Ao voltar para os Estados Unidos, ansioso para publicar seu livro de romance, Hyunjin se hospeda na casa de uma moça, e ao conhecer o filho dela, Yang Jeongin, acaba se interessando um pouco demais pelo garotinho.
Depois da morte de sua mãe, Jeongi...
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— Vai me culpar por isso também? Não seja idiota, eu não te obriguei a parar de escrever, você fez porque quis! Eu te apoiei nisso, inclusive! — ele berrava.
— Pare de gritar. Em nenhum momento eu te culpei, para de loucura — abanei minhas mãos em frente ao meu rosto.
— Então o que quis dizer com: “Também deixei de escrever por você”? — cruzou os braços.
— Esquece isso, tá legal? Esquece…
Era cedo e já estávamos naquela gritaria sem fim. Passei minhas mãos pelo meu cabelo e respirei fundo, vendo um Jeongin com uma péssima cara quando abri os olhos.
— Vai ficar me olhando com essa cara, agora?
Ele me mostrou o dedo do meio e saiu do quarto, batendo a porta. Suspirei, pensando no que iria fazer. Eu, sinceramente, não queria ficar brigando ou brigado com o Yang, mas ele também não facilitava em nada. Estávamos brigando o tempo todo e eu não gostava disso, agora que percebi. Me levantei, decidido a fazer as pazes com ele.
Troquei de roupa e desci. Meu sangue ferveu, mas respirei fundo ao vê-lo com aquele homem, que dizia algo para si, o fazendo concordar.
— Jeongin — o chamei, vendo o homem me lançar aquele mesmo olhar de antes.
— Ah… — ele murmurou e o homem sussurrou algo em seu ouvido, passando a mão em seu cabelo, o fazendo rir.
Semicerrei os olhos. — Anda, vamos sair.
— Tchau, senhor Dylan — acenou, e o tal Dylan se levantou, saindo do local.
O mais novo correu em direção ao carro, me esperando para abrir a porta.
Abri a porta para ele, depois entrei e dei partida. O mais novo abaixou um pouco o vidro da janela e parecia evitar me olhar. Ele parecia estar muito tranquilo enquanto olhava a vista da janela.
— Eu queria fazer as pazes com você — depois de tomar coragem, finalmente disse, mesmo que baixo.
— Hum.
— Não quero ficar brigado ou brigando com você…
— Eu também não, mas você me magoou — me olhou.
— Desculpe. Você também me magoou, e… qual é o seu tipo de relação com aquele homem? Vocês parecem ter intimidade demais, Jeongin, isso me frustra, ainda mais a ideia de que você possa estar me escondendo algo.
— Desculpe, Hyuni — colocou as mãos no rosto. — Eu sei que sempre acabo estragando tudo, mas ele me pediu segredo para me ajudar.
— Como assim? — franzi o cenho.
— Dylan era amigo do meu pai e disse que iria me ajudar a descobrir mais sobre ele. Naquele dia, acabamos conversando demais e eu falei sobre minha mãe, e ele falou umas coisas sobre ter conhecido ela por causa do meu pai.
