capítulo 9

9 2 0
                                    

- como ele está? - perguntou Anthony
- dormindo.
- você já deveria ter apagado a memória dele - falou a sua tia.
- eu vou fazer isso.
- como você sabe que luna ainda não apagou a memória dele? - quis saber Anthony.
- quando uma bruxa apaga a memória de alguém, um grande círculo de vento se espalha por todas as pessoas que já a conheceram.
- e as pessoas conseguem ver esse círculo?
- não, somente as bruxas ou qualquer outra pessoa que possua magia.
- então.... Todas as pessoas que já viram ou falaram com luna vão ser afetada também?
- sim.
- e a gente também vai se esquecer dela? - Anthony olhou aflito para luna.
- as pessoas que possuem magia não são afetadas - disse luna.
- você pode não entender agora, mas estou mandando você fazer isso para a nossa segurança - disse a tia.
- eu sei..
- ... E você sabe que ele pode contar a alguém que existe bruxas morando na floresta.
- eu já entendi.
Anthony segura a mão de luna e sorrir para ela.
- você sabe que eu odeio admitir quando ela tem razão... mas ela tem razão.
Luna baixou a sua cabeça triste, ela não queria apagar a memória dele, seria muito difícil para ela fazer aquilo.
Ela não o amava (eles se conheciam a pouco tempo) mas ela gostava muito dele, por mais insuportável que ele fosse, ela gostava de está ao lado dele.
Mas ela sabia que a tia tinha razão, ela não o conhecia o bastante para saber se ele iria contar para alguém, e ela não podia correr esse risco.
Não era só a sua vida que estava em jogo, e ela nunca se perdoaria se algo acontecesse com eles por culpa dela.
- espero não está atrapalhando - disse Ryan, descendo a pequena escada.
- de maneira alguma - disse Anthony, sorrindo para ele. - quer comer alguma coisa?
- não, eu não estou com fome - ele olhou para Luna e sorriu. - acho melhor eu ir para casa, os meus pais devem está preocupados.
- eu o acompanho - disse Luna.
Ryan saiu na frente de Luna e quando Luna se levantou ouviu sua tia murmura:
- você sabe o que tem que fazer.
Luna teria que tomar coragem para fazer aquilo, pois para ela não seria nada fácil.
Luna e Ryan comeram a andar um ao lado do outro sem dizer uma palavra até Ryan finalmente disse:
- eu nunca tinha visto uma mulher de calça.
Luna olhou para a calça que estava vestindo e sorriu.
- não gosto de usa vestido, eles são desconfortáveis.
- vocês devem ter muita liberdade.
- eu acho que não sobriveviria muito tempo na sociedade.. tem tantas regras.
- qual é a que você menos gosta?
- as mulheres começam a debuta muito novas e se alguma mulher não se casar logo são consideradas solteironas...
- as bruxas não se casam?
- sim, mas a maioria delas preferem liberdade.
- e você? - ele olhou para ela. - O que prefere?
- eu não sei.
Ryan perguntou mais sobre as bruxas e Luna contou como tudo aconteceu até o massacre acontecer.
- eu achei que existissem mais bruxas.
- a maior parte delas morreram, no total foram 7 bruxas e o meu pai - Luna cruzou os braços. - uma criança também foi morta.
Ryan tinha medo de contar a sua origem para Luna, ele sabia que ela iria fica com raiva se descobrisse que ele mentiu para ela, mas ele sabia que ela podia nunca mais olhar para ele se descobrisse que ele é neto do homem que matou a sua família.
Não tinha outro jeito, ele teria que esconder isso dela.
- por que entrou na floresta? - perguntou Luna.
- eu vi você vindo para cá sozinha e não é adequado uma mulher andar por aí desacompanhada. - diz. - e estava curioso para saber se realmente existiam bruxas na floresta... meu irmão insistia que ainda tinham bruxas morando aqui.
- ele não estava errado.
- eu sei, mas... - ambos pararam e ryan ficou observando ela. - ele se enganou em uma coisa.
- o que seria?
- as bruxas não são tão feias que nem ele dizia.
- isso era pra ser um elogio?
- as pessoas descreviam as bruxas como seres horripilantes.
Luna sorriu.
- somo bruxas vaidosas - brincou Luna.
Ambos riram.
- você viu que tipo de cobra era?
- era uma naja... por quê?
- por nada.
Ryan continuava a observar Luna enquanto eles continuavam caminhando, ela estava de cabelo solto, os cachos do cabelo dela era magnífico.
Ela estava de calça preta com uma blusa branca com mangas longas e com uma capa preta.
Se a perfeição estivesse nome se chamaria Luna.
- chegamos - disse ela.
Ryan olhou em volta, mas eles não estavam nem perto da ponte.
- na verdade, estamos bem longe.
- esse é o meu limite - disse ela. - se você seguir em frente vai encontrar a ponte.
- posso te perguntar uma coisa?
Luna assentiu.
- eu me tornei monstro?
- eu não entendi.
- você disse que preferia passear com um monstro ao invés de passear comigo.
- isso não foi um passeio.
- chame do que você quiser, Luna - disse ele, sorrindo.
- adeus, Ryan.
- até logo, Luna.
Ele começou a caminhar, mas parou quando ouviu ela chamar o seu nome.
Ele se virou e ela correndo até onde ele estava.
- você andar muito rápido.
Ele riu.
- isso vai ser mesmo um adeus - disse ela.
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Luna o beijou, ela colocou as mãos em seu rosto e o beijou, ele segurou na cintura dela e o círculo de vento se formou no meio deles, apagando a memória de Ryan e de todos que já conheceram Luna.

                                ☆

- Ryan? - chamou seu pai.
Ryan estava atravessando a ponte.
- o que você estava fazendo na floresta?
Ryan olhou para a floresta que estava atrás dele.
- eu não sei, eu não me lembro.
O pai de Ryan olhou para ele sem entender nada.
- é melhor voltamos para o castelo, sua mãe estava preocupada com você.
Ryan assentiu.
- espero que você não tenha ido para a floresta em buscar de alguma bruxa.
Ryan riu.
- não existem bruxas, pai - disse Ryan. - eu seria um tolo se estivesse a procurar de uma bruxa.
- eu sei, mas não diga isso para o seu irmão.
- ele me mataria se soubesse que eu falei isso.
Arthur assentiu.

matem a bruxa! Onde histórias criam vida. Descubra agora