O REI DE NAGAH

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Pessoal, foi um capítulo feito às pressas por conta do tempo, mas feito com muito amor. Se acharem erros, avisem, por favor!

Hoje vou lhes apresentar o rei de Nagah.

Lembrem-se: vocês não gostam de cobras e têm medo delas.  Foco!🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Ah, me ajudem dizendo qual deles vocês querem como o rei Naga.
Só terei que mudar pequenos detalhes num dos capítulos, conforme for sua escolha.
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ANANTA (Rei dos Nagas)

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ANANTA (Rei dos Nagas)

Que fêmea seria tão especial para me fazer sair do planeta Nagah e atravessar muitas galáxias para estar com ela?! Seu nome é Lígia, uma pequena e atraente híbrida. Quando fiz negócios com os "raça cinzenta", não esperava que eles fossem tão incompetentes e não trouxesse minha companheira. E o pior de tudo, fossem derrotados por nativos, ciclo após ciclo, o que me obrigou a tomar providências e ir pessoalmente.

Logicamente, não podíamos fazer qualquer tipo de alarde, embora o planeta azul fosse um planeta de passagem e suas autoridades e até a população soubesse da existência de vida em outros sistemas solares, mesmo fazendo vista grossa, não podíamos abduzir humanos em seu território; era expressamente proibido pelas Leis da Confederação Galáctica Universal (LCGU), mas não é como se outras raças fossem totalmente obedientes às leis, ainda mais se tratando da nossa própria sobrevivência. Se não desobedecemos diretamente, achávamos quem os fizesse e é aí que entravam os "Cinzentos"; eles eram o claro exemplo da subversão e a única preocupação que tinham era lucrar e não ser pegos pelos confederados. Exterminá-los, decerto, seria uma tarefa inglória, já que estavam espalhados por todo o universo.

Chegando na Terra, descobri o porquê de ser tão difícil pegar minha fêmea. O local onde ela estava vivendo foi cercado por uma barreira de proteção atemporal e com sânscritos de aviso aos desavisados, utilizando  o código DNA dos cinzentos, o que não lhes permitia avançar até a casa. Era basicamente como ter um deles pendurado na frente da porta, avisando que não eram bem-vindos, só que com um poder de teletransporte por trás. Definitivamente, uma armadilha, que quando acionada os mandava para fora da barreira. Algo assim só seria possível se alguns deles fossem mortos e as tecnologias de barreira em seus corpos, extraídas, o que me leva ao questionamento seguinte: quem dentro da barreira seria tão poderoso para lidar com eles com armas arcaicas?!

Resolvi então me camuflar para obter respostas e graças à minha mutação, não é difícil me passar por um terráqueo. Só precisei me misturar aos cidadãos de negócios da cidade próxima à fazenda, meu alvo. Ao ter o primeiro contato com os moradores que habitavam com minha futura companheira, foi que entendi o porquê do fracasso dos mercadores. Havia um macho de Antaron entre eles e pelo que conheci dessa raça, eles são bastante perspicazes e poderosos, mas por sorte, o cheiro peculiar da minha raça, não foi detectado por esse macho, só não entendi a razão a princípio. Porém, após ver a marca exposta exposta em seu pescoço, percebi que é um exilado e uma vez afastado da atmosfera de seu planeta natal, seus poderes inatos serão afetados.

Um rei não deveria se arriscar tanto, mas dada a natureza da minha espécie em procriar, eu não poderia ficar parado vendo a decadência  da nossa taxa de natalidade. Então fiz o que julguei melhor para o meu povo, buscando fêmeas em outras espécies, para que as nossas não fossem sobrecarregadas por seu papel na sociedade. Elas mereciam bem mais que o peso da responsabilidade de manter nossa raça viva e forte.

Através de tratados, conseguimos muitas fêmeas, mas ainda não era o bastante e como não temos nenhum pacto com os governos da Terra, só nos restava comprá-las dos mercadores. Justamente por essa possibilidade, tínhamos humanas em Nagah e foi por isso que descobrimos sua capacidade superior de procriação, fato esse que foi suficiente para que essas fêmeas fossem bem quistas e respeitadas, sobremaneira, em nossa sociedade; inclusive, eram veneradas por seus machos.

Alguns humanos eram ambiciosos e quando tinham contato com outras raças, só pensavam no próprio benefício e foi assim que cheguei até minha pequena Lígia. Seus ancestrais haviam vendido sua própria genealogia para garantir riquezas sem limites, o que a anciã da família parecia não concordar, já que vinha lutando há décadas terrestres contra os mercadores, obrigando-me a vir aqui. O macho antaroniano era como uma fera de guarda ao seu serviço.
No entanto, tive uma grata surpresa ao conhecer a fêmea que, cedo ou tarde, se tornaria a rainha do povo Naga. Descobri que ela não era uma simples humana, mas uma híbrida.

Graças a anciã, de nome Kalliope, a aproximação do meu alvo foi facilitada e em pouco tempo me vi visitando-a em sua casa. A princípio, foi difícil me adaptar com os costumes dos terráqueos, mas aprendi rápido.
Ao entrar na habitação, fiz mais uma descoberta importante: a barreira atemporal tinha um foco específico nos humanos que entrassem ali. Não teve como passar despercebido a sensação de atordoamento que sofri e algo assim, certamente provocaria lapsos de memória nos seres da Terra. Então por que a anciã parecia imune?! Com certeza ela tinha um dispositivo que neutraliza os efeitos em seu corpo. Pensei. Mas então, para quem se destinava?! Ao ver Lígia tão de perto foi que percebi que ela era a razão de tudo.

Durante o tempo que estivemos juntos fui percebendo o quão alheia ela estava às coisas acontecendo em seu próprio planeta; era como estar vivendo num mundo projetado só para ela. Sem noção do que se passava ao redor, nem mesmo do tempo. Faz sentido ela pensar que é uma fêmea jovem recém saída da condição de filhote intermediário. Ela está sendo "apagada" dia após dia. Isso tudo para que eu não a pegue?! Estão fritando seu cérebro a troco de nada e nunca a machucaria e ela seria melhor tratada em meus domínios.
De fato, a anciã e o macho chamado Juan investiram em roubar os Cinzentos para ter em mãos a tecnologia responsável por tudo isso. Eles têm a minha admiração por esse feito.

Sabendo que meu tempo aqui estava se extinguindo, eu precisava dar o próximo passo. Já havia usado minha semente para marcar minha fêmea. Na verdade, isso foi só uma precaução que tomei, caso eles fossem rápidos o bastante para levá-la para longe de mim. Por isso, eu estava decidido a acasalar com ela, antes mesmo de torná-la minha rainha. Depois que o fizesse, ela provavelmente ficaria carregando minha prole e não poderiam mais negar entregá-la sob minha proteção. No entanto, as coisas não saíram como previsto. A fêmea mais velha era muito astuta e havia conseguido ajuda com o macho de ALL-ONE; então, cá estava eu fazendo uma perseguição intergaláctica.

Mesmo com todo temor, assim que os interceptei, tive que abrir fogo contra eles. Eu não queria que ela se ferisse, mas também não podia permitir que escapasse de mim. Como resultado, fui capaz de negociar sua rendição e o capitão da embarcação cumpriu sua parte e terminou entregando-a.
Sou um macho de palavra e os deixei em paz, conforme prometi. Até porque, eles não conseguiriam me seguir até Nagah, na atual situação de sua fuselagem.

Estranhamente, a fêmea tinha cheiros misturados com o do macho de Antaron. Será que ele ousou tocá-la?! Não! Não era isso! Os humanos têm costumes de abraçar e beijar as pessoas queridas, deve ter sido durante a despedida que ele impregnou seu cheiro nela. Além do mais, meu olfato já havia sido afetado pelo longo tempo na Terra e somente no meu planeta iria recuperá-lo à sua condição original. Portanto, não tinha condições de discernir claramente.

Agora eu tinha uma fêmea assustada a bordo e não havia necessidade de submetê-la aos meus desejos tão cedo. Ela precisava de tempo para se adaptar e isso era o mínimo que poderia lhe oferecer após tirá-la de sua família. Eu teria paciência, por isso, pedi  para a acomodarem no melhor alojamento e a deixassem em paz e à vontade. Em Nagah eu conseguiria conquistá-la.

Sinto-me feliz com esse pensamento…

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