Anahi: Não deixe essa porta aberta. – Disse, e Dulce olhou a porta por onde entrou. Anahi ainda encarava o nada – Eu não preciso de mais ninguém morrendo.
Dulce: Você está bem? – Perguntou, se aproximando. Maite saiu do banheiro com uma tina de água limpa e uma toalha, e se sentou ao lado de Kristen, limpando o sangue do pescoço da outra. No lugar do corte havia uma linha rosa escura, em relevo... Porém nada que jorrasse sangue. Anahi virou o rosto.
Anahi: Desculpe? – Dulce reparou que Anahi segurava os pulsos enrolados em lenços.
Dulce: Você está bem? – Repetiu. Anahi sorriu de canto. Ela sempre aparentava ser tão forte que ninguém, exceção a Alfonso, e algumas vezes Christian, realmente se importava com o que ela estava sentindo. Essa era a diferença em Dulce; Dulce sentia. E se importava.
Anahi: Apenas cansada. – Agradeceu – Aparentemente melhor que você. – Observou, vendo a expressão de Dulce.
dulce: Se Pablo feri-lo... Se machucá-lo... – Ela não conseguiu terminar.
Anahi: Então eu vou ter que me esvair em sangue e vocês vão fugir para viver clandestinamente, contrariando o fato obvio de que ele deveria estar morto. – Dulce riu de leve. Anahi sorriu, voltando a olhar a janela – Falta pouco, e tudo estará em paz. Bia vai acordar logo. – Dulce se sobressaltou, olhando a menina – Se quer ter alguma mentira bem feita, é melhor começar agora.
Não demorou nada e Bia realmente acordou. Dulce dispensou poucas palavras, ajudou a menina a se banhar e se vestir, e voltaram ao silencio e sempre. Dulce se amparou no berço, olhando os filhos. Melisa dormia, mas Arthur encarou a mãe, observador. Ela sorriu pra ele, acariciando o rostinho do menino. Enquanto Arthur estava em paz, seu pai lutava bravamente. Anahi não deixou Dulce se aproximar da janela porque a luta estava diante dos olhos, na escadaria do castelo. A perna de Christopher doía horrivelmente. Ele podia sentir o sangue escorrendo, se esvaindo, mas não tropeçou nem por um momento. Sua espada e a de Pablo cruzaram o ar, se chocando violentamente várias vezes. Alfonso observava tudo, neutro. Até que, ninguém viu como, Pablo tentou atingir a cabeça de Christopher com a espada, mas esse desviou, se abaixando, e cravou a espada na barriga do outro. O metal duro transpassou a barriga de Pablo, saindo pelas costas, e esse ofegou, perdendo a espada. Um silencio pesado tomou conta da cena enquanto o sangue jorrava do cabo da espada para as mãos de Christopher, que se manteve, encarando o outro, ofegando de ódio.
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Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy
AdventureA guerra já durava 5 anos. Parecia que a paz jamais ia retornar, e as lembrança dela já eram tão distantes que nem pareciam mais ser reais. Quando tudo começou, Dulce ainda era menina. Não entendera direito. O rei Pablo envenenara a esposa do rei Ch...