Martins Rossi.
Eu estou sentado e olho pela janela. E eu penso.
Eu estou num beco sem saída.
Nesse momento eu não posso perder o controle majoritário da empresa . Violetta fez vinte dois anos e terminou a faculdade e deve sair de lá até o final desse mês e ela e a dona das maiorias das ações, pois essas pertenciam a mãe dela e passam agora tudo para ela.
Na época que a mãe dela morreu eu pensei que a Rita não tivesse feito testamento, mas ela fez e deixou tudo para a Violetta.
Que inferno. Ela se vingou de mim na filha.
Meus dois filhos Fabio e Matteo nasceram do meu primeiro casamento. Com a Rita eu so tive a Violetta.
E eu devia ter imaginado que depois que eu internei a Violetta no colégio interno a Rita iria arrumar um jeito de se vingar de mim.
Mas o que eu podia fazer na época?
Era isso ou mandar O Fábio ou o Matteo para a morte.
A morte do Hélio era necessária ele iria me denunciar pela morte daqueles sitiantes ele estava com remorso. Se ele fizesse isso eu estaria perdido.
Eu só não contava que a Débora estaria no carro com ele. Eu não queria a morte dela.
Eu saio do sofá e pego uma garrafa de whisky e encho um copo. E falo para mim mesmo - Eu não tenho opção.
Eu viro o copo de uma só vez na boca.
Com certeza, Stefano vai exigir que se cumpra o acordo que foi frito no passado.
E ele vai se casar com a Violetta e junto dela ele leva sessenta por cento da minha empresa. E a mãe dele ainda tem dez por cento. Ele se torna acionista majoritário. E eu um nada dentro da empresa que hoje sou o presidente.
Eu não posso permitir isso. Eu não lutei tanto para entregar o poder majoritário da minha empresa nas mãos de um Romano maldito.
Batem na porta. E me tiram dos meus pensamentos
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ANGEL
RomanceHoje com o advento da Internet milhares de pessoas mostram o que nao são no seu dia a dia. Elas postam fotos de uma alegria que as vezes só está presente no clik da câmera do celular. E algumas ao sair para o trabalho,para a faculdade ou para algum...