvido de sua mãe, que a fez sair de seu lugar para se colocar do lado de Lucerys. Aemond então encarou Daemon durante alguns segundos e então se deu por vencido quando sua irmã o chamou para uma conversa.

"Irmão, como estão os preparativos para o dia do nome de Lucerys?" – Perguntou Daemon.

"Já está tudo pronto, haverá torneio e justas para o dia do nome de meu neto. Será um evento para marcar seus quinze anos." – Disse o rei sorrindo.

"Alguma notícia de meu pai ou meu avô, eles confirmaram que compareceriam?" – Perguntou Lucerys

"Eles responderam nossa carta, devem chegar no dia de seu nome." – Disse o rei, sorrindo.

"Isso é maravilhoso! Eu gostaria de fazer mais um pedido, meu rei." – Disse Lucerys animado.

"O que você deseja?" – Perguntou o rei.

"Eu gostaria que o dia de meu nome fosse estendido para a população, gostaria que as crianças do orfanato fossem convidadas para a fortaleza vermelha e comida fosse distribuída para a população." – Falou Lucerys fazendo a rainha tossir em seu vinho e recebendo olhares exasperados de algumas pessoas.

"Eu acho que podemos convidar as crianças órfãs para o dia e seu nome, quanto distribuir comida para a população, preciso ver o quanto de comida nós iremos fazer." – Disse o rei.

Fire, Blood And DeathOnde histórias criam vida. Descubra agora