capítulo 4

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Luna se sentou-se perto da janela que ficava de frente ao caldeirão,ela estava lendo uns dos livros que havia na instante da tia.
- o que você tanto ler? - perguntou a tia.
- estou procurando uma mágica para tirar a senhora dai.
- fico aliviada de ouvir isso, não aguento mais fica trancada nesse espelho e não posso cuida de você estando trancada aqui.
- eu só vou está em perigo se eu sair dessa cabana.
A tia revirou os olhos.
- olha só, uma borboleta! - gritou a tia.
Luna desviou a atenção que estava no livro e se aproximou mais da janela.
- assim você vai assustar ela.
Mas luna a ignorou.
- ela se parece com aquela borboleta que você a esmagou.
- não foi culpa minha!
Luna se afastou da janela e começou a andar na direção da escada quando a borboleta a impediu.
- o que você quer? - perguntou luna a borboleta.
- ela não vai te responder - falou a tia.
Luna se virou e a encarou.
Ela se moveu de novo, mas a borboleta voltou a fica na frente do seu rosto.
- acho que ela quer te dizer alguma coisa.
- a senhora disse que ela não vai me responder.
- talvez não desse jeito, basta você pegar aquele frasco verde que está ali na instante - falou a tia, apontando para o frasco verde.
Luna pegou o frasco verde e voltou a olhar para a sua tia.
- o que isso faz?
- isso faz com que a gente entenda o que ela quer nos dizer.
Luna olhou para o frasco em sua mão e depois para a sua tia.
- só jogue uma gota em cima dela.
A borboleta estava bastante agitada, luna se aproximou da mesa e a borboleta a seguiu e pousou na mesa.
Luna jogou uma gota em cima da borboleta e esperou.
- quanto tempo isso demora?
- não muito.
Elas ficaram olhando para a borboleta.
- Acho que isso teve tá vencido - falou luna, dando as costas para a borboleta.
- finalmente eu encontrei vocês.
Luna se virou na mesma hora e ficou olhando assustada para a borboleta.
- você ouviu isso? - perguntou luna a tia.
A tia assentiu.
- é engraçado porquê a voz da borboleta é igualzinha a do seu mari...
Luna colocou a mão na boca e sua tia ficou paralisada.
- anthony?! - gritou as duas.
- é muito bom ver vocês também.
- mas.... como?
- pode primeiro de tirar daqui?
- claro.
Luna juntou as suas mãos e depois as separou e uma bola de luz saiu da sua mão e foi na direção da borboleta.
Luna se afastou e um grande redemoinho se formou e começou a ficar maior e maior até joga um homem para fora dele.
- você tá bem? - perguntou luna, depois que o redemoinho desapareceu.
- vou ficar - falou anthony.
Anthony era o marido da tia de luna, da última vez que luna tinha o visto foi no dia que mataram as bruxas, ele era um homem de cabelo branco e moreno.
A sua tia pro outro lado tinha os cabelos pretos mas com alguns cabelos brancos, e ela tinha a pele clara assim como luna.
- aonde está a minha esposa?
- ela está ali - apontou para o espelho.
- meu bem, você ainda está nesse espelho?
Ela assentiu.
Ele se sentou-se e luna pegou um copo de água para ele.
Luna se sentou ao lado dele e disse:
- eu quero saber como... você sabe.
- eu fui conversar com Olivia para resolver tudo, mas como vocês já devem ter percebido... eu não obtive sucesso.
- o que exatamente você conversou com ela? - perguntou a tia.
- eu falei pra ela que ela estava cometendo um erro de querer contar toda a verdade para aquele duque - ele olhou para sua esposa. - eu tentei fazer com que ela quebrasse o feitiço.. mas ela achou que eu não entendia os sentimentos que ela tinha por ele, disse que tinha que contar toda a verdade para ele, porquê ela sabia que ele não faria nada para machucá-la e nem machucar todos nós. Quando eu a questionei sobre o assunto de novo ela falou que já era tarde.. ela já tinha contado toda a verdade para ele e ele obviamente contou para o rei Nicolas.
- aquele velhote não tem nem o direito de ser chamado de rei - luna se levantou e olhou para anthony. - um rei de verdade não faria o que ele fez!
Anthony assentiu e continuou:
- ela se irritou e jogou um feitiço sobre mim, mas antes dela lança o feitiço ela falou: você vai ficar preso como uma borboleta para todo o sempre.
Luna andar de um lado para o outro.
- depois que eu fui transformado em uma borboleta.. a verdade é que eu não me lembro de muita coisa - ele passou a mão pelo o cabelo. - era como se eu estivesse dormindo e finalmente tivesse acordado e foi aí que eu vir luna na janela e vim para cá.
Luna colocou a mão dela sobre a dele e ele deu um tapinha amigável.
Ela se afastou e foi até perto da janela.
- já se passaram 18 anos, meu bem. - falou a tia.
- o quê?!
- luna e eu ficamos presas por 16 anos.
- e quem fez isso com vocês? Foi Olivia?
- não, foi a minha mãe - falou luna, ainda encarando a janela.
- eu fico feliz por eles ter feito isso...
- mas eu não - disse luna.
- luna.. - falou a tia
- eles não deveria ter feito aquilo, eu.... eu deveria ter morrido juntos com eles e todos que moravam aqui, não é justo, as pessoas morrendo e a gente não podia fazer nada para ajudar porquê ficamos trancadas naquele portal.
- ela fez isso para te salvar, luna - falou a tia. - sua mãe te amavam e não queria que você tivesse o mesmo destino que eles.. você tem uma vida inteira pela a frente e eles queriam que você encontrasse alguém que te ama e que você tivesse a oportunidade de ser mãe e...
- chega! - luna não se virou, não queria que ninguém visse as lágrimas que caiam em seu rosto.
- eu perdoo o rei - falou anthony.
Luna se virou boquiaberta.
- o quê?
- eu o perdoo - repetiu ele.
- você até pode ter perdoado ele, mas eu não!
- luna...
- você o perdoaria depois que ele fizesse isso com você? - luna levantou a manga do seu vestido e mostrou a marcar que havia no seu braço e anthony ficou horrorizado.
- o que foi isso? - perguntou ele.
A marcar no braço dela era em formato da letra B
- como luna?
- pelo o que parece ele convenceu zoe a ajudar ele.
Zoe era a única bruxa naquela floresta que possuía magia negra, ela era uma senhora com cabelo preto e cacheados e ela era morena.
- infelizmente é impossível de tirar essa marcar do braço dela.. isso é magia negra.
- você o perdoaria, anthony? - perguntou luna outra vez.
Mas ele não falou nada.
- foi o que eu pensei.
Luna subiu a pequena escada que tinha na cabana e foi até o quarto que era da filha deles, ela se deitou em umas das camas e chorou.

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