capítulo 39

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Hailey e sua família vão embora e levam abigail junto.
Todos os outros entram e deixam luna e ryan sozinhos na frente da casa.
- o que faz aqui? - perguntou luna sem rodeios.
- eu não me importo com nada, eu só quero ficar ao seu lado, e se isso significa que eu tenha que desistir de tudo, assim eu farei. Eu não me importo se eu morar em uma cabana no meio da floresta, se eu tiver você ao meu lado, tudo valerá a pena. Você é o meu lar.
Ela não sabia o que dizer, apenas ficou olhando para ele sem nem pisca.
- e a sua família?
- eles ficarão melhor sem mim.
- mas.. mas você mora em um castelo e eu..
- acho que esqueceu o que eu acabei de lhe contar - ele sorrir. - eu quero passar o resto da minha vida com você e mesmo que você não queira e me mande embora, eu não vou desistir de você, vou lutar por você até não ter mais forças, e mesmo que o mundo seja contra, se eu tiver você, valerá cada esforço.
- Ryan..
- eu te amo, luna.
Ela esperou por aquelas palavras a muito tempo, e não podia acreditar que finalmente tinha ouvido.
- eu te amo - disse ele novamente.
Com lágrimas no rosto, ela jogou fora todo o orgulho e as incerteza e final pôde falar sem medo.
- eu também te amo, ryan.
Ele rodou ela nos braços, estava com o sorriso gigantesco no rosto, e quando ele a solta ela não pôde deixar de perguntar.
- como chegou até aqui?
- eu tive uma ajuda - ele mostra o relógio.
- sophie.
Ele assenti.
- você tem certeza da decisão que está tomando?
Ele não respondeu, apenas segurou no rosto de Luna com as duas mãos e a beijou intensamente.

1 ano depois

Pedidos de socorro são ouvidos das masmorras e isso não a surpreendeu.
Cada grau de escadas que ela descia os gritos ficavam ainda mais alto.
Ao chegar no último grau ela viu ele amarrado a uma cadeira, na frente dele tinha uma outra cadeira e ela se sentou-se lá.
A única coisa que o prendia era aquela cadeira, ele não estava em nenhuma cela.
- está gostando?
O olhar enfurecido dele respondia a pergunta dela.
- o que você quer aqui?
- seu pai não lhe contou? - Luna sorriu. - ele tem medo de você destruir o reino, e por isso eu estou aqui.
- eu nunca faria isso.
- você disse que mataria todas as bruxas quando se tornasse rei.
- eu..
- me poupe das suas desculpas, sei que quer nós destruir, o seu pai está pensando no melhor para todos.
- o melhor para mim é ficar amarrado a essa cadeira? - perguntou Nicolas irritado.
- estou obedecendo as ordens do seu pai.
- desde de quando você obedece ordens?
- você tem razão, eu não obedeço ordens de ninguém, mas resolvi abrir uma exceção.
- meu pai não deveria ter chamado você, vai me matar assim como fez com a minha mãe e a minha vó.
- não foi culpa minha, eu disse que ela não ia conseguir tirar naja do espelho.
- você matou o meu irmão também!
- não existia criança.
- o quê?
- a sua mãe mentiu, não existia criança, aquela era uma gravidez falsa, acho que ela já suspeitava que tudo aquilo fosse acontecer, foi muito inteligente da parte dela, devo admitir, só que as mentiras nunca são a solução.
- você mentiu sobre quem era.
- sim, eu fiz isso, mas fiz para me proteger.
- seu marido sabe que você matou elas?
- sim - ela se levantar. - não é culpa minha se a sua mãe tentou tirar naja com magia negra, a junção das magias causou uma explosão e isso fez com que as duas morressem.
- nada disso teria acontecido se..
- ..se a sua vó não tivesse mentido.
Ele se mexe na cadeira tentando se soltar.
- tenha que admitir, você é mais esperto do que eu imaginava.
Ele levanta uma das sobrancelhas.
- quando se casou com Elizabeth - ela sorrir. - deve ser insuportável estar ao lado dela.
- não diga isso dela.
- verdade, você dois combinam muito.
Ela afasta a cadeira que estava na frente dele e caminha até chegar próximo dele.
- o que você vai fazer? - disse apavorado.
- não vai doer nada.
Luna entra na sala e apenas o rei está lá, ele estava de costas para ela, olhando para a janela.
- já fiz o que o senhor mandou.
Ele se virou para ela, no rosto dele havia uma expressão séria.
- não sei se fiz o certo em ter chamado você aqui.
Ela se aproxima ainda mais dele.
- o senhor fez isso pensando nas pessoas que moram na aldeia.
- e isso fez com que eu obrigasse meu filho a ser alguém que ele não é.
- com todo respeito, majestade - disse cautelosa. - o seu filho era uma pessoa horrível.
Ele fica em silêncio.
- embora o seu filho... o seu irmão..
- .. ele não é o meu filho, mas o considero como fosse.
- entendo.
- o que ia me dizer?
- nada, eu esqueci.
Ele assentiu.
- o que vai fazer com Elizabeth?
- o mesmo que você fez com Nicolas, se for para fazer, que seja com os dois... pode fazer isso?
- óbvio, não vai ser trabalho nenhum. - disse sorrindo.
- Luna.
- não vou machucá-la. - ela coloca uma mão no peito e a outra para cima. - eu prometo.

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