capítulo 22

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Luna andava sozinha, em direção ao castelo, quando chegou perto dele, lançou um feitiço em si mesma, que a fez ficar invisível, assim seria mais fácil entrar e sair do castelo sem ser vista, ela estalou os dedos e estava no salão de festa, era o único lugar do castelo que conhecia.
Subiu as escadas, mas havia dois caminhos, ela decidiu ir pelo caminho direito, subiu mais algumas escadas e começou a procurar nas portas que ela encontrou no meio da caminho. Uma porta estava entreaberta, ela observou que tinha velas acesas lá, ou alguém havia esquecido de apagar ou havia alguém ali. Não demorou muito pra ela começar a ouvir vozes.
- você ainda está com esse diário nas mãos? - perguntou Ryan. - você já leu tudo que o nosso avô escreveu.
- você precisar entender que eu não vou descansar até encontrar aquela maldita bruxa que matou o nosso avô.
luna revirou os olhos.
- nosso avô diz alguma coisa sobre ela?
- não, mas acho que a memória dele foi apagada.
- se a memória dele realmente tivesse sido apagada, por que ele ainda se lembra dela? - Ryan levantar as sobrancelhas. - você não acha isso estranho?
- de que lado você está?
- eu estou apenas dando a minha opinião.
Nicolas se levantar.
- eu vou matar aquela bruxa com as minhas próprias mãos - ele sair da sala e ela seguiu, ele foi até a última porta do corredor.
Ele segurava uma vela na mão, entrou no escritório e colocou o diário na última gaveta, ele se virou e passou bem pertinho de luna, ela teve que segurar a respiração, embora ele não pudesse vê-la, ele ainda poderia senti-la ali.
Ele sair e fecha a porta, luna vai até a mesa, juntas as mãos e coloca uma bolinha de luz em cima da mesa. Ela retira o diário e o coloca ao lado da bolinha e se sentar na cadeira do escritório.

Bruxas
A pouco tempo soube que existem bruxas morando na floresta, ao todo são 8 pessoas, dois homens, cinco mulheres e uma criança.
Mas existem uma delas, ela é a mais perigosa de todas e é a primeira que deve ser morta. Não vou deixar que essas pessoas continuem vivas.
Essas bruxas são perigosas, fingem ser da alta sociedade para enganar todos, e eu não posso permitir isso.
Eu não sabia que bruxa era a mais poderosa, apenas sabia que ela morava na floresta e nada mais.
A primeira bruxa estava sentada sozinha no chão, mandei um dos meus homens abordá-la por trás enquanto a gente iria atacar por frente. Quando ela nós viu ficou assustada e quis correr, mas o guarda a segurou, cheguei perto dela e passei a minha mão em seu rosto, se ela não fosse uma bruxa iria ser umas das minhas vítimas (é assim que eu gosto de chama as mulheres que passam a noite comigo).
Mandei dois guardas segurarem ela e a levamos juntos até as outras bruxas, ao chegar lá, vimos a bruxa que me ajudou, acho que o nome dela era zoe ou algo assim. Ela se aproximou com um ferro em uma mão, na ponta do ferro tinha a letra B e na outra mão estava com um caldeirão pequeno, ela colocou o ferro dentro do caldeirão e depois me entregou, eu mandei que um dos guardas levantasse a manga do vestido dela e aproximei o ferro de seu braço e ela gritou, isso fez com que as outras bruxas saíssem de suas casas e se aproximassem.
A bruxa que os guardas estavam segurando começou a se mexer, ela conseguiu se soltar, mas passou a mão dela no meu braço, uma marca brilhante verde ficou lá e depois desapareceu.
A bruxa que me ajudou olhava triste para a outra que estava chorando perto dos seus pais, aproveitei que ela não estava vendo e joguei o caldeirão em cima dela. Todos que estavam lá viram a mulher se desmanchando, até cair, só os ossos no chão.
Existiam 8 pessoas, mas apenas 5 foram mortas, soube que a primeira bruxa é a mais perigosa de todas elas e que ela me lançou um feitiço de morte, no momento que ela retornar eu vou estar morto.
Se está lendo esse diário significa que eu morri, faça justiça por mim, matem a bruxa!

Luna colocou o diário em cima da mesa, colocou as duas mãos no rosto, tinha tantas perguntas, ela gostaria de poder reviver aquele velho e exigir que ele contasse toda a verdade, só para depois matar ele outra vez. Ela sabia que se isso acontecesse Ryan nunca mais falaria com ela, ela não se importava mais, ela queria o amor dele, mas o que ela mais gostaria naquele momento era vingança.
Ela olhou para o diário em cima da mesa, mas o diário não estava na mesma página.

Vítimas
Hoje tive relações com uma das criadas que tem aqui no castelo. Minha esposa, alicia, que a contratou pessoalmente, achei um exagero da partir dela, uma rainha não faz esse tipo de coisa, porém, quando eu a vi fiquei interessado nela.
Eu e a minha esposa dormiam em quartos separados, a nossa relação não era mais a mesma, não fiquei triste com isso, nunca estive sozinho.
Mandei a nova criada me trazer uma bandeja de comida, eu estava a esperar dela e quando ela bateu no meu quarto, deixei que ela entrasse e colocasse a bandeja na mesa, pensei em puxar o braço dela, mas a bandeja ia cair e fazer barulho. Depois de colocar a bandeja na mesa ela começou a andar em direção a porta mais eu a fechei, ela ficou assustada e começou a protesta, mas eu não me importei. Joguei ela em cima da minha cama, ela não era alguém fácil, começou a se debater embaixo de mim, tirei toda a roupa dela e me aproveitei da melhor maneira possível, joguei algumas moedas para ela na cama, isso fazia com que eu me sentisse menos culpado. Quando eu terminei eu a deixei ir, ela pegou suas roupas e foi embora sem nem ao menos olhar para mim.
No outro dia eu iria pedir para ela me levar outra bandeja de comida, mas minha esposa me disse que uma criada foi até o quarto dela e a encontrou morta, ela tirou a própria vida com uma corda em seu pescoço.
Eu me senti mal por ela, porém depois de dois meses o meu filho anunciou que iria se casar, a jovem era bonita e muito elegante.
Ela foi a minha próxima vítima, logo após a lua de mel dos dois, o meu filho teve que resolver algumas assuntos na cidade, insistir para que ela ficasse e ela ficou. Ao contrário das outras, com essa eu não deixei nenhuma moeda, ela era esposa do meu filho e eu deveria ter a oportunidade de tê-la na minha cama também, só que alguns meses depois, ela ficou grávida e pela minhas contas não tinha como o filho ser de Arthur. Quando o bebê nasceu o meu filho insistiu de colocar o meu nome na criança, a esposa dele não gostou, ela não falava mais comigo e nem olhava mais para mim, mas ela iria fazer tudo o que eu queria, porque ela é minha.
Quando ela engravidou de novo, eu não poderia fazer nada com ela, não queria que ela perdesse a criança por minha culpa, dessa vez, a criança era do meu filho, sei disso porquê eles viajaram juntos por 5 meses, não tinha como ser meu.
A mãe dela veio até o palácio exigindo que eu parasse de se aproveitar da filha dela, então eu decidi fazer um acordo com ela e fazer com que ela fosse a minha amante e ela concordou, mas com esse acordo eu não poderia mais tocar na filha dela, precisei ainda mais dela depois que minha esposa morreu, se ela queria tanto projete a filha, então deveria fazer tudo que eu quisesse.

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