A Escolha - VALU/ THABIE

capitulo 24

Pov Alice

Estava sentada em frente a delegada, olho no relógio e já se faz uma hora que estou entrada ali, respondendo a várias perguntas e provando que tenho uma liminar contra Diego.
Meu corpo suava e meu corpo estremessia em medo dela descobrir algo sobre aquela noite, ou de pensar que posso ter feito algo contra ele.

- Bom Senhora Alice, não vejo o porque te fazer ir ao hospital reconhecer ele e muito menos te fazer ficar aqui por mais tempo, muito obrigada por tudo e desculpe o transtorno._ a Delegada disse se levantandoe  vindo em minha direção sorrindo.

Ouvir ela dizer tudo aquilo me deixou tranquila, tirou um peso enorme das minhas costas, e o medo se desfez por completo. Cumprimento ela e saio da sala, vejo uma renca de gente, vejo Bárbara e simplesmente vou em direção a ela, estou tão preocupada que não vejo que tem mais gente com ela, abraço ela bem forte, tão forte que mal consigo respirar e ela também não.

- Tá tudo bem Bárbara! _ desfaço o abraço e seguro em sua mão, olho nos olhos dela e a tranquilizo. - Eles me dispensaram, não tem provas nem nada, aquele desgraçado nunca mais vai te fazer mal. - ela me olha e eu ainda vejo um medo em seu olhar mas ele mudou, eu diria que tem um pouco mais de esperança nele.

Ela sorri e eu esqueço que Ana, Gabie, Lucas e uma outra garota estão ali. Quando ela abre a boca para me dizer algo. Ana me puxa e me abraça e me da uns tapas enquanto fala.

- Tá maluca? Vamos embora agora e você vai contar tudo pra gente. _ ela me puxa e não dá nem tempo de me despedir de Bárbara e o elevador fecha, meu olhos estão vidrados nos olhos de Bárbara. Gabie me fuzila com o olhar e está em silêncio, passamos a viagem toda sem dizer uma palavra, minha cabeça estava a mil.

Chegamos em casa, Ana, Gabie, Lucas e eu. Ana começa com o sermão dela.

- Você tá maluca de se arriscar pela Bárbara? _ Lucas tenta interromper Ana mas eu olho pra ele faço um sinal de que não é para ele falar nada.

Gabie finalmente fala.
- Você vai sentar aqui Alice nesse sofá e vai dizer tudo que aconteceu e o motivo de você ter feito essa loucura. _ Ela tá muito mas muito brava, dá pra ver em seu olhar, Ana também está puta comigo mas eu só consigo pensar em uma coisa nesse momento e essa coisa se chama Bárbara.

- Eu não vou falar nada, não é um assunto só meu, tem mais pessoas envolvidas nisso. Eu não posso expor a Bárbara. _ Gabie está tão puta.

- Você não pode oque Alice? _ ela me fuzila com o olhar - Tá de brincadeira com a minha cara? Eu sou uma palhaçada pra você? 

- Nós somos ne Gabie, porque nós estávamos preocupadas com ela e ela simplesmente diz que não pode defender a vadia da Bárbara._ Ana completa, fuzilo-a  com o olhar e ela simplesmente percebe que falou merda.

- Eu sinceramente tô cansada e não vou ficar aqui batendo boca com vocês._ Sinto meu sangue ferver de raiva, se fosse a semanas atrás eu até concordaria com elas mas agora que sei toda a história, eu simplesmente não posso mais concordar com isso. Apenas saio e bato a porta com força para que elas entendam e não venham atrás de mim. Entro no carro e saio dirigindo.

Paro o carro em frente ao prédio de Bárbara, oque eu tô fazendo?. É como se eu tivesse vindo aqui carregada sozinha pelo carro, como se meu corpo e meu inconsciente gritassem por Bárbara, eu não sei como cheguei aqui, eu só sei que estou dentro do meu carro em frente ao prédio dela e só consigo pensar na gente hoje de manhã, quando eu sentia sua respiração na minha e meu corpo ferve só de lembrar.

O porteiro avisa Barbara que estou aqui, sinto meu coração acelerado, minhas mãos estão suando, estou tão nervosa quanto estava no nosso primeiro encontro.

Bato na porta e ela abre, fico alucinada nela naquele momento, fico em pé a encarando.

- Oque tá fazendo aqui Alice? _ ela me olha com o olhar um pouco confusa eu dou um passo a frente e ela dá um passo para trás.

- Vim terminar oque começamos na minha sala mais cedo. _ dou mais um passo e estou dentro de seu apartamento, e então somos só nós duas ali, depois de anos sem ter ela em meus braços, eu finalmente a terei de novo. Sorrio e fecho a porta.

Me aproximo dela e lhe agarro pela cintura, minha cabeça diz que eu deveria parar, dar meia volta e ir embora, mas meu corpo não atende as ordens de minha cabeça, e em um simples suspiro a encaro e a beijo.
Um beijo de saudade, um beijo demorado e necessário, não pensava em mais nada somente em beijá-la, em sentir seu toque em mim novamente, parecia que meu corpo necessitava dela, necessitava do seu beijo seu toque. Era como se fosse impossível não ter beijado ela naquele momento.

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OIII GENTE, TUDO BEM??
ESSE FOI O CAPITULO DE HOJE.
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ATE SEGUNDA FEIRA AS 20:00
XAUU