Capítulo 9 - O Primeiro Ministro De Mal-Morto

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Ooi, meu povo!

Esse começo de capítulo eu recomendo que escutem uma música.

Ela está na playlist do livro, para achar é só ir no Spotify e colocar meu nome de usuário @iamoneil, a playlist está lá.

Nome da música: Giorni Dispari
Canção de: Ludovico Einaudi

Lembrando que tem uma pasta no pinterest com os personagens. Meu usuário também é @iamoneil, caso não consiga achar, na minha conta do tt (httponeil) tem no fixado, ou, é só me mandar mensagem e encaminho.

Boa leitura!
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VINTE E CINCO DIAS ATRÁS

O tempo estava encantador em Mal-Morto.

O sol roçava as casas com seu toque simples e quente. O vento calmamente seguia por todas as ruas e construções, parecendo moldar o canto dos pássaros sobre as árvores e céu. As pessoas do lado leste da cidade pareciam seguir um ritmo confortável e rotineiro com o fim da tarde, ao contrário do caos persistente e recorrente do lado oeste.

Na grande casa do Primeiro Ministro, ele e sua esposa se deleitavam silenciosamente da companhia um do outro, junto a de seu pequeno filho. Toques de piano e violino preenchiam a casa e os ouvidos dos dois. Teriam contratado musicistas para que sempre tocassem e tivessem música percorrendo o ambiente.

Elisa, se encontrava sentada em uma pequena e fina cadeira de madeira. Seu longo e cheio vestido branco descansava sobre suas pernas e pés, suas mãos seguravam uma paleta e um pincel. Continha um avental colado ao corpo para que não manchasse o vestido tão delicado e provavelmente feito a mão.

Observava seu marido escrever uma carta e transmitia sua visão no quadro de tecido a sua frente. Suas mãos eram ágeis e firmes sobre o quadro mediano. Não parecia ter dificuldade para transmitir os raios de sol que entravam pela janela e tocavam o cabelo castanho do marido.

Se afastou um pouco, querendo ver todo o trabalho que teria feito. Sorriu orgulhosa. Sabia que tinha talento e não negaria seu dom. Cesarini retirou os olhos da carta e subiu à esposa, como se sentisse que ela havia terminado.

Elisa tinha um lindo rosto, um claro nariz rebitado, junto a olhos tão castanhos que se igualam a ambrosia, dando um lindo contraste com seu cabelo também castanho — mas escuro — e suas sardas. Era bonita, não poderia dizer o contrário, mas sua beleza não tinha nada além do comum.

Terminou de escrever as últimas palavras em sua carta e descansou o pincel em seu lugar de pertencimento. Elisa se levantou e novamente pareceu chamar por seu olhar e assim ele o fez. Ela tinha o quadro em mãos e com nenhuma dificuldade o colocou sobre um prego na parede à frente — que já estava em seu perfeito lugar. Provavelmente ela teria pedido a um criado que o tivesse colocado.

Ele continuou a observando. Seus passos balançavam o vestido que usava e não poderia negar que gostava de vê-la de costas. Ela se virou para ele e sorriu. Um sorriso perfeito que revelou suas covinhas nas bochechas.

— O que acha, meu marido? — Apontou delicadamente com as duas mãos para o quadro.

Cesar finalmente o olhou. Não tinha prestado atenção nele ainda. Não era uma desfeita, claro que não. Mas Outras coisas rodavam sua cabeça nos momentos que teriam acabado de sumir entre eles, mas ao ver o quadro, ele pode reencontrá-los novamente em sua expressão. Seu rosto continha o mesmo sentimento que sentia quando estava na cadeira.

Desejo: Uma história Pirata | História em mudança Onde histórias criam vida. Descubra agora