CAPÍTULO 8: Mesa para dois

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Ooiii, primeiramente, FELIZ PÁSCOA (bem atrasado, desculpa). 

Sei que não tenho o costume de falar no começo dos capítulos, mas eu precisava. Mil desculpas pela demora na atualização desse capítulo, eu adiei tanto que acabei me enrolando com a escola e o cansaço, um quase desmaio na sala de aula (de estresse, por causa da escola) e também estive doente (o que me conferiu seis dias de férias da escola!). Aliás, quero aproveitar também pra dizer que odeio o novo ensino médio e espero que ele se exploda! Eu não faço a menor idéia do que fazer com a minha vida e odeio esse sistema falho de ensino! Segundo: MUITO obrigada aos mais 1K de visualizações! Isso é insano… nunca pensei que tantas pessoas fossem ler algo que eu escrevi. Sempre me achei simples demais pra isso.

Sintam-se à vontade pra comentar e reclamar sobre o novo ensino médio aqui. Adoro reclamar.

Enfim, espero que gostem desse capítulo, ficou bem grande então vou dividir ele em dois, e já estou terminando de escrever o próximo, ok?  Muito obrigada por todos os votos, comentários (eu leio tudo e sorrio com todos!), e muito obrigada a você, que está lendo isso agora. Espero que minhas palavras te tragam algum conforto ♡

***

AS ESTRELAS ESPIAVAM o quartinho bagunçado, iluminado apenas pela luz da lua e uma escassa luminária alaranjada que jazia jogada num canto, atulhado de roupas de um lado a outro.

Havia roupas para todo lado, aliás. Mal dava para andar ou movimentar-se pelo carpete. Era por isso que ele estava ajoelhado em cima da cama, com a bochecha grudada na tela do celular.

— Só escolhe qualquer coisa aí. É só um jantar — Akutagawa comentou pela terceira vez no telefone, já bocejando de cansaço. Eram quase nove horas da noite.

— Não — Chuuya replicou teimosamente. — Aquele bosta vai fazer de tudo pra me humilhar vestindo algo super extravagante e chique. Se eu não for algo à altura, ele vai falar disso até morrer!

Akutagawa deu risada.

— Olha, você é simplesmente patético. E você sabe disso, não sabe? Porque você pode até tentar esconder que não tá se arrumando pra ele, mas falha miseravelmente nesse quesito — retrucou sonolento. — É bem visível que você está completamente apaixonado por um idiota suicida que com certeza foi a pessoa que ouvi hoje mais cedo com você.

— Isso n…

— Agora, se aquieta aí e escolhe uma roupa qualquer — cortou o amigo, bocejando logo em seguida. — Eu vou dormir agora — e, dizendo isso, desligou o telefone.

Chuuya foi deixado sozinho, encarando, estupefato, o mar de tecidos cobrindo o chão como uma tapeçaria.

Inspirou profundamente, sentindo o estômago gelar. Akutagawa tinha razão. No fundo, a coisa que mais queria naquela noite estrelada de abril, era que Dazai o visse… bonito.

Merda, isso é ruim. Pensou, envergonhando-se de si mesmo.

Suspirou pela vigésima vez naquela noite e deixou o celular na cama. Fitando o montante de tecidos, viu algo que poderia salvá-lo naquela noite. Desceu da cama rapidamente, andando com certo cuidado, sentindo a textura dos inúmeros retalhos nos pés.

Agarrou rapidamente um pedaço de tecido vermelho; era uma camiseta de seda em estilo social bordô. Sorriu satisfeito, fitando a lua iluminar o céu azul, quase negro. Algumas correntes com aquela roupa ficariam interessantes…

 Algumas correntes com aquela roupa ficariam interessantes…

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