Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy

Capitulo 201

Dias se passavam...

Dulce: Aqui. – Disse, entregando três camisolas a criada. - Há uma marcação... Aqui. – Ela mostrou – Quero-as para hoje.

Maite: Porque está mandando cortar suas camisolas? – Perguntou, confusa.

Dulce: Aumente esse decote, também. Pode ir. – A criada saiu. Ela se virou pra Maite – Porque eu preciso mostrar a Christopher que eu também sei brincar. – Respondeu.

Quando Christopher entrou no quarto, a noite, ela já estava deitada, os bebês dormindo. Ele sabia que ela não estava dormindo, mas não disse nada. Se aprontou pra dormir, apagou as velas e se deitou. Demorou minutos, talvez horas. Ele já tinha os olhos pesados, o sono dominando-o, quando ela se abraçou a ele. Normal. Tinha dormido. Ele passou o braço por seu ombro, acolhendo-a, ainda em seu sono. Até que ela enlaçou as pernas com as dele. As pernas dela, de algum modo, estavam nuas, a pele macia friccionando a dele, e ele soube que ela estava acordada. Suspirou. Seu corpo estava em combustão. Ele iria enlouquecer. Ela se estreitou contra ele, arfando levemente em seu ouvido.

Christopher: Deus. – Chamou, sem emitir som, olhando pra cima. Dulce se agarrou a ele de um modo impossível, e se aquietou. Só que era tarde, o sono dele havia ido, agora ele podia sentir cada pedaço do corpo dela, quente, junto ao seu. O perfume o inebriava. Ele trincou os dentes e se obrigou a ficar imóvel. Dulce, com a cabeça no peito dele, podia ouvir a respiração contida quase as arfadas, e sorriu de canto consigo própria.

Christopher não dormiu aquela noite. Seu corpo parecia irritado, revoltado com a ofensa iminente. Quando o sol raiou ele se soltou dela, com cuidado para não acordá-la, e se levantou. Como fazia todos os dias, foi até o berço dos bebês, o que o fez sorrir.

Arthur tinha um dos bracinhos de Melisa preso nas mãozinhas, ambos dormindo. Alfonso soltou os bebês com cuidado, dando um beijinho em cada um, e foi pro banho. A água fria o alfinetou impiedosamente. Se Dulce pensava que iria vencer tão fácil, estava...

Dulce: Bom dia. – Disse, meio rouca, entrando no banheiro. Ele estreitou os olhos ao ver a camisola "melhorada", mas virou a cara pra cima, deixando a água do chuveiro esfriá-la.

Christopher: Acordou cedo. – Disse, sacudindo o cabelo, jogando água pros lados. Dulce estava na bancada da pia, escovando os dentes. Ela deu de ombros.

Dulce: Não dormi bem. – Christopher quase riu de si próprio – E a cama ficou fria quando você saiu.

Christopher: Falando em dormir... Arthur e Melisa dormiram a noite inteira dessa vez. – Comentou, achando graça.

Dulce: Não há um histórico. – Brincou. Era certo, todas as noites, um dos dois acordar chorando.

O silencio durou enquanto ela escovava os dentes, exceto pelo som da água caindo no chão. Christopher não sentiu ela entrando no box, até que ela o abraçou pelas costas, de camisola mesmo, o rosto tocando a pele molhada.

Dulce: Gosto de como você acorda. A pele morna, macia. – Ela lhe deu um beijinho no ombro.

Christopher: Brincadeira tem limite, Dulce. – Rosnou – Assim como meu controle.

Dulce: Não tenho medo de você. – Respondeu, prontamente.

Christopher: Então não terá do que se queixar. – Rebateu, se mantendo em silencio em seguida.

Dulce não disse nada. Distribuiu pequenos beijinhos pelas ombros dele, se demorando nas dobras dos músculos fortes. Após alguns minutos Christopher se esquivou dela, que o deteve com as mãos. Ele apanhou as mãos dela, retirando-as de seu peito, mas ela resistiu.

Dulce: Apenas me dê a chave. – Sussurrou, beijando a nuca dele em seguida.

Ela nem viu, apenas sentiu o puxão forte em seu braço. Seus pés escorregaram no piso, mas ele não a deixou cair, empurrando-a até que ficasse prensada na parede, de frente pra ele. Viu o susto nos olhos dela com a surpresa.

Christopher: Eu não sou o tipo de homem com que se deve brincar, Dulce, a essa altura você já devia ter percebido isso. – Rosnou, raivoso.

Dulce: E tu devia ter percebido que eu não desisto quando quero alguma coisa. – Rebateu.

Christopher: Insista o quanto quiser. – Desafiou. Ele se aproximou dela, a boca ficando a centímetros da dela. Ela fechou os olhos, sentindo o hálito dele em sua boca, achando que ele iria beijá-la, mas... – Você. Vai. Perder. – Concluiu, falando pausadamente, e em seguida se afastou dela. Dulce precisou de um instante pra se recompor.

Dulce: Seu capricho por manter Bia presa é maior que o desejo que tem por mim? – Perguntou, em voz baixa.

Christopher: Seu capricho de me confrontar é? – Rebateu.

Dulce não respondeu. Apenas o fuzilou com os olhos, saindo do box em seguida. Christopher sorriu de canto, voltando pro seu banho, sabendo que não sairia da água fria tão cedo.

Apenas mais uma de Amor continuação por que atingiu os limites de capítulos postados na outra então eu tive que fazer a continuação com uma nova fic que vai continuar até o ultimo capítulo.