Capitulo234

29 4 0
                                    


Os dois se encararam por um instante, até que ele trouxe o rosto dela pra si, beijando-a.Kristen podia ter morrido de felicidade ali mesmo. Robert não ia deixá-la. A guerra acabara, ele não corria mais risco. Teriam um filho. Suspirou, se abraçando ao marido, que a acolheu em seus braços, e tudo estava bem. Robert jamais saberia nada sobre Matt, e os Donovan tampouco voltariam a se aproximar da realeza. Eles seriam felizes, e só. Saindo dali... Maite andava pelos corredores. Não encontrara Christian no quarto, procurava por ele. Até que tombou com alguém.

MAite: Ai! – Disse, tendo a impressão de ter se chocado com um muro de pedra. Ela olhou e viu Anahi recuando, os olhos abertos em choque – Ei, você acordou! – Disse, sorrindo. Anahi assentiu, sorrindo também – Fiquei preocupada. – Anahi pôs a mão no rosto, em cima da boca, como quem tapa a boca por ter se assustado... Mas nesse caso segurando os lábios juntos e tampando a respiração – Você está bem?

Anahi: Estou. – Disse, por trás da mão. Ela ainda se afastava – Porque está aqui sozinha?

MAite: Procurando Christian. – Disse, dando de ombros. – Fiz algo errado? – Perguntou, estranhando o olhar de Dulce Maria. Essa riu de leve.

Anahi: Não, claro que não. Você é só humana. – Dispensou, e Maite sorriu – Escute, eu preciso ir, preciso... – A voz abafada pela mão sendo interrompida por alguém.

Maite: Christian, finalmente! – Disse, vendo o marido se aproximar. Ele viu a expressão de Anahi e sutilmente se pôs em frente a esposa, sorrindo. Anahi revirou os olhos.

Christian: Vamos? – Chamou, e Maite assentiu. Ele a levou pelo corredor, e parou ao lado de Anahi– Escolha interessante de roupas. – Murmurou, e ela sorriu, debochada – Vai ficar bem?

Anahi: Perfeitamente. Só preciso sair daqui, agora. Chega de civis passando na minha frente hoje. – Christian riu.

Christian: Alfonso? – Perguntou. Maite esperava, alguns passos a frente.


Anahi: É um civil! – Lembrou, e Christian riu gostosamente – Ande, saia da minha frente. – Disse, passando por ele e disparando pelo corredor.

Christian abraçou Maite pelo ombro, levando-a. Chegando ao quarto ele foi pro banho, e quando saiu ela estava sentada em frente ao espelho, escovando o cabelo.

Maite: Estou feliz por irmos para casa. – Disse, largando a escova. Christian secava o cabelo.

Christian: Pensei que gostasse daqui. – Disse, observando-a.

Maite: Eu gosto, mas sinto saudade de casa. – Disse, se aproximando – E nosso filho não pode nascer no reino dos outros. – Disse, dando de ombros. Christian ergueu a sobrancelha pra ela, que sorriu, radiante – Então eu sugiro que nossa partida não tarde muito.

Christian: Ah, meu Deus. – Murmurou, indo pra ela, e Maite gritou, rindo, quando ele a ergueu no ar, enchendo-lhe de beijos – Meu Deus, Maite! – Disse, vermelho de euforia. Ele a baixou até sua altura, beijando-a em seguida.

E, como diz o ditado: Tudo está bem quando termina bem.

A guerra foi contida. Anahi ficou bem. O corpo de Pablo ficou trancado em uma sala durante a noite, ainda com a espada de Christopher cravada em seu peito. No dia seguinte uma pira enorme fora erguida na praça principal da cidade, e o corpo de Pablo estava lá. Era uma cerimônia, o fim da guerra, o novo rei reclamando seu direito. Problema é que Christopher não conseguia se levantar.

Christian: E agora? – Perguntou, vendo Christopher vestido, de pé em cima de uma perna. A outra inchara, e ele não conseguia pôr peso nenhum sem mancar.

Dulce: Ele só precisa acender a palha, não é?

Robert: Ele precisa andar pela praça até a pira, e então acender. – Apresentou o problema.

Alfonso: Podemos providenciar uma liteira. – Pensou.

Christopher: Seria patético. – Disse, suspirando.

Antes que alguém dissesse algo houve o barulho de madeira se quebrando. Todos viram Anahi atravessando o quarto com uma tora de madeira na mão, quadrada, quebrada na altura do cotovelo. Uma muleta.

Anahi: Ampare isso debaixo do cotovelo. Bastará para alguns passos, ele só precisa andar da carruagem até o centro da praça. – Disse, fazendo pouco caso.

Alfonso: Ela é diabólica, não é? – Perguntou, orgulhoso, vendo a esposa se afastar

Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondyOnde histórias criam vida. Descubra agora