Cartas de amor

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Cheguei, mais um da saga "capítulos curtos que fiquei ansiosa pra postar", ia postar só amanhã mas decidi ter pena de vcs né kskskskks, botem uma musiquinha aí e boa leitura ❤️










Pov Narradora:










Todas as cartas de amor são

ridículas.

Não seriam cartas de amor se não fossem

ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,

como as outras,

ridículas.

As cartas de amor, se há amor,

têm de ser

ridículas.

Mas, afinal,

Só as criaturas que nunca escreveram

cartas de amor

é que são

ridículas.










E por que começar o capítulo com um poema sobre cartas? Porque era por meio de cartas que as duas almas gêmeas se comunicavam agora, ambas em recuperação depois do enorme susto, a mais velha no quarto no primeiro andar de internação do hospital, o andar de baixo seria só recepção e salas de enfermagem, e o andar de internação começava a partir do segundo andar, Simone estava no quarto 37, e Soraya no quarto 150 do terceiro andar, um andar era o que as separava. Chegava próximo à um mês de internação das duas, já podiam comer sentadas, tomar banho mesmo que com a ajuda de enfermeiras, e permaneciam em tratamento para as partes do corpo prejudicadas pelos disparos.










Queriam se ver mas as normas do hospital não permitiam, e obviamente Simone com toda sua inteligência, conseguiu sabotar um enfermeiro novato à entregar as cartas que ela escrevia sempre para Soraya, prometeu que lhe daria um bom valor de dinheiro quando saísse dali se ele lhe ajudasse, e assim ele o fez, todos os dias no final da tarde ele levava para Soraya uma carta de Simone, e pegava de Soraya uma carta para entregar à Simone também.








Pov Soraya:








Mais uma tarde chegava ao fim e eu esperava ansiosa por André, o enfermeiro que sempre me trazia as cartas de Simone, poderíamos usar celular se ambas não houvessemos perdido eles com todo esse rolo que aconteceu. Era cansativo ficar o dia todo presa dentro desse quarto todo branco e com uma pequena janela ao lado, a comida até que é boa e as enfermeiras são amáveis, diferente dos hospitais públicos que eu já fiquei antes, esse era particular.










Saí de meus devaneios quando André entrou no quarto checando se não vinha ninguém atrás dele no corredor, o olhei toda feliz e extasiada.








- André, trouxe a carta? — Perguntei o seguindo com o olhar, ele se aproximou e sorriu.








- Eu trouxe sim, aqui. — Ele disse me entregando o envelope branco levemente amassado, eu peguei completamente nervosa.







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