𝔍𝔞𝔯𝔡𝔦𝔪

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Olá, alteza! É bom te ver por aqui!

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No dia seguinte, Xiao foi na ponta dos pés despertar o jovem conde costumeiramente, seguiu as maneiras de véspera

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No dia seguinte, Xiao foi na ponta dos pés despertar o jovem conde costumeiramente, seguiu as maneiras de véspera. Assim que teve as cortinas de cetim desenroladas para dar luz ao quarto e abriu as janelas para um dia que inesperadamente seria ensolarado, observou com certo pavor que seus fios de cabelos haviam parcialmente sumido do chão.

Os aposentos continuavam como os deixou na noite passada, mas seus cabelos, que faziam um pequeno amontoado escuro ao redor da poltrona junto a penteadeira, não se pareciam como antes. Os fios mais longos haviam sumido, apenas os fios curtos e ralos ainda se espalhavam ali, como uma mancha insignificante no tapete, para seu completo espanto. Não estavam simplesmente espalhados, haviam sumido em definitivo e o único que parecia suspeito e que, não poderia revelar-lhe nada, era um boneco de veludo marrom com orelhas de urso, caído por ali, e muito longe do leito do nobre.

O mordomo se aproximou daquele boneco e cuidadosamente o apanhou do chão, "que horror!" Seus olhos diferiam dos demais que dormiam com o conde, este, em específico, tinha os olhos costurados em pontos grossos e precisos, como se tivesse os olhos arrancados e houvessem sido fechados para sempre. Xiao deixou o boneco sentado na poltrona, limparia tudo enquanto o jovem estivesse se banhando, função esta que ele era sempre séria e duramente negada de realizar.

Por fim, aproximou-se do jovem de cabelos dourados, que não acordou ao ser levemente chacoalhado pelos ombros; deste modo, Xiao se aproximou de seu rosto e sussurrou em seu ouvido, chamando-o a despertar. O conde imediatamente levou sua mão macia ao rosto de Xiao, apertando junto suas bochechas nas dele, não houve hesitação ou susto, desta vez. Em seguida, afastando-se minimamente suas faces, os olhos acobreados se abriram e olharam intensamente os olhos do mordomo, que recebeu um adorável sorriso de bom dia.

— Bom dia, milorde! — Sussurrou encantado e com um satisfeito sorrisinho na face, ainda segurada delicadamente por Yibo, que, por sua vez, olhava seu mordomo com repentina adoração.

Mais tarde, naquele dia, Xiao percebeu quando polia a prataria, como estava bem apresentável com o novo corte de cabelo e roupas, parecia mais com ele mesmo, desde que chegou nessa casa.

A partir desse dia, estabeleceu-se uma rotina simples, do acordar até a hora em que o jovem conde se recolhia, lá pelo cair das dez. Tal hábito noturno parecia um encantamento, onde o jovem estivesse, no pontual da hora, ele ficava melancólico; havia vontade, mas não energia em seu pequeno corpo, por mais que ele parecesse reivindicar um único minuto. Xiao o levava para cama quando, por algum motivo, não estavam nos aposentos do conde.

Na hora do chá, agora servidos na luxuosa e dourada sala de jantar, os olhos acobreados do nobre, demoravam-se sobre ele e assuntos dos mais banais aos mais filosóficos eram discutidos intensamente, o conde tinha uma ânsia por qualquer assunto. Nesses momentos, que eram demasiados longos, Xiao cativava ainda mais o nobre, contando-lhe histórias fantásticas e verídicas, embora Yibo não soubesse diferenciá-las, deixando o mordomo sempre com um sorrisinho jocoso.

𝔗𝔥𝔢 𝔖𝔱𝔯𝔞𝔫𝔤𝔢 𝔅𝔬𝔶 [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora