A dor, pode ser medida de diversas formas.Para Ângela, foram anos de abandono.
Presenciar a morte da mãe.
Ser abusada.
Estuprada e, abandonada novamente.
Ter que virar prostituta, para criar a irmã.Ser sequestrada e, agredida na frente de um menino de 1 ano e 10 meses.
Bem...
Existiam vários tipos de dores.
Como ter os olhos arrancados.
Ou ficar cega.Ou talvez, não ter a certeza de ser amada.
E mais medo de ser abandonada.Mas, Joaquín provou dia a dia, que jamais lhe abandonaria.
Assim como a família dele.
Como os jogadores do Palmeiras.
Mari, crescia dia a dia.
E Cris, se tornava cada dia, mais parecido ao pai.Mas...muitas conquistas, mesmo sendo uma deficiente visual, tem que serem exaltadas.
Mas, primeiro...as dificuldades, também precisam ser relatadas.
Como os pesadelos.
As vezes que tentou fugir de casa, protegendo um bebê e, foi encontrada no jardim do condominio, se escondendo embaixo de um banco.Ou, quando Joaquín viajava para jogar e, ela esperneava na cama, gritando por ele.
Ou, fazia as malas para fugir, pensando, que ele tinha lhe abandonado.Sim, muitos outros desafios, como se adaptar há um cão guia, ou, a ir para os lugares acompanhada.
Ela não podia mais dirigir.E Joaquín, não a deixava ir para lugar nenhum sozinha.
Muito menos Mari e Cris.
Mari agora era oficialmente, filha adotiva dos dois.
Embora, os chamasse de irmãos.Óbvio.
Mas, os anos passam.
E as coisas começam a fluírem.
A acontecerem como devem.Como sua relação com Joaquín.
Foi a coisa mais feliz que lhe aconteceu na vida.
Foi a primeira vez, que ela sentiu prazer em uma relação.
Embora, ele tenha esperado quase 1 ano, depois do acidente, para isso.Ela nem saberia descrever, tamanha emoção, ao se sentir tão conectada a ele.
Os dois se compreendiam sem palavras e, alguns gestos, significavam tudo para eles.A imprensa cogitou várias vezes, que eles se divorciaram.
Que o Cris, não era filho dela.
Mesmo Joaquín batendo na tecla que sim.
Até a família de Amanda, decidiu viajar para outro país e, abriram mão da guarda dele.O que deixou os boatos, distantes.
E ao contrário do que disseram, ela e Joaquín estavam muito bem.
Joaquín sorriu, olhando para a pequena menina em seus braços. Tinha os olhos da mãe:Quem é a princesa do papai?
Rafa:Pare de ser babão.
Joaquín:Olha quem fala?
Rafa:Sou o padrinho, tenho todo direito.
Jazmin riu:Não sei quem é pior.
Ângela:Cris.
O menino de 5 anos, babava pela irmã. Assim como Mari, que já ia completar 12. O tempo passava tão rápido.
Gustavo:Sua formatura, começa a que horas?
Ângela:As 17h00.
Jazmin:Estaremos todos lá, com suas lindas crias.
Joaquín a abraçou:Vocês conseguem acreditar, que enquanto empilha vamos títulos, minha esposa, se formava em Medicina?
Eles foram. Felizes.
Encantados, pelos amigos que tinham.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Why is everything so heavy?(Joaco Piquerez)
Romance#1 lugar Piquerez (20 de Abril 23) Joaquín, saiu do estádio, irritado. Os garotos do Time, falaram que ele, não sabe de verdade, o que é "Sofrer", só porque ele cresceu em uma família estável, onde seu pai e mãe, trabalhavam 16 horas por dia, para p...