FUGA

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Gente, esses dias todos eu estava sem internet. Fizeram o favor de derrubar o poste, literalmente.

Acabou de voltar e já vim postar capítulo.

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IKION

Essa situação toda estava me causando uma dor de cabeça. A fêmea mais jovem estava relutante em partir e tudo que eu queria era sair desse planeta. Eu era um guerreiro sim, mas um guerreiro sozinho. Não sei se poderia contar com o macho de Antaron se algo desse errado. E ainda que ele decidisse me ajudar, seríamos apenas dois contra muitos, porque, com certeza, o rei naga tinha muitos com ele.

— Vovó, suas escolhas não são confiáveis! — a mais jovem protesta — Foi você quem trouxe o Miguel até mim e por pouco não fui empalada por pau de cobra…quem me garante que esse daí não vai se transformar em algo bizarro também?! — aponta para mim.

— Lígia, olha os modos…— a mais velha reclama.

— Pau?! É algum tipo de arma?! Não vi a naga armada…— acabo falando para a fêmea, que agora sei se chamar Lígia.

Imediatamente ela começa a tossir convulsivamente. Não estou entendendo o motivo dessa reação. Enquanto os outros me olham de forma estranha.

— E mais essa agora…não vou te explicar isso! — ela me fala, aparentemente zangada.

— Bom, então vamos sair logo daqui! A não ser que queira lidar com o rei naga, quando ele retornar com ajuda. — explico e Lígia se encolhe com uma expressão de nojo no rosto — E mais uma coisa: há possibilidade do rei naga ter lhe marcado com sua semente?! Você ingeriu?! Porque se o fez, conseguirá te rastrear aonde quer que você vá.

— Semente?! De planta?! — é o seu questionamento e a expressão em seu rosto chega a ser engraçada.

— Não é disso que ele está falando…é o equivalente a semem humano! — o macho ao seu lado explica e ela arregala os olhos como se fosse um animal pronto para saltar no pescoço de alguém.

— O quê?! Está sugerindo que coloquei o pinto dele na boca?! Você é maluco, cara…?! — esbraveja e continuo sem entender a razão disso.

— Fique calma, Jujubinha…

— Como calma, vovó?! Esse alien é sem noção… — ela brada.

— O que seria "pinto"?! — ouso perguntar, a ninguém em especial, mesmo entendendo que a situação está, um tanto, tensa.

— Porra! O que você tem entre as pernas! Caramba! — sua indignação parece extrapolar o limite do razoável.

— Ela está falando de um "falo"!— novamente o macho intercede.

E isso fica cada vez pior…

— Eu não sugeri nada disso, afinal para que você colocaria um falo na boca?? — tento me defender e vejo suas faces ficarem vermelhas, até mesmo suas orelhas. Isso não me parece um bom sinal.

— Idiota sem noção! Que tal fechar essa boca?! — grita comigo e só não vem para cima de mim porque a avó a segura pelo braço.

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