Capítulo 2

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Olá, meus amores!

Postando o 2º cap. mais cedo do que o esperado em agradecimento a todas vocês que leram, comentaram e votaram no 1º cap. Me sinto imensamente grata pelo apoio que voces estão me dando para escrever esta fanfic.

Mas, vocês sabem...
Capítulo não revisado, portanto, ignorem os erros.

Por favor, leiam as notas finais.

Boa leitura!

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Regina não deu nem dois passos para fora da cabine e parou, chutando-se mentalmente por se sentir incapaz de ignorar o choro alto e os gemidos de dor. 

Aquilo não iria parar nunca? 

Duplamente frustrada, tentou conter a irritação e a raiva que estava sentindo daquela garota, que havia abusado da sua boa vontade, para considerar suas opções outra vez. Infelizmente, no entanto, logo percebeu que a situação não havia mudado. Ainda não podia simplesmente ir embora e deixá-la naquele estado. Precisava encontrar uma maneira de acalmá-la! 

Era errado odiar-se por isso? 

Foi até a pia, molhou as mãos e passou pelo rosto e pescoço, ignorando as marcas vermelhas espalhadas pelo corpo. Então, respirou fundo e encarou o seu reflexo no espelho. Jamais se perdoaria se fosse embora e acabasse descobrindo que aquela garota se machucou de verdade e que poderia ter evitado. 

– Bem, acho que não tenho escolha, não é? – pensou alto, sabendo que a menina estava envolvida demais no próprio sofrimento para perceber o dilema em que se encontrava. – Pois muito bem. 

Soltou outro suspiro derrotado e voltou a se aproximar da garota, abraçando-a e sentando-se novamente sobre as pernas dela. 

Como na primeira vez, a menina resistiu à sua aproximação e Regina acabou recebendo novos tapas, arranhões e mordidas, mas não demorou muito até que ela encontrasse o caminho até o seu seio e voltasse sugá-lo com força. 

No início, doeu um pouco e a sensação era bastante desconfortável. Mas, a menina estava desolada e parecia encontrar ali algum consolo para sua dor. Inacreditavelmente, alguns instantes depois, Regina começou a perceber que aquilo a estava acalmando de verdade, o que a deixou ainda mais intrigada com o que poderia estar se passando com aquela garota. 

Claro que também sentia-se envergonhada, e até um pouco ridícula naquela posição. Só  havia ido ao shopping almoçar e comprar presentes para sua irmã. Como um dia que começou tão bem, tão normal, tinha se transformado no dia mais estranho de toda a sua vida de uma hora para outra? Que porra estava fazendo ali? Estava ficando louca, só podia ser! Afinal, quem em sã consciência permitiria que uma completa desconhecida chupasse seus seios sem uma justificativa razoável para isso? 

Regina segurou uma risada sarcástica. 

Ora, a quem estava tentando enganar…  Ninguém que conhecia permitiria que um absurdo daquele acontecesse, não importavam as circunstâncias. Aparentemente, era a única louca o suficiente para isso. 

Quando começava a se sentir aliviada por finalmente ver que a garota começava a se acalmar de fato, dando-lhe a esperança de que poderiam sair dali o mais rápido possível, os som de passos de alguém entrando no banheiro invadiram seus ouvidos. 

Não, não, não, não! Era só o que faltava! Ser pega em flagrante numa situação embaraçosa como aquela. Se fosse um funcionário do restaurante ou se uma cliente desse com a língua nos dentes, elas seriam expulsas dali e talvez até processadas por atentado ao pudor e sabe-se lá o que mais. 

Boa Noite, EmmaOnde histórias criam vida. Descubra agora