ℭ𝔢𝔩𝔢𝔟𝔯𝔞𝔠̧𝔞̃𝔬

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Olá, alteza! É bom te ver por aqui!

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Xiao ficou inquieto após auxiliar o conde a se recolher, sentia sua carcaça humana cansada e pela primeira vez deixou seu corpo repousar sobre seu leito confortável

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Xiao ficou inquieto após auxiliar o conde a se recolher, sentia sua carcaça humana cansada e pela primeira vez deixou seu corpo repousar sobre seu leito confortável. As divagações o deixavam exausto, nunca teve grandes coisas com o que pensar na vida. Sua vida era ridiculamente simples, nunca monótona.

"É só pegar o meu tesouro e ir embora. Tão simples, racional e lógico!"

Fechou os olhos por um instante, ele não tinha mais o que fazer aqui, ainda assim estava adiando um pouco mais, tudo pelo conde. Seu adorável jovem conde. Yibo era o único motivo que o fazia prender-se aqui por mais tempo sem a mínima necessidade, o jovem transmitia diariamente sua serena e calma alegria. De uma companhia tão graciosa, bela como a figura de uma flor, que o fazia ignorar seu objetivo principal.

"Yibo! Yibo! Receio estar enfeitiçado."

E como não estaria se era a figura mais adorável em qual estava colocando seus olhos diariamente?

Quando o momento chegasse — e ele chegaria —, Xiao sabia que o nobre seria dele, se um dia ele ficasse livre de sua maldição e continuasse justo, o mordomo voltaria por ele. Para ele.

"Sim, o levarei comigo! Mas o deixarei partir... livre, como o bater de asas de um passarinho. Como deve ser. Entretanto, por que essa sensação dolorosa por apenas considerar que ele alce seu voo? Tornei-me egoísta? Ah! Que fútil me torno quanto mais tempo passo aqui."

— O que devo fazer? É fácil perder-se no caminho da vida...

Xiao teve um pressentimento horripilante enquanto sua mente devaneava e abriu subitamente os olhos, pegando algum vulto retorcido sumir aos pés de sua cama. Levantou-se apressado, com a respiração ofegante, mas nada achou na precária iluminação que envolvia seus aposentos.

Primeiro, ele riu, por ficar momentaneamente alarmado. Agora as vagas emoções humanas nele eram um grande experimento e um primoroso deleite. Segundo, controlar a respiração sempre foi algo superestimado e ele o fazia bem agora, ao conviver com Yibo, e após assustá-lo e ter seu corpo quase cremado.

"Que lástima, seria! Eu gosto mesmo desse corpo em que estou confinado."

A única explicação para o que aconteceu naquele tempo é que ficou tão relaxado após tanto tempo que esqueceu de respirar e o resultado foi medonho, porém, como explicaria isso ao seu gracioso e jovem cuidador?

O mordomo gostaria que Yibo não soubesse de sua origem e sua verdadeira face, era melhor assim, embora, talvez esclarecesse muitas coisas para o jovem nobre, mesmo que fosse um conhecimento inútil.

"Ah! Que mesquinha consolação!"

Xiao olhou embaixo da cama e em cada canto daquele quarto ricamente decorado entregue a ele. Não achou nada, mas a sensação de estar sendo observado ainda o perseguia e o aterrorizava.

𝔗𝔥𝔢 𝔖𝔱𝔯𝔞𝔫𝔤𝔢 𝔅𝔬𝔶 [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora