Capitulo 204

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Ele observou cada reação dela. Dulce agüentou firme o quanto pode, mas por fim gemeu, derrotada. Aquilo bastou pra ele. Ela não saberia dizer como, mas ele puxou ela pela cintura, com uma mão só, mantendo a rédea com a outra mão e a vez girar, ficando de frente pra ele. Dulce se agarrou no tronco do marido, cravando as unhas nos ombros dele. Christopher manteve uma das mãos nas costas dela e afundou rosto em se ombro, sentindo ela literalmente cavalgar em seu colo. Ela virou o rosto pra ele, a pele afogueada, e o beijou, sufocando qualquer som que pudesse emitir. Christopher devorou a boca dela, tamanho era o tesão que tinha, apertando-a mais pra si com a mão. O cavalo, animado com a corrida repentina, não precisou de ordem pra manter seu ritmo, independente do que estivesse acontecendo em suas costas. Era melhor do que Christopher tinha cogitado, mas ainda não era o que ele queria.

Christopher: Me desculpe. – Sussurrou nos lábios dela, e ela sentiu o cavalo ser parado subitamente.

Dulce teria caído com o relincho e com o solavanco, mas ele a manteve em seu peito. Pulou pra fora do cavalo, caindo imediatamente no chão. Dulce não sabia onde estava. Sabia que havia grama no chão, não havia luz vindo de nenhum lugar, e haviam plantas altas em volta. Estava no meio do nada. Não importava. Havia perdido. Sabia disso. Queria perder. Christopher não esperou reação, tomando a boca dela, e suas mãos desceram, apanhando o decote do vestido, pronto pra rasgar...

Dulce: NÃO! – Ele parou, arfando, sem nem acreditar – Não vou ter com o que voltar. – Explicou, e ele sorriu.

Ele a puxou sentada, envolvendo-a com os braços como se fosse abraçá-la, mas puxando o zíper do vestido dela pra baixo. Dulce não estava usando espartilho. O vestido era de um azul metálico, solto, e ela usava um sutiã, quase como os de hoje em dia. O sutiã porque era pratico, sendo que ela amamentava com freqüência, e o espartilho porque o medico recomendou não sufocá-la tão cedo. É claro que isso facilitou a vida de Christopher de modo inimaginável. Ele só puxou o zíper, afrouxando o vestido, que como bem solto, quase deslizou pra fora do corpo da esposa.

Ele sorriu quando largou o vestido dispensado no chão: Dulce o abraçou, beijando-lhe novamente. Tinha tanta sede quanto ele. Nao foram necessárias preliminares ali, só o calor do corpo, o perfume e o tempo acumulado serviam de sobra. Ele retirou o sutiã dela (sem rasgar nada, se comportando muito bem), se dando a vista de presente. Dulce se contorceu ao sentir o hálito quente dele em seus seios, em beijinhos mínimos e demorados. Em algum lugar em sua mente nublada ele se lembrava dela comentando sobre um desconforto para amamentar, uma breve dor, principalmente por serem dois. Ele não a machucaria. Baixou o rosto, o nariz brincando com a barriga dela, e mordeu a dobra da cintura dela em cheio, fazendo-a se inclinar pra cima. As mãos dela buscaram o cinto dele, tremulas, se desviando do fecho, e ele deixou, provando da pele dela enquanto esperava. Ela abriu a calça dele, empurrando-a com os pés, e ele subiu o rosto de novo, mordendo-lhe o pescoço, a maxilar, chupando, marcando.

Dulce: Tire isso. – Disse, angustiada com os botões refinados do colete dele. Queria sentir o calor dele sob si, os músculos se contraindo quando ele a possuísse, não isso. Ela já havia aberto metade do colete, e ele apanhou o resto com a mão, estourando os botões. Ela riu. Ele puxou a camisa pela gola, retirando-a pela cabeça mesmo, estourando alguns botões, e voltou a abraçá-la.

Foi muito fácil a partir dali. Fácil como respirar. Se desviar das roupas só levou um segundo. Dulce grunhiu abafado quando ele a possuiu, mordendo seu ombro em seguida pra abafar o grito. Christopher amparou a cabeça no ombro dela, respirando aos ofegos, as mãos do lado de seu corpo, no chão, tomando força a cada movimento. Tinha tanto tempo! Sua memória não fazia justiça ao corpo dela, nem de longe. Dulce deixou as mãos nas costas dele, sentindo os músculos se contraindo e relaxando, contraindo e relaxando, cada vez com mais força, até que ela cravou as unhas ali, deixando uma trilha vermelha por onde passou. Nenhum dos dois soube dizer quanto tempo durou. Por fim ela não conseguiu conter o grito, que veio livremente, e minutos depois foi a vez dele de gemer o nome dela. Depois, silencio, interrompido apenas por ofegos. Dulce tremia.

Christopher: Eu te amo. – Murmurou, beijando o rosto dela. Dulce sorriu, lhe dando um beijinho carinhoso, quieta.

Ela também o amava. Do modo mais absoluto que uma pessoa pudesse amar outra. Mas isso não mudava o fato de que ela havia perdido.

Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondyOnde histórias criam vida. Descubra agora