união entre café (Jenlisa)

cama hospitalar

(Como eu demorei para postar o último cap, Aqui vão dois cap pra vocês!!)

Eu olhei para Jennie que estava totalmente quebrada, Eu desci até lá. Ela parece ter voado pois estava longe do skate, vi o skate abatido e quebrado ao meio, O desespero que me bateu ali foi avassalador.

Eu paralisei ali mesmo, Meus dedos formigavam. E minha boca tremia e a voz não saia. Junto todas as minhas forças e vou até Jennie que estava caída no chão.

faço meu corpo de apoio para Jennie, Que caí encima de seus braços. O rosto de Jennie estava com um pequeno corte na bochecha, estava desacordada, E pálida.

Eu me ajeito no chão e pego o telefone, Ela liga para a emergência.

- Aqui é o 911 qual sua emergência? - A mulher do outro lado da linha pergunta, Mas a única coisa que consegui falar foi o endereço.

Meu corpo suava frio, E a vista embaçou, Não me recordo exatamente quando foi que perdi minha consciência.

Acordo com o barulho estático da sirene, Eu estava dentro da ambulância deitada na maca, Eu olho para os lados ainda meio perdido.

O socorrista me encara e dá um sorriso.

- Parece que você já está voltando! - Ele diz olhando diretamente para mim.

- Oque aconteceu? - Eu tento me remexer mas aquela maca dura não ajudava, E por mais dura que nem cimento, Não estava tão ruim minha posição inicial.

- Você e aquela atriz famosa, Estavam desmaiadas na pista de skate -

- Tá mas... Ela tá bem? - Eu perguntei ligeiramente preocupada, Se ela se machucasse eu me sentiria eternamente culpada!

- Sinceramente não sei, Veremos no hospital, Aliás chegamos - Ele se levanta e abre a porta da ambulância, Logo retira a maca de dentro, Vários enfermeiros e residentes me encaram de forma esquisita.

- Ué mas cadê o braço quebrado que tavam falando? - Um dos residentes pergunta baixinho para a sua companheira que dá um beliscão nele.

Braço quebrado?! Era a Jennie!

O socorrista me ajuda a levantar da maca, Ele me acompanha até a entrada de emergência.

- Vá atrás de sua amiga - Ele dá um sorriso antes de voltar para fora do hospital.

Estava perdida, Não sabia aonde deveria esperar, Nem aonde Jennie estava. Eu apenas parei e analisei tudo e todos.

Me sento na poltrona e começo a esperar, Cada segundo parecia uma década, Estava ansiosa. E tudo que eu queria era ver o rosto de Jennie sorrir novamente, Nada me tira da cabeça que foi culpa minha tudo isso.

- Lalisa Manoban - Uma enfermeira loira invade a sala e grita meu nome, Eu me levanto e a sigo até a ala da emergência.

Ela me leva um canto abafado, Ela abre as cortinas e Jennie estava deitada com um braço e uma perna enfaixados. Ela estava acordada, Mas meio zonza talvez, Seu olhar não ficava fixo em algo. Era como estar em um transe.

- Ela torceu a perna e o braço, Os outros ferimentos foram apenas alguns arranhões e um joelho ralado - Ela ri na parte do joelho, Agradeço e volto minha atenção total para Jennie.

- Você está bem? - Me sento ao lado da maca, Ela sorri e não responde.

Não era uma resposta clara, Mas estava aceitável pra mim. Meus olhos pesavam, Acho que aquele cochilo não foi o suficiente. Aos poucos tento ficar em uma posição confortável na cadeira, Mas tudo estava me pinicando.

- Eu que te pergunto, Você está se remexendo toda! - Ela responde minha pergunta rindo, Eu acabo me virando novamente na cadeira.

- Não está nem um pouco confortável isso aqui! -

- Vem dormir aqui então - Ela da um espaço na caminha hospitalar, Não nego pois parecia bem mais confortável doque aquela cadeira dura!

- Agora sim! - Dou um sorriso.

- Jennie me desculpa, Eu - Ela tampa minha boca com o dedo e sorri novamente sem mostrar os dentes. - Não quero ouvir qualquer tipo de pedido de desculpa, ou coisa do tipo ok? - Eu assenti enquanto olho totalmente paralisada para aquela mulher linda que estava na minha frente.

- Só queria dizer o quão linda você fica, Mesmo toda arrebentada -

Quando parei para pensar sobre oque tinha dito, Era tarde. Escapou sem mais ou menos! Eu sou um lixo mesmo, meu deus do céu!

Jennie me olha surpresa pela minha fala, E começa rir, Isso é bom sinal né?

- Ham... Des - Ela tampa minha boca novamente com o dedo enquanto ri freneticamente.

- Não estou entendendo oque é engraçado! - Eu começo a rir junto enquanto falo, Aquela risada contagiante dominava o ambiente.

- Você perde tudo menos a piada não é? - Ela continua rindo, Estava prestes a chorar!

- Só não perco você - Novamente as palavras saem sem pensar, Jennie parou de rir e me encarou.

Apartir daí, não estava controlando mais nada, Apenas quando me aproximei do rosto dela, E juntei os meus lábios aos dela.

Puxei ela pela cintura até mim, E beijei apaixonadamente aquela mulher... Eu nunca senti tanta euforia e ansiedade quanto ali.

Nossas línguas pareciam fazer uma dança, E tudo se encaixava, Tudo fazia sentido... Eu aprofundei mais o beijo e me deixei levar, Deixei ela dominar tudo em mim.

Eu senti a mão enfaixada dela na minha nuca, E quase soltei uma risada espontânea. Mas me segurei ao máximo.

O oxigênio começou a faltar e nos separamos, Demorei alguns segundos para abrir os olhos e perceber oque aconteceu, Jennie olhou dando aquele sorrisinho de canto estonteante.

Eu não consegui evitar de sorrir, Totalmente apaixonada. Até aquela mesma enfermeira loira aparecer.

Ela me encara e depois Jennie. - Pode saindo daí! Seu lugar e na poltrona não aí - Ela me corrige, E me expulsa da cama hospitalar.

Jennie apenas ria, Do sermão enorme que ela me deu, Eu já tinha entendido. Não era criança!