31. Capítulo trinta e um.

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— Você acredita no amor eterno, Hyuni? — perguntou Jeongin, fazendo um carinho em meu cabelo, que estava bem comprido

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— Você acredita no amor eterno, Hyuni? — perguntou Jeongin, fazendo um carinho em meu cabelo, que estava bem comprido.

— Não sei… — pensei um pouco. — Mas meus pais estavam juntos desde o ensino médio, então acho que acredito, pois eles foram uma prova. Na verdade, acho que se realmente é amor, não vai acabar. O que acaba é a paixão, amor é algo completamente diferente.

— Mamãe sempre me dizia que essa coisa de amor eterno é uma verdadeira piada.

— Sua mãe te dizia muitas coisas, mas poucas realmente prestavam.

Ele concordou, fazendo uma trança desajeitada em meu cabelo. — Mas, amorzinho, porque vamos voltar tão cedo para Nova York?

— Porque… — pensei em uma desculpa.

Quando eu disse para Jeongin que voltaríamos para Nova York amanhã bem cedo, ele não pareceu nada satisfeito. Me encheu de perguntas e insistiu para ficarmos. Até ficou bravo comigo e me ignorou por algumas horas. E sendo sincero, eu também não queria voltar, mas acho que Dylan não pediria para voltarmos à toa. Acho que ele também não iria embora de repente por causa de nada.

— Eu acho bom darmos uma passada por lá, podemos voltar depois.

— Mas você disse que iria tentar vender quadros por aqui, também disse que iria me levar para passear e me levar ao museu de belas artes de Houston!

— Podemos voltar outro dia, querido — me ajeitei, sentando de frente para si.

E ele fez um bico e eu selei seus lábios. O menor me olhou com uma cara que ele sempre fazia para conseguir o que queria, mas eu seria forte!

— Nem adianta fazer essa cara. — Toquei a ponta do seu nariz.

— Ah! — bufou e revirou os olhos.

— Pare de birra, podemos voltar outro dia, eu já disse.

— Não é isso, Hwang Hyunjin, é só que você está um pouco estranho. Te conheço e sei que algo está acontecendo ou aconteceu, e seja lá o que for, quero que saiba que eu vou descobrir — a última frase soou mais como uma ameaça.

— Não é nada. Ah, pare com isso!

— Pare você com isso. Dia desses foi você que estava dando chilique por causa de segredinhos, vai ser hipócrita agora?

Toquei minha própria testa. — Já está tarde e eu não quero brigar, acho que nem tenho forças para isso. Vou dormir e aconselho você a fazer o mesmo, já que iremos acordar cedo amanhã. Boa noite.

Me deitei de costas para si, me cobrindo quase que por completo. Senti o colchão afundar mais, indicando que ele também deitou. Senti seus braços me envolverem e ele cheirar meu pescoço.

— Boa noite, amorzinho — deixou um beijo no local. Eu o conhecia muito bem para saber que aquilo era um pedido silencioso de desculpa. — Te amo muito.

my little boyㅤ ☆ㅤ hyuninOnde histórias criam vida. Descubra agora